domingo, 15 de setembro de 2013

Hoje é domingo!


Peço perdão a quem não entenda, A culpa é só minha...

Chamar milagres às coincidencias, às circunstancias, aos acasos positivos ou negativos, verdadeiros ou encenados, aos muitos milhares de acontecimentos que o movimento terreno provoca , que ainda não conheçamos,porque não foram provados cientificamente, ou por não existirem dessa forma, não dá direito a ninguém, singular ou colectivo, Nação ou povo , seja qual for a razão ou filosofia invocadas, de os interpretar leviana e criminosamente em seu proveito , explorando o medo que o oculto possa causar, para explorar, excravizar, prender, subjugar ou matar em seu nome.
Desde que há homem no mundo que existe maldade, não conheço outra que mais ódio e morte tenha causado à nossa Natureza. (Guerras e leis em nome de Deus para gaudio dos piores homens do mundo é o que mais há e ninguém contesta pacificamente)

Deus não tem nada a ver com isto. Garanto eu!

Que todos os dias vou à missa natural , onde se pode rezar de pé, obedecendo a Deus, tal como ele se nos apresenta!

Poema de Fernando Pessoa sobre Deus?

[...] Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?

Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,

E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

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