sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quais os maiores desastres tecnológicos de 2012?

O ano de 2012 está a chegar ao fim. Foram 365 dias de acontecimentos e novidades que marcaram a Internet e todo o mundo tecnológico que a envolve.

Por norma nestas alturas fazem-se as lista de eventos mais marcantes pela positiva, mas não podem ser ignorados aqueles que também deixaram marcas, mas pelas razões opostas.

Por isso apresentamos a lista dos acontecimentos que marcaram 2012 pela negativa.


A lista apresentada traz os momentos, situações e dispositivos que tinham tudo para ser casos de sucesso e que acabaram por se revelar desastrosos ou sem qualquer expressão positiva.

Esta lista não é longa, mas todos os apresentamos tiveram um impacto grande no mundo tecnológico em 2012.

MegaUpload



O ano começou com a chegada da noticia bombástica do fecho do MegaUpload por parte das autoridades Americanas e com o arresto dos bens e prisão do seu proprietário Kim DotCom.

O mediatismo desta acção fazia prever um desfecho breve e a conclusão deste caso em poucos meses. A verdade é que o caso tem-se arrastado desde o seu início e cada vez mais tudo aponta para que nunca se chegue a qualquer final.

Entretanto o próprio Kim DotCom resolveu dar uma volta aos serviços que oferecia e está a preparar para o inicio do próximo ano o lançamento do serviço Mega, que vai englobar, para além da partilha de ficheiros, um serviço de música (MegaBox) e outras componentes ainda não apresentadas.

Mapas da Apple


O anuncio da Apple de incorporar no iOS 6 o seu próprio sistema de mapas veio deixar muitas interrogações aos utilizadores deste sistema operativo e dos correspondentes dispositivos.

Depois de anos a fio a usar o serviço de mapas da Google a mudança poderia trazer muitas funcionalidades e mudanças interessantes. A Apple sempre foi conhecida por fazer bem e inovar. Não se esperava menos para o seu serviço de mapas.

Infelizmente a realidade foi bem diferente e o novo serviço de mapas revelou-se um verdadeiro fracasso. Foi de tal ordem que o próprio Tim Cook teve de vir a público pedir desculpas aos utilizadores e comprometer-se que para breve surgiriam melhorias substanciais e que resolvessem de vez todos os problemas.

As melhorias começaram a surgir mas ainda não conseguem colocar este serviço ao nível do que o que a Google oferece. Ainda para piorar o problema, a própria Google conseguiu publicar a sua versão dos mapas para iOS, o que levou muitos utilizadores a abandonarem, dentro do possível o serviço de mapas da Google.

Entrada em bolsa do Facebook


O sucesso do Facebook é um facto inegável por todos. A maior rede social do planeta pretendeu este ano passar a estar cotada em bolsa e todos esperavam que este passo viesse dar uma maior projecção à rede e auxiliar na angariação de fundos. Em resumo, o Facebook ia crescer como empresa e como entidade.

O pior veio no próprio dia em que foi lançada em bolsa. Todo o crescimento acabou por se revelar nulo e as acções acabaram a valer menos do que o valor de entrada em bolsa.

O próprio Mark Zuckerberg foi acusado de tentar ganhar dinheiro de forma ilegal com este processo, mas nunca foi conseguida uma prova cabal e que o indiciasse.

Era apenas passageiro, argumentaram muitos, mas a verdade é que a posição do Facebook em bolsa nunca passou pelo impacto que se esperava.

BlackBerry 10


A BlackBerry tem andado pelas ruas da amargura. Depois de em 2011 ter tido sérios e graves problemas nos seus serviços, esperava-se que o ano de 2012 fosse o ano da retoma daquela que foi uma das maiores empresas de dispositivos móveis e a que melhores serviços apresentava.

As noticias começaram mal com a possibilidade de venda da divisão de dispositivos móveis, o que acabou por não se concretizar.

Toda a esperança assentava no BlackBerry 10 e nos novos modelos que fariam uso deste novo sistema operativo.

O anos de 2012 passou e nada mudou. As última noticias dão como certo o lançamento do BlackBerry 10 para Janeiro, mas até à data são apenas certezas da própria empresa, nada de concreto veio ainda a público.

PS Vita


A nova consola portátil de jogos da Sony era uma as promessas do ano. Prometia uma revolução na forma como jogamos e como usamos as consolas.

Veio a público mas na verdade os seus números de vendas decepcionaram!

Vários factores foram apontados, mas na verdade a PS Vita não foi o sucesso que a Sony pretendia e que todos esperavam.

Instagram


A compra do Instagram pelo Facebook veio relançar o mercado e mostrou que, por um lado estava garantida a integração deste serviço na maior rede social do planeta e por outro que o Facebook estava no mercado para incorporar novo e melhores serviços na sua rede.

Se tudo estava bem encaminhado acabou por se desmoronar no final do ano com a inclusão das novas regras de utilização deste novo serviço. A imposição de regras sobre a posse das imagens enviadas para este serviço e a possibilidade de venda destas pela Instagram deixaram os utilizadores revoltados.

A resposta foi que nunca pensaram fazer isso, mas a verdade é que as regras assim o permitem! Foi este o canto do cisne deste excelente serviço ou apenas a inerência de estar integrado no Facebook?

Nokia PureView


A tecnologia PureView da Nokia prometeu mudar a forma como as imagens que fotografamos nos nossos telefones móveis. Prometia Megapixeis que a concorrência não conseguia atingir, sem recorrer a lentes especiais ou outros artefactos.

Mas a verdade é que a demonstração desta tecnologia no vídeo de apresentação do Nokia Lumia 920 veio mostrar uma verdade inconveniente. Afina todas as imagens, que eram apresentadas como tendo sido capturadas por um Lumia 920 foram na verdade feitas com uma câmara de alta qualidade…

Não são certamente os únicos a fazê-lo, mas tiveram o azar de ser apanhados… e o descrédito no PureView foi imediato…

Google Nexus Q


Na Google I/O deste ano, entre muitos equipamentos apresentados, surgiu algo de completamente diferente. O Nexus Q, um dispositivo multimédia inovador e revolucionário iria mudar as nossas salas e traria a linha Nexus para as nossas casas.

Desde essa data nada mais se soube do Nexu Q e nem tão pouco foi colocado à venda.

Foi este um projecto que nasceu para ser terminado? Será que algum dia verá a luz do sol?

Isto apenas a Google poderá dizer, mas não se prevêem grande planos para este dispositivo que, no mínimo, é diferente!

Demasiado avançado para a sua época? Provavelmente não.

Motorola


A meio do ano a Google voltou a ir às compras. Desta vez foi “apenas” a Motorola. Foi esta a forma da Google libertar-se das amarras que a prendiam às empresas de construção de dispositivos móveis e poder fazer crescer o Android para onde pretendia.

Esperava-se que a Motorola fosse a frente da investida da Google e do Android.

A verdade foi completamente diferente e hoje a Motorola e uma sombra do que se esperava que fosse.

A grande investida da Google e do Android tem passado despercebida e nem se vêem grandes planos para o futuro.

Terá sido esta compra apenas uma jogada para ter acesso a patentes e a poder fazer uma guerra mais aberta contra todos os processos da Apple.

Microsoft Surface



A chegada do Windows 8 trouxe consigo alguns extra bem apetecíveis. Não foi apenas o Winows Phone 8 e todos os dispositivos que poderiam correr o sistema operativo da Microsoft.

A Microsoft resolveu investir mais algum dos seus activos e desenvolveu o Surface. Este tablet, nos seus diferentes sabores (Pro e RT) prometiam ser, em primeiro lugar, o cavalo de batalha da MS no mercado dos tablets e, em segundo, a mostra do que se poderia fazer com o Windows 8.

Provavelmente por culpa da concorrência e da sua posição já dominante no mercado, o Surface nunca foi um caso de sucesso. Alguns problemas foram diagnosticados e corrigidos, mas não foram suficientes para dar a volta ao problema.

O próprio modo de venda do Surface foi diferente e a MS viu-se obrigada a alargar a sua venda ao retalho e às grande superfícies.

Será que o Surface conseguira encontrar o seu espaço e crescer no mercado ou será mais um equipamento para morrer lentamente?

Estes são os casos de insucesso que encontrámos ao longo do ano. Alguns tiveram mais impacto que outros, mas todos marcaram o ano tecnológico e vieram mostrar que nem sempre as certezas e as convicções podem ser eternas e garantidas.

Fonte: Pplware

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