Ministros
Doze dias depois das eleições e Pedro Passos Coelho já apresentou o executivo ao Presidente da República. Depois de na quarta-feira ter reunido com o Chefe de Estado e ter sido nomeado primeiro-ministro, Passos apresentou esta tarde a Cavaco Silva os 11 nomes que vão compor o executivo.
Para a pasta que será mais importante nos próximos anos, a das Finanças, será Vítor Gaspar, conselheiro da Comissão Europeia, a ocupá-la. Depois de terem sido avançados nomes como Eduardo Catroga ou Vítor Bento, a escolha recaiu sobre o economista que faz parte da equipa de Durão Barroso, em Bruxelas.
Miguel Relvas, o secretário-geral do PSD, transita para o governo e vai ficar com a pasta de coordenação do executivo, os Assuntos Parlamentares, Autarquias e Desporto.
No campo dos superministros, Passos escolheu Álvaro Santos Pereira, um economista para tutelar os ministérios da Economia a que se junta a pasta das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. O ministério da Segurança Social foi entregue ao vice-presidente do CDS, Pedro Mota Soares.
Miguel Macedo, antigo líder parlamentar do PSD ficou com a pasta da Administração Interna. Na Justiça será Paula Teixeira da Cruz, actual vice-presidente do PSD.
Na pasta da Saúde, Passos escolheu Paulo Macedo. Na outra pasta social da Educação e Ensino Superior será Nuno Crato o próximo ministro.
Também para o CDS vai ficar o mega ministério do Ambiente, Agricultura e Território com Assunção Cristas como ministra.
Paulo Portas, o líder centrista, vai a ser o ministro dos Negócios Estrangeiros e para Defesa será Aguiar Branco, o homem que disputou as eleições internas com Passos Coelho.
A orgânica do governo foi acordada entre PSD e CDS. Os centristas defendia 12 ministros, já Passos Coelho insistia em apenas 10. Depois da negociação, que ficou finalizada esta semana, com a assinatura pública dos acordos político e programático. Este último vai ser apenas conhecido quando a coligação levar ao Parlamento o programa de governo. Depois da tomada de posse, que será no início da próxima semana, Passos tem 10 dias para apresentar o programa na Assembleia da República.
Secetários de Estado
Passos Coelho vai transformar o ministério da Cultura em secretaria de Estado dependente do primeiro-ministro. Para ocupar o cargo, Passos escolheu Francisco José Viegas.
No novo executivo, mais reduzido que o anterior, não vai existir o ministério da Presidência. Marques Guedes será o secretário de Estado com esta tutela.
Como secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro fica Carlos Moedas.
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