Caracterizam-se por terem as folhas dispostas em espiral, muitas delas acumulando água no seu interior (urna), estabelecendo uma interessante relação com essa “reserva” de vida.
Aechmea Blue rain
Ananas champaca
Têm também como característica diferenciadora, o facto de manterem com as raízes, uma relação de menor dependência do que as restantes plantas.
Existem algumas espécies que nem chegam a produzir raízes, cumprindo normalmente o seu ciclo vital. Nas nossas casas, podemos observar este ciclo, e caracterizá-lo em três fases, consecutivas e interdependentes: manutenção, floração, reprodução. Ou seja: se mantivermos uma bromélia nas condições de que ela gosta, ela irá crescer, de seguida irá florir e depois reproduzir-se, dando origem a sementes e rebentos.
Billbergia schimperiana
Canistropsis
Sendo fáceis de reproduzir por separação de rebentos, torna-se irrelevante, também pelo elevado grau de dificuldade, a reprodução por semente.
Criptanthus
Neoregelia medusa
Em termos do local onde vivem, podemos dividir as espécies de bromélias em 3 tipos (embora ocorram exceções): as que vivem no solo, como por exemplo as aechmea, billbergia, ananas, criptanthus, dyckia, puya, as epífitas, que habitam os estratos intermédios das florestas, falamos das neoregelia, vriesea, guzmania, canistropsis, e as aéreas, que são a maioria das espécies de tillandsia, que não necessitam, de todo, de substrato para viver.
Puya
Tillandsia kolbii
Todas têm sistemas alternativos de recolha/processamento de nutrientes, ao nível foliar, pelo que, como foi atrás referido, as raízes servem praticamente apenas para fixação da planta ao local onde vive.Em futuros artigos falaremos das espécies mais comuns no nosso mercado e de como cuidar delas.
Saiba mais sobre Bromélias em aqui!
Fonte: Portal do Jardim
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