domingo, 12 de maio de 2013

Neste dia... na História!...

Levantado o bloqueio sobre Berlim
12 de maio 1949


Termina um confronto precursor da guerra-fria quando a URSS levanta o bloqueio contra Berlim Oeste. Em Junho de 1948, numa tentativa de persuadir as potências ocidentais de manter a soberania sobre Berlim Oeste, a URSS impôs uma série de bloqueios nas rotas para a cidade nas zonas ocupadas pelos soviéticos na Alemanha de Leste.
Embora tivessem bloqueado as rotas terrestres, os soviéticos não tiveram coragem de abater aviões, pelo que Berlim Oeste estabeleceu uma rota aérea permanente para conseguir carvão, alimentos e outros materiais.
Chegaram a descolar aviões as 24 horas do dia e durante os dias de máximo tráfego aéreo, os aviões aterravam em Berlim cada três minutos. O bloqueio frustrado foi levantado a 12 de Maio de 1949.


Explode a Bomba H nas ilhas Marshall
12 de maio de 1951


No dia 12 de maio de 1951, os Estados Unidos realizaram testes termonucleares nas Ilhas Marshall do Oceano Pacífico e fizeram explodir a primeira "bomba H", baseada na fusão do hidrogénio e infinitamente a mais destrutiva das bombas atómicas.
A temperatura alcançada na zona zero foi, durante vários segundos, superior a mais de 15 milhões de graus, tão quente como o núcleo do Sol. Consequentemente, a ilha onde ocorreu a explosão foi vaporizada.
O inventor da nova arma de destruição em massa foi o cientista alemão, nacionalizado americano, Edward Teller. Depois dos testes, Teller abandonou a investigação científica por ter ficado horrorizada com os efeitos da sua própria criação.
Os efeitos causados no ecossistema das ilhas ainda são visíveis. As plantações e a riqueza itícola do local, além dos indígenas da zona, são os principais afetados pela radiação.


Manuel Azaña preside à República espanhola
12 de maio de 1936


A 12 de maio de 1936, Manuel Azaña foi eleito Presidente da Segunda República. No contexto da ditadura de Miguel Primo de Rivera, fundou Acción Republicana (1925) e aumentou o seu prestígio intelectual quando, em 1930, assumiu a presidência do Ateneo de Madrid.
Em 1931, Azaña foi Ministro de Guerra do Governo provisório da República e Chefe do Governo, tendo impulsionado um programa de reformas no Exército, feito uma reforma agrária, legalizado o casamento civil e concedido autonomia à Catalunha.
O partido de Azaña (Esquerda Republicana) liderou a candidatura da Frente Popular em 1936 e, uma vez mais, assumiu a liderança do Governo. A 12 de maio, foi eleito Presidente da República, tendo-se demitido em fevereiro de 1939, antes do seu exílio em França.
Entre as suas obras, encontram-se "El Jardín de los Frailes", ensaios compilados em "Plumas y Palabras, A Invenção del Quijote y Otros Ensayos", enquanto, no México, se publicaram as suas "Obras Completas". Azaña dirigiu as revistas "España" e "La Pluma".

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