terça-feira, 31 de maio de 2011

O robô e a máquina de propaganda

José António Saraiva


A máquina do Governo dispõe de uma redacção que ataca os artigos e os colunistas considerados hostis.

Muitas vezes fala-se da ‘máquina de propaganda’ do Governo socialista. Mas nunca houve uma tentativa séria de investigar como funciona, que métodos utiliza, quantas pessoas envolve, quem a dirige, etc.

Vou dizer o que sei.

Essa máquina desdobra-se por várias frentes. Tem uma espécie de redacção central, que funciona como a redacção de um jornal, cuja missão é fazer constantemente contra-propaganda. Dispõe de um blogue chamado Câmara Corporativa (http://corporacoes.blogspot.com) e está permanentemente atenta a tudo o que se publica, desmentindo as notícias consideradas negativas para o Governo.

Além disso, critica artigos de opinião publicados nos jornais, rebatendo os argumentos e, por vezes, ridicularizando ou desacreditando os seus autores.

Mobiliza pessoas para intervir nos fóruns tipo TSF que hoje existem em todas as estações de rádio e TV.

Selecciona na imprensa internacional notícias, artigos ou entrevistas favoráveis ao Governo português e põe-nos a circular entre jornalistas e colunistas ‘amigos’.

É por esta última razão que vemos às vezes opiniões publicadas em obscuros órgãos de comunicação estrangeiros citadas em Portugal por diversas pessoas como importantes argumentos.

Outra vertente são as relações com jornalistas. Há uma rede de jornalistas ‘amigos’ e a coisa funciona assim: um assessor fala com um jornalista amigo e dá-lhe determinada informação. Chama-se a isto ‘plantar uma notícia’ – e todos os Governos o fazem. Só que, uma vez a notícia publicada, às vezes com pouco destaque, os assessores telefonam a outros jornalistas e sopram-lhes: «Viste aquela notícia no sítio tal? Olha que é verdade! E é importante!». E assim a notícia é amplificada, conseguindo-se um efeito de confirmação.

Umas vezes as notícias plantadas são verdadeiras, outras vezes são falsas. O Expresso, por exemplo, chegou a publicar em semanas consecutivas uma coisa e o seu contrário. Significativamente, o que estava em causa era Teixeira dos Santos, que o PS queria queimar.

E constata-se que as notícias desagradáveis para a oposição têm mais eco do que outras. Veja-se a repercussão que teve uma carta de António Capucho publicada no SOL, que era um documento interessante mas não tinha a relevância que acabou por ter. A máquina de propaganda amplifica as notícias que interessam ao Governo.

Em seguida, os comentadores colocados pelo PS nos vários programas de debate que hoje enxameiam as televisões repetem os argumentos convenientes. José Lello, Sérgio Sousa Pinto, Emídio Rangel, Francisco Assis, etc., repetem à saciedade, às vezes como papagaios, as mesmas ideias. E mesmo António Costa, na Quadratura do Círculo, um programa de características diferentes, não foge à regra: nunca o vi fazer uma crítica directa a Sócrates. Mas vi-o fazer uma crítica brutal a Teixeira dos Santos, na tal altura em que começou a cair em desgraça.

As únicas situações em que as coisas fugiram do controlo da máquina socrática foram os casos Freeport e Face Oculta. Só que aí era impossível abafá-los. E para os combater foram lançadas contra-campanhas, como expliquei noutros artigos. E houve pessoas que pagaram por isso.

A par das relações com os jornalistas, que se processam diariamente, há outro aspecto decisivo que passa pelo controlo dos principais meios.

A tentativa de comprar a TVI falhou, mas José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes foram afastados e a orientação editorial da estação mudou. José Manuel Fernandes foi afastado do Público, e a orientação do jornal também mudou. Medina Carreira foi afastado da SIC. O SOL foi alvo de uma tentativa de asfixia. E estes são apenas os casos mais conhecidos.

Por outro lado, o Governo soube cultivar boas relações com os patrões dos grandes grupos de media – a Controlinvest, a Cofina e a Impresa –, também como consequência das crises financeiras em que estes se viram mergulhados.

Podemos assim constatar que, das três estações de TV generalistas, nenhuma hoje é hostil ao Governo. A RTP é do Estado, a TVI – que era muito crítica – foi apaziguada, a SIC tem--se vindo a aproximar do Executivo. Ora isto é anormal na Europa. Em quase todos os países há estações próximas da esquerda, há estações próximas da direita, há estações próximas do Governo, há estações próximas da oposição. Em Portugal é diferente.

Ainda no plano da contra-propaganda, já falei noutras alturas da técnica do boomerang. Como funciona? Quando alguém da oposição (regra geral, o líder do PSD) diz qualquer coisa passível de exploração negativa, toda a máquina se põe a mexer para usar essa ideia como arma de arremesso contra quem a proferiu.

Passos Coelho diz que quer mudar certas regras na Saúde – e logo Francisco Assis, Silva Pereira, Vieira da Silva, Jorge Lacão ou Santos Silva, os gendarmes de serviço, vêm gritar: «O PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde!». Passos Coelho diz qualquer coisa sobre as escolas públicas e as privadas – e lá vêm os mesmos dizer: «O PSD quer acabar com o ensino público gratuito!». Passos Coelho diz que quer certificar as ‘Novas Oportunidades’ – e os mesmos repetem: «O PSD ofendeu 500 mil portugueses!». E, no final, todos dizem em coro: «O PSD quer acabar com o Estado Social!».

Passos Coelho não soube lidar com isto de início. E, perante estes ataques, acabou muitas vezes por bater em retirada. Propôs uma revisão constitucional e recuou. Outras vezes explicou-se em demasia. E com isso deu uma ideia de impreparação e falta de convicção, que só recentemente conseguiu corrigir.

Mas a máquina não fica por aqui. Tem muitas outras frentes de combate. Os assessores do primeiro-ministro organizam dossiês para cada ministro, dizendo-lhes como devem reagir perante o que diariamente é publicado na imprensa. Assim, bem cedo pela manhã, um assessor telefona a um ministro, faz-lhe uma resenha da imprensa e diz-lhe o que ele deve responder a esta e àquela pergunta.

Claro que há ministros que não aceitam este paternalismo. Que querem ter liberdade para responder pela sua cabeça. Mas esses ficam logo marcados. Admito que Luís Amado não aceite recados, estou certo de que Campos e Cunha não os aceitou, Freitas do Amaral também não. Mas a maioria dos outros aceitou-os ou aceita-os, até para tranquilidade própria: assim têm a certeza de não cometer gaffes e não desagradar ao primeiro-ministro.

E já não falo nos boys colocados em todos os Ministérios e em todas as administrações das empresas públicas e que funcionam como correias de transmissão da opinião do Governo. Rui Pedro Soares é o caso mais conhecido. Mas obviamente não é o único. Eles estão por toda a parte. Muitas vezes nem têm posições de grande relevo. Mas o facto de se saber que são os porta-vozes do poder confere-lhes importância acrescida, porque as pessoas receiam-nos.

Como resultado de tudo isto, muita gente, mesmo dentro do PS, tem medo. Evita falar. No congresso socialista, que mais parecia um encontro da IURD, vimos pessoas respeitáveis participar alegremente na farsa sem um gesto de distanciação. Chegou a meter dó ver António Costa, António Vitorino, o próprio Almeida Santos, envolvidos naquela encenação patética.

Que foi produzida como uma super-produção, com sofisticados meios audiovisuais. Quando Sócrates começou a proferir a primeira das três últimas frases do seu último discurso, uma música ‘heróica’ começou a ouvir-se baixinho. E foi subindo, subindo de tom – e quando Sócrates acabou de falar a música estoirou, as luzes brilharam, não sei se houve fogo preso mas podia ter havido, choveram flores, foi a apoteose.

Quem dirigirá esta poderosa e bem oleada máquina de propaganda e contra-propaganda?

Haverá certamente um núcleo duro, ao qual não serão alheios aqueles que dão a cara nos momentos difíceis: Francisco Assis, Jorge Lacão e os três Silvas: Vieira da Silva, Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira.

Há quem fale numa personagem misteriosa, sibilina, que não gosta dos holofotes e que dá pelo nome de Luís Bernardo. Actualmente é assessor de Sócrates, antes foi assessor de Carrilho na Cultura. Pedro Norton, actual número 2 da Impresa e seu amigo, diz que ele é «o homem mais inteligente que conhece».

Acontece que uma máquina política pode ser muito boa, pode estar muito bem oleada, pode funcionar na perfeição, mas tem sempre um ponto fraco: depende em última análise da performance de um homem.

Durante anos essa performance foi quase perfeita – por isso chamei a Sócrates um ‘robô político’. Ora esse robô, agora, começou a falhar. E a derrota televisiva perante Passos Coelho pode ter posto em causa toda a engrenagem. O robô engasgou-se, exaltou-se, esteve à beira de colapsar.

E quando isso acontece não há máquina de propaganda que valha.

Protectorados ou "colónias"? A Grécia como exemplo

Camilo Lourenço

A União Europeia meteu-se com gente pouco séria e está dividida entre deitar alguém borda fora ou forçar uma mudança de vida.
O elo mais fraco é a Grécia, e Portugal vem a seguir (a Irlanda é outra história). Qualquer das opções tem custos. Enormes. Vejamos a expulsão. Uma união monetária é um casamento sem dissolução: no dia em que alguém sair, os "abutres" correrão atrás da presa seguinte. É por isso que alguns governos, com a Alemanha à cabeça, (ainda) desafiam a ira dos eleitores para segurar a Grécia.

Como a expulsão é perigosa, embora não esteja afastada, a União quer mudar a Grécia. Nem que seja a pontapé. Vide a ameaça de que a próxima tranche do FMI pode não chegar... E o aviso da comissária grega de que o país pode saltar do euro. Como estas ameaças não amoleceram a direita grega, ontem chegou novo aviso. No "FT": as privatizações podem ser entregues a entidades externas (se os gregos não vendem o extenso sector público, alguém tem de o fazer...) e a própria cobrança de impostos pode ser assegurada por organismos internacionais (experimente fazer compras na Grécia e fica a saber tudo sobre fuga aos impostos).

O que se está a preparar para a Grécia vai muito para além da ideia de "protectorado"; é uma "colonização". É injusto? Não: se quem mantém os gregos à tona é a União, porque não há-de ela tomar decisões por eles? Federalismo é isso mesmo. Como dizia o ministro das Finanças holandês, "não é altura para sensibilidades".

Surpreendido, caro leitor? Não esteja... E vá-se preparando. Se daqui a um ano não tivermos respeitado o calendário da troika, seremos nós a passar por isto.

Porque não vou votar SÓCRATES!!! (7)

Instaurou em Portugal um regime em que a classe política enriquece às custas do Estado e das suas empresas públicas. Há administradores de empresas do estado em falência técnica que ganham 14 mil euros por irem a uma reunião mensal.
Já para não falar de assessores que ganham mais que ministros...

Manual de ilusionismo



Aprenda a montar o comício mais pequeno do mundo.

No final Sócrates elogia a máquina de propaganda e mais uma "grande" mobilização.

Durante o comício o led wall transforma-se num espelho que "duplica" os apoiantes.

Sócrates é um ilusionista!

Via aba de Heisenberga. Vale a pena seguir o link e ver o que os media disseram deste comício.

Dividocracia - Debtocracy


Debtocracy International Version por BitsnBytes

Este é um vídeo feito pelo público, fique descansado, não vai ver este vídeo aparecer nos media tradicionais.

Quando estiver a ver o vídeo, clique na imagem igual à que se mostra ao lado, para obter legendas em português.

Fonte


segunda-feira, 30 de maio de 2011

A campanha...



Porque não vou votar SÓCRATES!!! (6)

Agora diz-se que tem de haver união entre os partidos para salvar o país, branqueando e incluindo num governo o responsável pela destruição económica de Portugal. Seria como convidar Oliveira Costa para ajudar a salvar o BPN.

domingo, 29 de maio de 2011

Desabafos...

Acabei de ouvir o Marcelo e fiquei muito preocupado com tudo o que vamos ter que cumprir já nos próximos meses! E a campanha continua nos moldes em que todos vemos... Parece que tudo isto é uma festa, quando a realidade é bem diferente. Porque é que não foi dado conhecimento das alterações ao acordo, quando as mesmas são importantíssimas e relevantes?
Não, é preferível continuarmos todos a fazer de conta que não vai acontecer nada...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

As canções do século passado (3)

Genesis - Carpet Crawlers


Porque não vou votar SÓCRATES!!! (5)

O facto de terem que ser os estrangeiros a dizerem o que deve ser feito para equilibrar as contas públicas devia ser a suprema humilhação para a incompetência de Sócrates, mas “para quem não tem vergonha todo o mundo é seu”.

Composições da 4ª classe de adultos (1963)

A MINHA CASA
Gosto muito da minha casa, pois é lá que vivo com a minha patroa e é lá que fiz os meus filhos. Assim que saio do meu trabalho, vou logo para casa. O operário de hoje já não vai para a taberna embebedar-se e dar-se com esses gajos depois quando chigavam a casa davam porrada nas mulheres e se calhavam fazerem filhos nessa altura vinham doentes.


A CAÇA
A casa é um disporto. Para casar é preciso licença. Pode-se casar de duas maneiras à cachaporrada e à paulada mas à cachaporrada é mais perigoso.
No tempo defeso não se pode casar. Quem casa sem licença vai preso.


SALAZAR
Salazar fez estradas, fez pontes e até fez a minha professora. É um gajo porreiro!

O INFANTE D. HENRIQUE
O Infante D.Henrique foi o primeiro rei de Portugal. O Infante D. Henrique descobriu três terras que são Madeiras e Açores. O infante D. Henrique mais os Portugueses descobriram muitas terras com os mouros. O infante D. Henrique foi primeiro casado com D. Filipa de Lencastre deixou cair o regaço de flores que D. Duarte beijou que eram de StªMaria.
O Infante estava a ver que nunca mais chegava ao Brasil por causa das carrancas do mar.


A PÁTRIA
A Pátria é a terra onde criam os nossos pais, os galos e os nossos irmãos.
A Pátria é linda querida dos portugueses e dos nossos antepassados, e dos irmãos e dos nossos tios e avós. A Pátria é uma terra enorme e tem lá muitas igrejas e capelinhas e tabernas e lá vivem gente como na serra da estrela.
Eu nunca fui à Pátria.


A VACA
A vaca tem 4 partes: a dianteira e a traseira e depois o rabo ainda tem pelos. Debaixo da vaca está a leitaria. Com o rabo enxota as moscas. O marido da vaca é o boi. Não dá leite por isso não é mamífero. Dos chifres preparam-se botões de madrepérola. A vaca é muito útil. Come-se por dentro e bebe-se por fora.


O LEITE
O leite é para nós bebermos. O leite faz queijo e manteiga. O leite é branco e eu gosto muito de leite. O leite vem dos animais que dão à gente. Os animais que dão leite são: a vaca, a cabra, a ovelha, os burros e o Sr. prior da Lata da Mourisca também dá leite mas é em pó.


A REVOLUÇÃO DE 1640
A revolução de 1640 foi descoberta no reinado de Filipe III. A revolução de 1640 foram os portugueses que a descobriram. A revolução de 1640 durou muitos anos porque estiveram debaixo dos Filipes. Filipe III descobriu a guerra da independência. Eu gosto muito da Revolução de 1640. A revolução de 1640 deu-se para descobrirem o Miguel de Vasconcelos que estava num armário de papéis.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

As canções do século passado (2)

The Moody Blues - Nights In White Satin


O PS e o Sealife!...


Desta vez não há farnel!


Porque não vou votar SÓCRATES!!! (4)

É lamentável que quem mandou fechar urgências de hospitais e maternidades venha agora apresentar-se como o único defensor do Serviço Nacional de Saúde…
Quando é que Sócrates deixa de mentir aos portugueses?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Imagens da campanha... Acordem!







Receita Bimby - Creme de coentros


Ingredientes

2 cebolas , médias
2 dentes alho
400 g batatas , descascada e cortada em pedaços
800 g água
50 g coentros
30 g azeite

Preparação

  1. Coloque no copo as cebolas, os alhos, as batatas , a água, o sal e programe 20 min/Varoma/vel 1.
  2. Quando terminar junte os coentros e programe mais 2 min/100ºC/vel 1. Adicione o azeite e programe 1min e vá progressivamente até à vel 7.

Nota:

  • Ao triturar a sopa faça-o progressivamente Vel 3, 5, 7.É fundamental esperar 3 a 5 segundos antes de abrir a tampa, para permitir estabilização do líquido e evitar perigo de salpicos.

Dica:

  • Pode servir a sopa decorada com um fio de natas.

As canções do século passado (1)

Dire Straits - Your Latest Trick


Porque não vou votar SÓCRATES!!! (3)

Numa declaração ao país sobre o memorando que ia assinar com o FMI, Sócrates não teve coragem de anunciar as medidas que estavam no acordo, o valor do empréstimo nem as taxas de juro que os contribuintes iam pagar.Alguém é capaz de votar num político que não tem coragem de dizer a VERDADE? Dos covardes não reza a história. Portugal necessita de alguém que tenha noção das dificuldades e seja capaz das enfrentar com coragem e não de alguém que esconda e se esconda das dificuldades.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Governo adiou despesa para melhorar défice até Março

Um relatório da Unidade Técnica que dá apoio ao Parlamento afirma que o Governo adiou o pagamento de despesas durante o primeiro trimestre, destaca o Diário Económico esta terça-feira.

Os técnicos do Parlamento detectaram que o Governo adiou o pagamento de compromissos assumidos pelo Estado no valor de 205,9 milhões de euros, só no primeiro trimestre deste ano. Com os atrasos nos pagamentos, a execução orçamental reportada pelas Finanças «ficou beneficiada», assinala o jornal.

A conclusão consta da análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) ao andamento das contas públicas nos primeiros três meses de 2011.

Fonte

Quem se atravessa... apanha!


Sócrates e os indianos no Photoshop!


A campanha eleitoral de José Sócrates resolveu encher comícios com apoiantes pagos a bifanas. Escusava ter-se dado a tanto trabalho para ter uma falsa multidão, já que poderia ter obtido o mesmo resultado com o Photoshop. E se o pretendido toque de diferença residia no uso de indianos, poderia na mesma ter adjudicado o serviço a uma das inúmeras empresas informáticas indianas que por aí aceitam serviço.


Bem-vindos ao país que não conhecem: PORTUGAL

Leiam e digam como é possível!

Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical) e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra).
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico (Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores selecções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).

Este país é Portugal.

Tem tudo o que está escrito acima, que tem ainda muito mais ...um povo maravilhoso... mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, óptima gastronomia. .....

Mas que não pode ter tudo bom !!!...

Tem a pior e mais corrupta classe política que se conhece a seguir aos países de 3º Mundo !!

Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL

Porque não vou votar SÓCRATES!!! (2)

Sócrates mentiu:
  1. Quando disse que não aumentaria a idade da reforma;
  2. Quando declarou que não aumentava os impostos e aumentou;
  3. Quando disse que não governaria com o FMI e agora candidata-se para o fazer;
  4. Quando disse que era engenheiro antes de concluir o curso, o que demonstra uma enorme falta de carácter;
  5. Quando disse que ia criar 150 mil empregos e criou 620 mil desempregados, sem contar com os que estão nas Novas Oportunidades.
  6. Quando disse que os causadores da crise foram os partidos da oposição;

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Memorando da Troika...

Porque tarda o Governo em disponibilizar aos portugueses a tradução oficial do memorando que assinou com a Comissão Europeia o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional?

Graças ao grande trabalho do Aventar, aqui fica a mesma disponível:

Memorando Troika-pt PT

Cartaz oficial da campanha eleitoral

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quer mesmo dar-lhe uma nova oportunidade?


Dívida pública em valores máximos;
Desemprego acima dos 12%;
Miséria social como já não se via há dezenas de anos;
Emigração de jovens qualificados para o estrangeiro;
Descrédito do país nos mercados internacionais;
Um país à deriva;
Tudo em 6 anos;

Quer mesmo dar-lhe uma nova oportunidade?

Uma experiência realizada... em 1931

Um professor de economia da Universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas.
Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram...
Para sua total surpresa!
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931

Novas Oportunidades: O Rei vai nu…

Então vamos falar a sério.

Vamos falar sobre um sistema que criou a falsa ilusão de ser igual ao sistema normal de ensino mas não o é. Vamos falar sobre um programa que criou expectativas aos seus “alunos” mas que o mercado de trabalho ridicularizou (com piadas como: “pois, o teu certificado deve ser das Novas Oportunidades” ou “olha este deve ter vindo das novas oportunidades”, etc.). Os motivos? Simples:

Falta de credibilidade por via de um gritante deficit de exigência. Serviu para maquilhar dados estatísticos mas não foi uma mais-valia para a esmagadora maioria. Depois, causou situações gritantes como estas:

É mais uma história de sucesso do Programa Novas Oportunidades, o tal prograna tão elogiado pelo primeiro-ministro. Um programa que conduzirá Portugal ao primeiro lugar mundial nas estatísticas sobre Educação. Agora, ficamos a saber que Pedro Póvoa, atleta de Taekwondo, vai entrar em Medicina sem nunca ter posto os pés numa escola secundária

‘Melhor’ estudante do País chegou à universidade só fazendo um exame e teve 20

Dirão alguns que estes são exemplos limite. Não, não são. São exemplos reais como certamente existirão bons exemplos. Mas tanto num caso como noutro são situações minoritárias. A maioria alinhou, inocentemente, num logro. Algo parecido com o mesmo embuste que levou o país a esta situação limite de endividamento: o acreditar que tudo é fácil, sem esforço e sem dedicação. A verdadeira desgraça nacional do mundo de fantasia das facilidades.

Pedro Passos Coelho teve a coragem de colocar o dedo na ferida procurando explicar que a ideia pode ser boa e até deve ser continuada mas mudando, necessariamente, de paradigma e impondo regras claras de exigência e credibilidade. As vozes puritanas que se levantam agora, são as mesmas que ontem gozavam com o CV dos trabalhadores oriundos das Novas Oportunidades. É a velha história das aparências e da hipocrisia. Pedro Passos Coelho disse em voz alta aquilo que centenas e centenas de empregadores, professores e outros profissionais o afirmavam em voz baixa. Limitou-se a dizer que o Rei vai nu.

Sacrilégio!

Nota: Os considerandos da U. Católica que o PS faz de conta que não viu, assim uma espécie de “fazer de morto” no que não lhe interessa:

Utilizar o Youtube como canal de música

O uWall.tv utiliza o Youtube de uma forma muito original, funcionando também como um motor de busca.
O background da página é formado por uma grelha preenchida preenchida com vários artistas. Pode pesquisar por música, artista... ou apenas clicar sobre um dos muitos presentes na página.

http://www.uwall.tv/

Qualidade do Novas Oportunidades nunca foi avaliada

A avaliação externa do Novas Oportunidades não contempla uma aferição directa da qualidade da formação.

O jornal "Público" escreve que a avaliação externa do programa Novas Oportunidades não contemplou, até hoje, uma aferição directa da qualidade da formação ministrada no âmbito da iniciativa, que, em seis anos, permitiu a certificação de 520 mil pessoas com diplomas do 4º, 9º e 12º anos, confirmou ao jornal o investigador Joaquim Azevedo, um dos peritos que têm acompanhado o trabalho de avaliação iniciado em 2008.

Ontem, reagindo ao anúncio do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de que irá pedir uma auditoria externa ao programa, José Sócrates frisou que o programa já é avaliado; mas essa avaliação centra-se na percepção das pessoas que o frequentam.

Acordo ortográfico

Aqui está um guia bem interessante, que explica as várias alterações introduzidas.

acordo ortográfico com bonecos

terça-feira, 17 de maio de 2011

A comunicação de Sócrates sobre a troika

Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason juntos em palco

Antigos companheiros nos Pink Floyd voltaram a juntar-se em palco, em concerto de Roger Waters em Londres. Veja os vídeos do reencontro.






Parece que vai haver eleições no dia 5 de Junho


Perante esta infografia, parece-me espantoso que se continue a afirmar que as culpas desta crise são externas.

As algemas de Strauss-Kahn - Manuel Queiroz

Em quantos países do mundo se veria a foto de um dos homens mais poderosos algemado e com as mãos atrás das costas?

1. Em quantos países do mundo ocidental o director-geral do FMI seria incomodado quando já estava instalado na primeira classe do avião? Em quantos países do mundo se acreditaria imediatamente na história de uma simples empregada negra de um hotel? Em quantos países do mundo ocidental se veria essa imagem, evidentemente chocante, de Dominque Strauss-Kahn, um dos homens mais poderosos do mundo, algemado, com as mãos atrás das costas, ladeado por polícias da esquadra do Harlem? (Faça zoom nas páginas 18 e 19).

Quando a vi ontem de manhã pareceu-me a imagem de uma condenação sem juiz que os polícias americanos encenaram para ter efeito; depois de DSK ter sido mantido preso pela juíza que o ouviu sumariamente, é provavelmente a condenação de um ancião a quem demasiadas vezes perdoaram demasiadas coisas. Um homem que fez um grande trabalho à frente do FMI desde 2007, mas que não pode deixar de ser responsabilizado se, de facto, cometeu um crime com a gravidade daquele de que é acusado.

E a sua condição de homem mundano não pode ser, a confirmar-se a acusação, senão uma agravante. Estamos a falar de um crime, não da simples sedução de uma mulher por parte de um homem, por poderoso que seja.

O sistema judicial americano tem muito de cinema e são conhecidas as formas como os district attorneys atacam as suas vítimas, bem como a forma como muitas vezes preferem um mau acordo a um pleito incerto. É um outro sistema, mas na Europa dificilmente teríamos esta imagem de um homem de poder como DSK algemado. A presunção de inocência sobrepõe-se ao resto e sobretudo o alto perfil de um acusado é sempre defendido. Isto não acontece com delinquentes que são apenas delinquentes. No entanto, aquela foto de DSK é sobretudo um requiem de toda a sua carreira. Acabou, mesmo com presunção de inocência incluída. Isto parece terrível porque ele nega todas as acusações. Só que na política conta também o histórico, e esse é só por si uma sentença sem absolvição possível para Dominique Strauss-Kahn.

2. Os ministros das Finanças europeus aprovaram ontem por unanimidade, como era requerido, o pacto de ajuda a Portugal. É o início de um processo e não o fim. A partir de agora, Portugal contrai obrigações com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, que vão obrigar a fazer escolhas e a aplicar as medidas que foram definidas. É um programa extenso, duro, complicado - creio que o primeiro- -ministro José Sócrates prestou um mau serviço ao país ao apresentá-lo como algo com um aspecto fácil. Pode ter sido um bom serviço eleitoral ao PS, mas foi um mau serviço ao país, porque vai ser preciso que toda a gente esteja muito centrada no cumprimento daquilo que fica definido preto no branco. Claro que se percebe que há uma campanha eleitoral em curso, mas hoje não se pode brincar com estas coisas. Com todas as trapalhadas, prefiro ouvir Passos Coelho dizer que vai apostar na maior transformação económica do país. Porque ou conseguimos fazer mesmo uma transformação acelerada do país a todos os níveis, ou continuamos a andar na cauda da Europa porque este caminho por onde temos andado não é mesmo o caminho. O PS tem feito uma campanha a defender o que existe e sabe que muito do que temos não pode existir daqui a três anos.

Moutinho - a maçã, a árvore e a floresta - Rui Santos

O Sporting negociou João Moutinho com o FC Porto e perdeu não apenas um dos seus ‘símbolos’, mas também um jogador de contraste relativamente à lógica de formação dos jogadores ‘fabricados em Alvalade’.

Quando José Eduardo Bettencourt (JEB) concretizou a operação, ouviu-se de tudo, mas não me esqueço da opinião publicada (generalizada): que sim, que era um excelente negócio para o Sporting.

Nunca fui dessa opinião e, agora que terminou a Liga 2011-12 e a primeira temporada ao serviço do FC Porto, é tempo de fazer o balanço.

Parece-me óbvio que foi o FC Porto a sair a ganhar e era mais ou menos expectável que assim fosse.

O perfil de João Moutinho, perfeitamente fácil de desenhar a partir da sua segunda época na equipa principal do Sporting (2005-06, com 34 presenças na Liga!), de um jogador anti-fogacho e, portanto, sólido, consistente e resistente, dá garantias de competitividade.

Desde 2005-06, com 19/20 anos, não houve uma única temporada em que Moutinho não oferecesse mais de 25 jogos como titular da sua equipa.

Aconteceu sempre no Sporting (34+29+30+27+28) e volta a acontecer, agora, no FC Porto (26+1).

Um jogador que joga e compete a um nível de exigência acima da média é sempre um bom ‘activo’.

O Sporting não tinha, no plantel, jogadores com estas características e no historial de ‘clube formador’ não conseguiu aproveitar da sua ‘linha de montagem’ muitos casos como o de Moutinho. Pelo contrário: número significativo de ‘talentos puros’; poucos ‘jogadores de equipa’, duradouramente competitivos.

O Sporting, com JEB, fez o mais difícil: deixar estragar um fruto colhido da sua própria árvore, um fruto raro que importava estimar.

Houve, como é sabido, a degradação das relações pessoais entre o jogador, o presidente e a estrutura que o rodeava, mas Moutinho foi acima de tudo vítima do ambiente de confusão, fraca liderança e pouca exigência que se tem vivido, há muitos anos, em Alvalade.

Chegou ao Dragão e foi o que se viu: um jogador acarinhado, que possui as características que tinham de lhe ser reconhecidas, só podia voltar aos níveis de rendimento já exibidos. E, com grande facilidade, ‘apenas’ enquadrado num regime que apela à responsabilidade, transformou-se num dos atletas mais importantes do ‘FC Porto 2010-2011’. Um jogador muito disciplinado tacticamente, que assegura o preenchimento dos espaços de uma forma inteligente e avança e recua consoante os ditames de cada jogo e de cada situação. A ‘maça podre’ transformou-se, sem surpresa, numa viçosa ‘amora silvestre’.

Na óptica do interesse do Sporting seria importante abrir o debate: por que razão o clube de Alvalade consegue ‘produzir’ grandes talentos e não os consegue rentabilizar nem desportiva nem financeiramente?

Se quisermos atalhar, a resposta é simples: incompetência e má gestão.

O Sporting é o clube onde se formaram, a título de exemplo, Futre, Luís Figo, Simão, Cristiano Ronaldo, Quaresma, Varela e Hugo Viana. Por onde passaram Carlos Martins, Custódio e Pepe. Entre muitos outros.

Cristiano Ronaldo é um daqueles casos ímpares. Mas, entre tantos especialistas, que fazem do futebol a sua única actividade, que vivem com os jogadores ano a ano, mês a mês, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, custa a acreditar que não haja um ‘golpe de vista’ -- já não digo um ‘golpe de génio’ -- para salvaguardar um pouco melhor os interesses de um clube tão especial mas ao mesmo tão incapaz de rentabilizar o produto do seu trabalho e daquilo que parece ser uma importante vocação.

Mesmo considerando os dias que correm, pouco propensos, infelizmente, ao rigor, ao método e à visão prospectiva, não instantânea, das organizações e do seu objecto primacial, julgo que vale a pena ao Sporting um derradeiro esforço no sentido de não negar a vocação, mas corrigir aquilo que tem sido o seu maior ‘pecado’, isto é, não deixar fugir os jogadores que 'forma' para adversários ou rivais; apostar em mais atletas com o perfil de Moutinho e fazer uma rendibilização mais criteriosa dos seus ‘activos’, quer desportiva quer financeiramente.

Essa também é uma tarefa para Godinho Lopes entre os 'mil trabalhos', todos muito difíceis, que a presidência do Sporting tem pela frente. É preciso cuidar da árvore. E sobretudo da floresta.

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