Não podia deixar de trazer aqui um dos grupos que mais me influenciou musicalmente, podendo-o até considerar como um grande marco de paragem na minha evolução pelo gosto musical…
Desde o seu início, enquanto pioneiros do psicadelismo nos anos 60, até se tornarem numa das maiores bandas de rock nas décadas de 70 e 80, os Pink Floyd disfrutaram sempre de enorme credibilidade. O seu ábum “The Dark Side Of The Moon”, de 1973, foi um dos discos mais vendidos de sempre (25 milhões de cópias em todo o mundo, até hoje, permanecendo um tempo recorde de 566 semanas no top 200 da revista Billboard). Mas este foi apenas um dos seus vários números um , tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos, graças à sua fusão bem sucedida de blues, ambient e rock futurista.
Formados em 1965, na Escola de Arquitectura de Londres, pelo baixista e compositor Roger Waters, pelo baterista Nick Manson e pelo teclista Richard Wright, os Pink Floyd só começaram a construir uma reputação considerável quando o guitarrista Sid Barret a eles se juntou, um pouco mais tarde, mas ainda nesse ano. Barret, em apenas quatro anos de Pink Floyd, torna-se uma figura lendária do pop e um dos verdadeiros iconoclastas do rock n’roll, compondo o material mais psicadélico e imprevisível do grupo.
Barret deixa os Pink Floyd em 1968, devido a problemas relacionados como o consumo de drogas, depois de ter escrito a maioria das canções do álbum de estreia, “Pipper At The Gates Of Dawn”. David Gilmour é o escolhido para ocupar o lugar deixado em aberto, desenvolvendo também ele um estilo muito próprio.
Os Pink Floyd editam então alguns álbuns considerados menores e bandas sonoras no final da década de 60. Até que, em 1971, lançam “Meddle”, um trabalho evocativo das suas jams sessions, já com aquela sonoridade etérea, que viria a ser a sua imagem de marca. Na ausência de Barret, Waters torna-se o
principal compositor e as sua perícia aumenta exponencialmente. Em dois curtos anos, da sonoridade intrigrante e desfocada de “Meddle”, floresce “Dark Side Of The Moon”, a obra-prima pop mais negra da década. Incluindo clássicos como “Money” e “Time”, o álbum é um sucesso tremendo, quer a nível de crítica quer a nível comercial (pese embora haja quem o considere o disco mais cáustico de todos os tempos).
O seu trabalho seguinte foi “Wish You Were Here”, em 1975, um álbum conceptual, tocante e complexo que prestava tributo a Barret, também ele líder das tabelas, quer no Reino Unido quer nos EUA. Segue-se-lhe “Animals”, em 1977, um álbum em que Waters nos oferece a sua perspectiva sobre a sociedade moderna. “The Wall” supera todas as expectativas e é considerada por muitos como a grande “obra-prima”. Na minha opinião é mesmo o “concept-album” melhor conseguido de toda a história do Rock. Na cabeça de Waters, “The Wall” era a barreira mental que este tinha de construir entre si e os seu público quando a
banda se apresentava ao vivo.
Os Pink Floyd levam este conceito à letra em quatro concertos, em 1980 e 1981, de produção sumptuosa, nos quais, enquanto tocam, uma gigantesca parede é erguida, pedra sobre pedra, entre o grupo e os espectadores. O álbum gera um surpreendente hit-single “Another Brick In The Wall” (com um refrão controverso que ficou célebre: “We Don’t Need No Education”) que viria a dar origem a um filme realizado por Alan Parker, e com Bob Geldof.
Em 1982, o grupo começa a desmembrar-se. Wright abandona e, no ano seguinte, depois de editarem “The Final Cut”, é a vez de Waters deixar os Pink Floyd, por conflitos com Gilmour.
Mason e Gilmour resolveram então continuar o projecto Pink Floyd, mas não sem enfrentarem problemas legais entrepostos por Waters, em 1986, que alegava deter direitos sobre o nome do grupo. A alegação provou-se infundada e, em 1987, Wright junta-se de novo à banda, editando “A Momentary Lapse Of Reason” (que entra directamente para o terceiro posto da Billboard), ao qual se seguiu uma digressão mundial gigantesca. Após a edição, em 1988, de um disco ao vivo, “Delicade Sound Of Thunder”, estão vários anos sem gravar. Até que, em 1994, lançam “The Division Bell”, composto maioritariamente por
Em 1982, o grupo começa a desmembrar-se. Wright abandona e, no ano seguinte, depois de editarem “The Final Cut”, é a vez de Waters deixar os Pink Floyd, por conflitos com Gilmour.
Mason e Gilmour resolveram então continuar o projecto Pink Floyd, mas não sem enfrentarem problemas legais entrepostos por Waters, em 1986, que alegava deter direitos sobre o nome do grupo. A alegação provou-se infundada e, em 1987, Wright junta-se de novo à banda, editando “A Momentary Lapse Of Reason” (que entra directamente para o terceiro posto da Billboard), ao qual se seguiu uma digressão mundial gigantesca. Após a edição, em 1988, de um disco ao vivo, “Delicade Sound Of Thunder”, estão vários anos sem gravar. Até que, em 1994, lançam “The Division Bell”, composto maioritariamente por
Gilmour e pela sua namorada Polly Samson. O álbum chega ao primeiro lugar nos EUA, apenas duas semanas depois do seu lançamento. Depois, a banda embarca em mais uma espectacular tournée, que seria depois documentada em mais um disco campeão de vendas, “Pulse”, de 1995, onde tocam o alinhamento completo de “Dark Side Of The Moon”.
No início de 1997, surgem rumores, que se revelariam infundados, de uma nova digressão dos Pink Floyd e, com ela, a já familiar especulação de que Waters se juntaria aos seus ex-colegas. Em 2000, surge mais uma edição desta banda histórica: “Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81″, uma antiga gravação ao vivo.
Foi feito um novo resumo da carreira da banda no ano seguinte, em “Echoes – The Very Best of Pink Floyd”, onde para além dos grandes êxitos do grupo foi incluído o tema “When the Tigers Broke Free”, editado pela primeira vez em formato CD.
No início de 1997, surgem rumores, que se revelariam infundados, de uma nova digressão dos Pink Floyd e, com ela, a já familiar especulação de que Waters se juntaria aos seus ex-colegas. Em 2000, surge mais uma edição desta banda histórica: “Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81″, uma antiga gravação ao vivo.
Foi feito um novo resumo da carreira da banda no ano seguinte, em “Echoes – The Very Best of Pink Floyd”, onde para além dos grandes êxitos do grupo foi incluído o tema “When the Tigers Broke Free”, editado pela primeira vez em formato CD.
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