O Banda Larga, a propósito,
Não há nenhuma organização que possa viver sem lucro. Desde a família, passando pelas empresas e terminando no estado. Sem lucro não há investimento e sem investimento não há postos de trabalho. O estado converte o lucro em desperdício, este em prejuízo e por sua vez o prejuízo em bancarrota ao fim de algum tempo.
É claro que há actividades que têm que ser asseguradas pelo estado e por ele prestadas em monopólio. É o caso da Justiça entre outras. E há outras que devem asseguradas pelo estado mas não prestadas só por si. É o caso da educação e da saúde onde a sã e transparente competição permite vários modelos de gestão, comparação de resultados e mudanças em direcção à excelência. De outra forma, em sistema fechado, nada muda. As pessoas e os processos não são avaliadas, não se conhecem os resultados e a decadência espreita.
O lucro é pois um factor importantíssimo no desenvolvimento e no bem estar das sociedades. Não é qualquer coisa intrinsecamente má que se possa colar a multimilionários esbanjadores ou a esquemas fraudulentos. É o resultado dos esforços de trabalhadores e de patrões que permite pagar salários, taxas e impostos. Sem lucro privado os serviços públicos soçobram.
Em Portugal lucro é sinónimo de "Porches amarelos" e de iates no mediterrâneo. Nada mais falso!
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