O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa defendeu no domingo à noite que os cortes de 10% anunciados para os pensionistas da Função Pública deviam antes começar pelas “subvenções dos políticos e outras pensões privilegiadas”.
Ainda que esta medida seja necessária para “equilibrar o défice”, sustentou Marcelo, estas reduções são “muito fortes”.
“As subvenções dos políticos e outras pensões privilegiadas... Era por aí que se devia começar”. Esta é a leitura do antigo líder social-democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, face aos cortes de 10% que serão aplicados nas pensões dos trabalhadores do Estado.
O comentador político, ainda a propósito desta matéria, que o regime de excepção aberto para juízes e diplomatas “deve ser bem explicado”, considerando “incompreensível que os subsídios dos juízes do Tribunal Constitucional continuem”.
Não obstante, no entender de Marcelo, estas reduções são necessárias para “equilibrar défice”, classificando-as, porém, de “muito fortes”.
Ao mesmo tempo, questionou, “há reforma do Estado ou não há reforma do Estado?
Paulo Portas ficou de mostrar um papelinho a 15 de Julho, nós estamos a chegar a 15 de Agosto e nada.
Ou só há cortes sem reforma do Estado?
Fonte: Portugal Glorioso
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