terça-feira, 9 de abril de 2013

Margaret Thatcher (1925-2013)


Faleceu ontem uma das personalidades mais marcantes de todo o séc. XX. Margaret Thatcher foi o exemplo de alguém que soube impor ao mundo as suas convicções, ao mesmo tempo que defendeu sem esmorecer o interesse do seu país. Não hesitou em combater e derrotar os generais argentinos, que se tinham atrevido a atacar as Malvinas sem aviso. Exigiu a devolução do cheque britânico à Comunidade Europeia, obrigando Delors, a quem ela chamava o líder dos funcionários não eleitos, a ceder. E no fim soube opor-se à entrada da Grã-Bretanha no euro, avisando que a Europa só teria uma moeda única quando desaparecesse a Câmara dos Comuns. Nenhum inimigo externo a vencia, pelo que apenas caiu pela desistência dos seus próprios seguidores, que a quiseram substituir por um John Major sem chama. Quando hoje assistimos a governantes sem qualquer convicção, totalmente submissos a imposições externas, temos saudades de personalidades como Margaret Thatcher. Afinal se a Grã-Bretanha não entrou na armadilha do euro que sufoca toda a Europa é a ela que o deve.

A melhor homenagem que lhe foi feita consistiu no nome Dama de Ferro, que curiosamente lhe foi atribuído pelos russos quando ainda era líder da oposição, devido à violência dos ataques que lhes deferia. Ela não hesitou em assumir o epíteto: "Os meus inimigos chamaram-me Dama de Ferro. Estão absolutamente certos. Sou-o mesmo".

Dificilmente a Grã-Bretanha voltará a ter um líder dessa grandeza!

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