domingo, 19 de maio de 2013

Neste dia... na História!...

Morre Lawrence da Arábia
19 de maio 1935


Thomas Edward Lawrence, conhecido em todo o mundo como Lawrence da Arábia, morre como mecânico reformado da RAF, com um nome falso. Lawrence (1888-1935), nasceu no País de Gales, licenciou-se em Oxford e fascinado pela arqueologia, trabalhou para o Museu Britânico no Iraque.
Ao eclodir a Primeira Guerra Mundial juntou-se à inteligência britânica e foi destacado para o Cairo e Meca. Durante a guerra, os árabes adoptaram-no como líder estratégico e transformou-se em oficial de contactos quando se insurgiram contra o Império Turco.
Lawrence dedicou-se exclusivamente a lutar pela independência árabe: recusou uma condecoração do próprio Rei Jorge V e apareceu na conferência de paz de Paris vestido com um albornoz. Figura única e lendária, as suas memórias, Os Sete Pilares da Sabedoria, foram e continuam a ser lidas em todo o mundo.
Em 1922, abandonou todo o tipo de compromissos enriquecedores e alistou-se na RAF com um nome falso: John Hume Ross. Desta forma, esperava fugir da sua própria fama e reunir material para um novo livro. Quando a imprensa o descobriu, o exército deu-lhe uma licença. No ano seguinte conseguiu alistar-se de novo como soldado raso no Corpo de Artilharia, com outro nome falso: T. E. Shaw.
Mais tarde voltou a juntar-se à RAF e mudou legalmente o seu apelido para Shaw. Em 1935, pouco depois de se reformar do exército para se concentrar em escrever, teve um acidente mortal de motocicleta.


Última viagem do Expresso do Oriente
19 de maio de 1977


No dia 19 de maio de 1977, o mítico comboio de longa distância, conhecido por "Expresso do Oriente", fez a sua última viagem. A culpa foi das companhias aéreas que ofereciam um serviço com um preço parecido, mas com viagens que demoravam metade do tempo.
O percurso unia Paris a Istambul e foi inaugurado a 1 de outubro de 1883. Durante o século XX, tornou-se um dos comboios mais famosos do mundo.
A rota foi alterada várias vezes por diversas razões, tanto políticas como logísticas, e, durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o serviço chegou mesmo a ser interrompido.
Os passageiros foram burgueses milionários, membros da aristocracia europeia e famosos do mundo da arte e do cinema.

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