A história
Em Abril de 1994, lembro-me de ver umas miúdas histéricas gritar: “o Kurt morreu…os Nirvana acabaram”. Confesso que na altura não liguei puto à morte do guitarrista dos Nirvana. Nessa altura estava em plena viagem por outros géneros musicais...
Mas os anos passam e os gostos e as atitudes mudam. Hoje, com a devida distancia e sem as adolescentes, a chorar a morte do ídolo, sou capaz de apreciar e reconhecer quando oiço um grande álbum. Para chegar aos Nirvana tive que tomar “o caminho mais comprido”: fui ás raízes do Punk, ouvi muito Hard Rock e dei uns cheirinhos na música Indie.
Não foi calculado, mas hoje consigo ter uma percepção clara da influência que “Nevermind” teve nos anos 90. Já sem o “fantasma de Corbain” para assustar e todo o “folclore” mediático que rodeia todas as “estrelas” que morrem cedo demais.
Começando por esse “hino geracional” (rasca): “Smells Like Teen Spirit”! A canção que nos anos 90 catapultou os Nirvana para o estrelato mundial e para uma série de problemas que Cobain não foi capaz de lidar.
Aberta “a caixa de Pandora”, “Nevermind” era por si só uma autêntica “Jukebox” para adolescentes deprimidos, cheios de raiva e dispostos a revoltarem-se contra o mundo, através do “Mosh” que a música dos Nirvana provocava. Escute-se “Lithium”; “In Bloon”; “Come As You Are” e veja-se que por detrás de toda a agressividade das guitarras (e da voz) estavam melodias imparáveis de puro “pop” (percebe-se o fascínio que ele tinha pelas canções pop, perfeitas, dos Beatles).
Depois havia o lado mais negro e sossegado das canções de Cobain. Para mim, essa é a faceta mais interessante dos Nirvana. Com “Polly” ou “Something in the Way”, a guitarra acústica tem um textura simples, frágil, quase monocórdica, capaz de agarrar fragmentos delicados que parecem estar prestes a desabar, mas que são salvos no último minuto pelo baixo e a bateria.
Mas os anos passam e os gostos e as atitudes mudam. Hoje, com a devida distancia e sem as adolescentes, a chorar a morte do ídolo, sou capaz de apreciar e reconhecer quando oiço um grande álbum. Para chegar aos Nirvana tive que tomar “o caminho mais comprido”: fui ás raízes do Punk, ouvi muito Hard Rock e dei uns cheirinhos na música Indie.
Não foi calculado, mas hoje consigo ter uma percepção clara da influência que “Nevermind” teve nos anos 90. Já sem o “fantasma de Corbain” para assustar e todo o “folclore” mediático que rodeia todas as “estrelas” que morrem cedo demais.
Começando por esse “hino geracional” (rasca): “Smells Like Teen Spirit”! A canção que nos anos 90 catapultou os Nirvana para o estrelato mundial e para uma série de problemas que Cobain não foi capaz de lidar.
Aberta “a caixa de Pandora”, “Nevermind” era por si só uma autêntica “Jukebox” para adolescentes deprimidos, cheios de raiva e dispostos a revoltarem-se contra o mundo, através do “Mosh” que a música dos Nirvana provocava. Escute-se “Lithium”; “In Bloon”; “Come As You Are” e veja-se que por detrás de toda a agressividade das guitarras (e da voz) estavam melodias imparáveis de puro “pop” (percebe-se o fascínio que ele tinha pelas canções pop, perfeitas, dos Beatles).
Depois havia o lado mais negro e sossegado das canções de Cobain. Para mim, essa é a faceta mais interessante dos Nirvana. Com “Polly” ou “Something in the Way”, a guitarra acústica tem um textura simples, frágil, quase monocórdica, capaz de agarrar fragmentos delicados que parecem estar prestes a desabar, mas que são salvos no último minuto pelo baixo e a bateria.
Olhando para trás, foi pena que Cobain não sobrevivesse muito mais tempo. O homem tinha o seu “quê” de genialidade e era o maior baluarte que o género Grunge ofereceu ao mundo.
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