Os críticos têm razão. Passos Coelho devia ter deixado o lugar de presidente da AR para um dos barões do PSD, ou pelo menos a alguém experiente. Mas não. Pela primeira vez o presidente de um grande partido, do partido mais votado, decide dar o lugar a um independente, sem que para tal tenha havido um compromisso político. E o que fazem os partidos? Chumbam o nome. Alguém estranha?
A rejeição de Nobre foi uma nítida derrota para a coligação PSD/CDS.
Se for bem aconselhado, Passos apresentará hoje um candidato consensual, assumirá que Nobre não foi eleito porque o hemiciclo assim o decidiu e apressar-se-á a arrumar o assunto afirmando que o país não tem mais tempo a perder com estas questões.
E a página virar-se-á, porque no actual contexto a opinião pública quer ver o país avançar, seja para que lado for.
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