Em termos ideológicos, Chavez foi, de facto, o último dos Moicanos. Um Marxista, numa época em que já só é praticamente impossível encontrar Marxistas. Chavez não se acobardou nem se escondeu atrás dos 100 milhões de vítimas do Marxismo, nem transitou para um partido político revisionista, como fizeram muitos dos nossos Maoístas. Foi avante camarada até ao fim!
Em termos de alianças políticas, destaca-se a proximidade a Mahmoud Ahmadinejad, a Evo Morales e ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão da Octapharma (peço antecipadamente desculpa se me enganei nalgum título).
Muitos dos que não manifestaram pesar pela morte de Chavez, não acreditam nas promessas de Paraísos na Terra; não acreditam na igualdade de facto, nem acreditam que valha a pena trocar a liberdade pela igualdade. Não vão em utopias, nem em amanhãs que cantam.
Chavez não era um amigo da liberdade e os verdadeiros amigos da liberdade não eram amigos de Chavez.
Fonte: Portugal Contemporâneo
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