quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Hoje na História

Devastação de Dresden
13 de Fevereiro 1945


A 13 de Fevereiro de 1945, centenas de bombardeiros britânicos orquestraram um ataque aéreo maciço dos aliados contra a cidade alemã de Dresden.

Durante três dias, 1.300 aviões ingleses e americanos lançaram 3.900 toneladas de explosivos e material incendiário, reduzindo a cidade a puras ruínas e matando entre 35.000 e 135.000 civis. Alguns oficiais aliados enfureceram-se: A Alemanha estava claramente à beira do colapso, mas Dresden não era uma cidade de produção de material de guerra.

Os organizadores do ataque a Dresden defenderam que o ataque estava planeado para destruir linhas de comunicação importantes que tinham enfraquecido a ofensiva soviética no Este. Mesmo assim, muitos suspeitaram que o ataque não era mais do que um elemento do plano para aterrorizar a população alemã e, como consequência, forçar a rendição.

Dresden era famosa pelos seus edifícios históricos e arte, até se transformar na vítima do ataque mais destrutivo das forças aéreas aliadas da Guerra Mundial.


Tarzan, o Rei dos Macacos
13 de Fevereiro de 1918


No dia 13 de Fevereiro de 1918, estreou o famoso filme "Tarzan, o Rei dos Macacos", baseado no romance de Edgar Rice Burroughs com o mesmo título. O filme mudo foi feito no ano anterior a preto e branco, no Louisiana.

A instituição Internet Movie Data Base (IMDB) tem registado um total de 89 filmes sobre o Tarzan desde 1918. O primeiro protagonista foi o actor Gordon Griffith que interpretou o jovem Tarzan, enquanto o especialista Elmo Lincoln dava vida à personagem adulta.

Não há dúvida de que o actor mais conhecido por ter dado vida ao Tarzan é o ex-nadador olímpico Johnny Weissmüller, que chegou a rodar 12 adaptações do "homem macaco".


O suicídio de Larra
13 de fevereiro de 1837


A 13 de fevereiro de 1837, Mariano José de Larra, de 27 anos, suicidou-se com um tiro na têmpora direita. Escritor, jornalista e político espanhol, ficou conhecido como um dos mais importantes expoentes do romantismo espanhol.

A sua crescente inconformidade face ao curso da sociedade e da política espanhola, aliada ao sofrimento resultante da separação definitiva da sua amada Dolores Armijo, ficaram bem refletivos nos últimos artigos. O mais notável deve ser "O Dia dos Defuntos de 1836", publicado no "El Español", no qual, por trás da ironia habitual, era possível detetar um profundo pessimismo.

Na madrugada de 13 de fevereiro, Dolores Armijo saiu da casa madrilena de Larra, situada no Nº 13 da Calle de Santa Clara, depois de lhe ter pedido a devolução das suas cartas. Era o fim de qualquer esperança em relação a ela, e Larra decidiu pôr fim à vida.

Entre as obras mais conhecidas, encontramos "Obras Completas de D. Mariano José de Larra", o drama histórico sobre o amor contrariado pelo destino, "Macías", e o romance histórico "El Doncel de D. Enrique, el Doliente".

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