Domingo é um dia há muito aguardado. E não é, apenas, porque vamos assistir ao fim do governo que mais mal fez ao nosso País, mas, acima de tudo, porque a Democracia volta a ser mais translúcida.
Até domingo valia o engano, a dissimulação e o estratégico silêncio. Até domingo valia acusar os outros por aquilo que era nossa responsabilidade. Até domingo valiam as promessas vagas e fraudulentas. Até domingo valia transformar os insucessos em solicitações de aplausos e elogios. A partir de domingo, nada disto será permitido. As pessoas passarão a exigir (e espero eu, a ter) a verdade e a transparência.
Um fim é sempre um princípio. Neste caso, o princípio de uma nova maioria política, que assumirá a governação no pior dos momentos, sujeita à maior das pressões. Uma nova maioria que não poderá falhar na sua missão de reformar o País.
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