Quando chega setembro, é a ladainha do costume: a falta de funcionários auxiliares nas escolas impede o regresso às aulas com normalidade!
Este ano a coisa piora!
Os meios de comunicação social avançam com números
espalhafatosos: Há 5 mil funcionários auxiliares a menos!
Os municípios
não têm dinheiro para novas contratações. Chovem acusações: os alunos do
1º CEB ficam sem acompanhamento. Há ginásios que não abrem por falta de
auxiliares. E bares fechados.
Afinal, os alunos não precisam de ter um funcionário auxiliar em cada esquina, em casa sala, em cada recanto da escola!
Há menos funcionários
auxiliares? Com certeza que há e terá que ser assim.
Podia ser de outra maneira?
Sim, caso
quiséssemos manter o nível colossal de endividamento dos municípios e do país e seguir o caminho da Grécia, do incumprimento, do default e
da insolvência. Assim poderíamos ter um funcionário auxiliar para cada cinco
alunos ou até menos.
Temos que ter consciência que as escolas vão ter de viver com maior
número de alunos por cada funcionário auxiliar.
Tal como acontece na
maior parte dos países!
A alternativa seria mais um
aumento de impostos, quiçá mais um corte de salário e, por fim, a
insolvência, o default.
Todos temos de fazer mais com menos.
É assim que se salva
um país.
Eu sei...os maus hábitos custam a passar!
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