Fonte: HenriCartoon
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Quem é Ana Avoila?
Há anos que ouço falar em Ana Avoila e ontem, num momento que tive, decidi pesquisar quem era e o que fazia. Primeira surpresa: os nomes dos sindicalistas não têm biografias na Internet, ao contrário dos nomes de quase toda a gente que aparece na televisão.
Retiro pelo contexto, pelo facto de ser coordenadora da Frente Comum dos sindicatos da Administração Pública que é funcionária pública. Mas faz (ou fez) o quê? Deserto absoluto. Fosse outro o cargo e não faltaria quem dissesse que esta ausência de currículo era suspeita... mas adiante.
Que idade tem? Não se sabe, mas deve ter 59 anos. Porque há uma Ana Avoila, Funcionária Pública e membro da Direção do Setor da Função Pública de Lisboa do PCP, membro do secretariado Permanente da Direção do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, Coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública que foi candidata pelo Partido Comunista às Europeias de 2009 e que tinha, na altura, 55 anos. Presumo que seja a mesma.
Continuando a pesquisa denoto que em 19 de fevereiro de 1998, há mais de 15 anos, uma Ana Avoila era subscritora de um abaixo-assinado a defender a interrupção voluntária da gravidez. Como tinha, por profissão dirigente sindical, presumo ser a mesma.
Em 11 de maio de 2003, há 10 anos, já falava em nome dos trabalhadores da Administração Pública, acusando o então Governo de Durão Barroso de asfixiar os funcionários com as suas medidas. Em 25 de setembro de 2006, há quase sete anos, acusava o governo de Sócrates de querer "liquidar a Administração Pública entregando os serviços mais rentáveis ao patronato". Há 15 dias disse que o Governo de Passos está a "governar em ditadura" e faz "reuniões a correr para lixar os trabalhadores". Presumo que seja a mesma Avoila que marca greves sem passar cavaco aos outros sindicatos, porque acha que sim.
Não entendo bem a credibilidade da senhora. Se ela é dirigente há 15 anos e não conseguiu melhores resultados do que estar tudo cada vez pior, seja em que Governo for, pode ter a humildade de perguntar a si própria se o problema não será também um pouco seu, pois não soube melhorar, ou impedir que piorassem as condições dos trabalhadores que representa. Mas, curiosamente, nestes cargos, ao contrário de nos partidos e nos clubes, nunca há oposições internas visíveis. Mais: quando se acusa um Governo eleito há dois anos de governar em ditadura, que pode ouvir quem está à frente de uma organização há 15 anos (pelo menos)?
O que faz correr uma pessoa assim? É a fé? Quem a segue fá-lo por motivos idênticos? Às vezes é bom interrogarmos estes profissionais da contestação, porque nem sempre as coisas são muito claras no campo de quem mais se queixa.
Retiro pelo contexto, pelo facto de ser coordenadora da Frente Comum dos sindicatos da Administração Pública que é funcionária pública. Mas faz (ou fez) o quê? Deserto absoluto. Fosse outro o cargo e não faltaria quem dissesse que esta ausência de currículo era suspeita... mas adiante.
Que idade tem? Não se sabe, mas deve ter 59 anos. Porque há uma Ana Avoila, Funcionária Pública e membro da Direção do Setor da Função Pública de Lisboa do PCP, membro do secretariado Permanente da Direção do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, Coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública que foi candidata pelo Partido Comunista às Europeias de 2009 e que tinha, na altura, 55 anos. Presumo que seja a mesma.
Continuando a pesquisa denoto que em 19 de fevereiro de 1998, há mais de 15 anos, uma Ana Avoila era subscritora de um abaixo-assinado a defender a interrupção voluntária da gravidez. Como tinha, por profissão dirigente sindical, presumo ser a mesma.
Em 11 de maio de 2003, há 10 anos, já falava em nome dos trabalhadores da Administração Pública, acusando o então Governo de Durão Barroso de asfixiar os funcionários com as suas medidas. Em 25 de setembro de 2006, há quase sete anos, acusava o governo de Sócrates de querer "liquidar a Administração Pública entregando os serviços mais rentáveis ao patronato". Há 15 dias disse que o Governo de Passos está a "governar em ditadura" e faz "reuniões a correr para lixar os trabalhadores". Presumo que seja a mesma Avoila que marca greves sem passar cavaco aos outros sindicatos, porque acha que sim.
Não entendo bem a credibilidade da senhora. Se ela é dirigente há 15 anos e não conseguiu melhores resultados do que estar tudo cada vez pior, seja em que Governo for, pode ter a humildade de perguntar a si própria se o problema não será também um pouco seu, pois não soube melhorar, ou impedir que piorassem as condições dos trabalhadores que representa. Mas, curiosamente, nestes cargos, ao contrário de nos partidos e nos clubes, nunca há oposições internas visíveis. Mais: quando se acusa um Governo eleito há dois anos de governar em ditadura, que pode ouvir quem está à frente de uma organização há 15 anos (pelo menos)?
O que faz correr uma pessoa assim? É a fé? Quem a segue fá-lo por motivos idênticos? Às vezes é bom interrogarmos estes profissionais da contestação, porque nem sempre as coisas são muito claras no campo de quem mais se queixa.
Henrique Monteiro in Expresso Online (29-05-2013)
25 Anos de Portugal Europeu - 1986-2010 (2) - Portugal recebeu 9 milhões por dia durante 25 anos
Os fundos da UE, por seu lado, levaram a um investimento interno e externo que atingiu os €156 mil milhões – o dobro do resgate da troika a Portugal. Este investimento, também contribuiu para agravar a dívida do país. Mas o dinheiro da UE, segundo o DN, também desenvolveu de alguma forma o país através de alguns dos maiores investimentos, tais como:
9468 quilómetros de novos troços de estrada; 2353 quilómetros de via férrea; Ponte Vasco da Gama; cinco novos estádios de futebol; construção de raiz de nove hospitais, 662 estabelecimentos de ensino e 248 estações de tratamento de águas residuais; cursos de formação profissional dados a mais de um milhão de jovens; introdução do Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde.
Etiquetas:
1986-2010,
25 Anos,
25 Anos de Portugal Europeu - 1986-2010,
Augusto Mateus,
CEE,
Comunidade Europeia,
DN,
Estudo,
Fundação Francisco Manuel dos Santos,
Portugal Europeu,
União Europeia
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Cinema Paraíso: Estreias da semana (Destaques)
A Ressaca - Parte III
Hangover Part III
Detalhes
Ano: 2013
Género: Comédia
Realização: Todd Phillips
Intérpretes: Bradley Cooper, Zach Galifianakis, Ed Helms, John Goodman, Heather Graham, Rob Marshall
Sinopse
“A Ressaca – Parte III”, último capítulo da divertida trilogia, estreia no próximo dia 30 de Maio! Desta vez não há casamento. Nem há despedida de solteiro. O que pode correr mal, certo? Mas quando a Matilha se faz à estrada, tudo pode acontecer…
Depois de sobreviverem (quase) incólumes às perigosas aventuras de Los Angeles e, mais recentemente, Banguecoque, Phil, Stu, Alan e Doug (Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis e Justin Bartha) estão de regresso às salas de cinema.
Com o trágico falecimento do pai, Alan perdeu toda a alegria de viver e parece que nada, nem ninguém, o consegue tirar da prostração em que se encontra. Preocupado, Doug sugere que ele vá até New Horizons, uma instituição de saúde mental reconhecida pelos seus resultados em situações como esta.
Alan aceita a sugestão apenas se Doug, Phil e Stu – a “matilha” do costume – concordarem em levá-lo. Este é o início de uma longa viagem, que apenas é interrompida quando são abordados pelos capangas de um traficante decidido a encontrar Mr. Chow (Ken Jeong), que desapareceu do mapa depois de lhe ter aplicado um golpe milionário.
Convicto que Mr. Chow se mantém em contacto com os ex-companheiros, ele rapta Doug, que apenas devolverá em troca do impostor. De maneira a salvar o amigo de uma morte lenta e dolorosa, o trio vai ter de usar de toda a sua imaginação e coragem…
Novamente assinado por Todd Phillips, esta é a terceira e última parte da série iniciada em 2009, que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos. A juntar-se à façanha temos ainda Melissa McCarthy, Mike Epps e John Goodman.
Links
Detalhes
Ano: 2013
Género: Animação, Aventura, fantástico
Realização: Chris Wedge
Realização: Chris Wedge
Intérpretes: Josh Hutcherson, Amanda Seyfried, Colin Farrell, Jason Sudeikis, Aziz Ansari, Beyoncé Knowles, Johnny Knoxville, Judah Friedlander, Steven Tyler, Pitbull, Blake Anderson
Sinopse
“Epic – O Reino Secreto” é uma aventura repleta de comédia que nos revela um incrível mundo escondido. Dos criadores de “A Idade do Gelo” e “Rio”, “Epic – O Reino Secreto” conta-nos a história de uma batalha nas profundezas da floresta entre as forças do bem e as forças do mal. A versão original do filme conta com as vozes de Beyoncé Knowles, Colin Farrell, Josh Hutcherson, Amanda Seyfried e Johnny Knoxville.
Mary Katherine é uma rapariga igual a tantas outras que se encontra de visita ao pai, um professor muito inteligente que vive numa casa junto à floresta. Há muito que ele estuda um grupo de guerreiros em miniatura que vivem escondidos no centro da floresta e cuja suposta missão é proteger o mundo contra o Mal.
Apesar de acreditar naquelas personagens, a verdade é que nunca foram avistadas e, por mais que ele tente, parece que nada há a fazer para provar a sua existência. É então que, durante um passeio pelas árvores, Mary toca numa folha mágica que a encolhe a reduz a uma escala minúscula.
Agora, na sua nova estatura, conhece os homens-folha, um grupo de bravas criaturas que se dedicam a guardar a floresta.
Porém, vivem um momento difícil, numa luta contra o cruel Mandrake e o seu exército, que quer reduzir a floresta a cinzas. Determinada a ajudar os seus novos amigos a salvar o mundo, a rapariga terá de dar uso aos seus conhecimentos, ao mesmo tempo que tenta encontrar uma maneira de voltar ao seu tamanho original.
Mary Katherine é uma rapariga igual a tantas outras que se encontra de visita ao pai, um professor muito inteligente que vive numa casa junto à floresta. Há muito que ele estuda um grupo de guerreiros em miniatura que vivem escondidos no centro da floresta e cuja suposta missão é proteger o mundo contra o Mal.
Apesar de acreditar naquelas personagens, a verdade é que nunca foram avistadas e, por mais que ele tente, parece que nada há a fazer para provar a sua existência. É então que, durante um passeio pelas árvores, Mary toca numa folha mágica que a encolhe a reduz a uma escala minúscula.
Agora, na sua nova estatura, conhece os homens-folha, um grupo de bravas criaturas que se dedicam a guardar a floresta.
Porém, vivem um momento difícil, numa luta contra o cruel Mandrake e o seu exército, que quer reduzir a floresta a cinzas. Determinada a ajudar os seus novos amigos a salvar o mundo, a rapariga terá de dar uso aos seus conhecimentos, ao mesmo tempo que tenta encontrar uma maneira de voltar ao seu tamanho original.
Links
Trailer
25 Anos de Portugal Europeu - 1986-2010
Na senda dos bons trabalhos e estudos que tem vindo a patrocinar, foi hoje divulgado o estudo "25 Anos de Portugal Europeu - 1986-2010", coordenado por Augusto Mateus.
O estudo analisa o desenvolvimento da economia e da sociedade portuguesas, ao longo dos primeiros 25 anos de integração na União Europeia. Apresenta a evolução de Portugal perante a União Europeia em cinquenta indicadores, analisa os fundos estruturais que Portugal recebeu e faz uma interpretação do caminho percorrido.
O estudo analisa o desenvolvimento da economia e da sociedade portuguesas, ao longo dos primeiros 25 anos de integração na União Europeia. Apresenta a evolução de Portugal perante a União Europeia em cinquenta indicadores, analisa os fundos estruturais que Portugal recebeu e faz uma interpretação do caminho percorrido.
Aqui fica o estudo, para quem quiser consultar!
Etiquetas:
1986-2010,
25 Anos,
25 Anos de Portugal Europeu - 1986-2010,
Augusto Mateus,
CEE,
Comunidade Europeia,
Estudo,
Fundação Francisco Manuel dos Santos,
Portugal Europeu,
União Europeia
Os únicos professores que estão livres da mobilidade especial são os dirigentes sindicais
Chegámos a este paradoxo: os únicos professores que estão completamente livres de irem parar à mobilidade especial, leia-se desemprego, são os docentes que convocam as greves às avaliações internas e aos exames mas não as fazem porque são dirigentes sindicais.
Os professores que convocam as greves sem as fazerem não podem ser despedidos pelo MEC, embora seja o MEC a pagar-lhes o salário. Mais paradoxal ainda: esses professores são pagos pelo MEC para dizer mal do MEC, levá-lo a tribunal e ameaçar os alunos que muito justamente querem que os deixem fazer os exames em paz.
E têm todo o tempo do Mundo para dizer mal do MEC, levá-lo a tribunal e ameaçar os alunos que querem fazer exames porque eles não dão aulas nem precisam de meter os pés na escola a cujos quadros pertencem.
Os ministros mudam, quando muito aguentam quatro anos no cargo, os dirigentes sindicais estão há décadas à frente dos sindicatos. O Nogueira é dirigente sindical há quase 20 anos. Quantos anos é que o Nogueira deu aulas? O Nogueira é o homem mais poderoso na Educação em Portugal. Mais: é o homem que mais manda na Educação em Portugal e há mais tempo. O ministro da educação, ao pé dele, não tem poder nenhum!
Não é possível melhorar significativamente a qualidade e a eficácia do sistema educativo escolar português sem acabar primeiro com o poder que o Nogueira tem sobre a educação e as escolas. Quanto mais uniforme, centralizado e hiper-regulamentado o sistema for, maior o poder do Nogueira e menor o poder do MEC e das escolas.
Os professores que convocam as greves sem as fazerem não podem ser despedidos pelo MEC, embora seja o MEC a pagar-lhes o salário. Mais paradoxal ainda: esses professores são pagos pelo MEC para dizer mal do MEC, levá-lo a tribunal e ameaçar os alunos que muito justamente querem que os deixem fazer os exames em paz.
E têm todo o tempo do Mundo para dizer mal do MEC, levá-lo a tribunal e ameaçar os alunos que querem fazer exames porque eles não dão aulas nem precisam de meter os pés na escola a cujos quadros pertencem.
Os ministros mudam, quando muito aguentam quatro anos no cargo, os dirigentes sindicais estão há décadas à frente dos sindicatos. O Nogueira é dirigente sindical há quase 20 anos. Quantos anos é que o Nogueira deu aulas? O Nogueira é o homem mais poderoso na Educação em Portugal. Mais: é o homem que mais manda na Educação em Portugal e há mais tempo. O ministro da educação, ao pé dele, não tem poder nenhum!
Não é possível melhorar significativamente a qualidade e a eficácia do sistema educativo escolar português sem acabar primeiro com o poder que o Nogueira tem sobre a educação e as escolas. Quanto mais uniforme, centralizado e hiper-regulamentado o sistema for, maior o poder do Nogueira e menor o poder do MEC e das escolas.
Fonte: ProfBlog
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Conversa ao pequeno almoço no Palácio de Belém
Maria - Oh Aníbal, já leste os jornais?
Aníbal - Li.
Maria - Leste a entrevista ao Sousa Tavares?
Aníbal - Oh Maria o Sousa Tavares já morreu.
Maria - O filho…!
Aníbal - Mas o nosso filho deu uma entrevista?
Maria - Não! O filho do Sousa Tavares que morreu.
Aníbal - Morreu o filho do Sousa Tavares???? Temos que mandar flores.
Maria - Foda-se Aníbal, Vê se me entendes: O Miguel Sousa Tavares, filho do Sousa Tavares que morreu, deu uma entrevista!!!
Aníbal - Ah!!! Aquele que é jornalista!!
Maria - Sim e advogado.
Aníbal - Nunca gostei de advogados… e muito menos de jornalistas. Desse Sousa Tavares não se aproveita nada!
Maria - Sim ok! Foi esse que deu a entrevista.
Aníbal - É interessante a Entrevista?
Maria - Então tu não leste?
Aníbal- Ando aqui às voltas com jornal que deve ser de ontem.
Maria - Qual jornal?
Aníbal - O Tal e Qual.
Maria - Mas esse jornal fechou há uma série de anos…
Aníbal - Foi? Bem que me estava a parecer estranho o Joaquim Letra estar tão bem conservado…
Maria - Não há paciência Aníba! Presta atenção. O Sousa Tavares chamou-te palhaço!
Aníbal - Foi? Que mal educado.
Maria - É so isso que tens para dizer? Não vais fazer nada?
Aníbal - Vou! Tenho o número de casa do pai. Vou lhe dizer para ver se põe o filho na ordem….
Maria - Mas o Sousa Tavares já morreu.
Aníbal - Mau Mau! Então como é que deu a entrevista?
Maria - Puta que pariu esta merda. Para o que estava guardada…
Aníbal - Não precisas de te chatear. Se não conseguimos falar com o pai, falamos com a mãe… Conhece-la?
Maria - Oh Anibal desce a terra. A mãe morreu há montes de anos!
Aníbal - Não estava a falar da tua mãe!
Maria - Nem eu foda-se! Estava a falar da mãe do Sousa Tavares, da Sophia de Mello Breyner.
Aníbal - Sim. Essa mesmo. temos o número?
Maria - Foda-se a mulher morreu!!! Percebes?
Aníbal - Mais flores? Não temos dinheiro para isto…
Maria - Esquece!
Aníbal - Então e um tio dele?
Maria - Um tio???? Qual tio?
Aníbal - Por exemplo, aquele que é actor! O Sr. Contente!
Maria - O Nicolau Breyner?
Aníbal - Esse mesmo. temos o número dele?
Maria - Mas por alma de quem é que vais ligar ao Nicolau Breyner?
Aníbal - Para lhe fazer queixa do sobrinho.
Maria - Mas o Sousa Tavares não é sobrinho do Nicolau Breyner? De onde te saiu essa ideia?
Aníbal - Tem o apelido da mãe, mas foste tu que falaste nele…
Maria - Pois! Tu também tens o mesmo apelido da Ivone Silva e ela não era tua tia, pois não?
Aníbal - Quem é essa? Não estou a ver.
Maria - Não estás ver e não vai ver porque também já morreu.
Aníbal - Foda-se! Mas o que é que se passa hoje? É só mortos!
Maria - E eu devo ir a seguir…
Aníbal - Não digas isso. É pecado.
Maria - Pecado é ter que te aturar meu Palhaço. Ooops!!! Esquece a entrevista!
Recebida por e-mail
terça-feira, 28 de maio de 2013
Playlist: As 10 melhores canções dos Doors
Na semana passada, o rock perdeu o teclista e fundador, Ray Manzarek, recordamos algumas das criações mais emblemáticas do grupo do Rei Lagarto.
"The End" (The Doors, 1967)
Escrita originalmente como despedida de uma antiga namorada, a canção "The End" cedo ganhou proporções épicas e controversas - por causa dos versos em que Jim diz querer por em prática o mito de Édipo, mas também por causa da própria estrutura da canção, influenciada pelas ragas indianas e longa em duração. A utilização do tema por Francis Ford Coppola em Apocalipse Now deu-lhe a moldura definitiva.
"People Are Strange" (Strange Days, 1967)
Reflexo da alienação que Jim Morrison conseguia por vezes sentir, "People Are Strange" era uma canção sobre os outsiders que a década de 60 produziu. Era igualmente um tema onde se sentiam as influências da velha Europa. Em 88, os Echo & The Bunnymen fizeram uma reverente versão que foi incluída no filme The Lost Boys.
"Love Me Two Times" (Strange Days, 1967)
A dose dupla de amor pedida por Jim Morrison sobre um tema que se inspira nos blues refere-se a um hipotético soldado ou marinheiro antes de embarcar para a guerra. Com o Vietname a decorrer nesta época, é fácil perceber a quem se destinava este tema. A rádio na altura achou a canção um pouco marota demais...
"Hello, I Love You" (Waiting For The Sun, 1968)
Este é o tema que motivou as acusações de plágio: as semelhanças com "All Day and All Of The Night" dos Kinks são evidentes, mas Robby Krieger afirmou que a principal inspiração para este tema veio de "Sunshine of Your Love" dos Cream. Seja como for é uma belíssima canção servida por um explosivo arranjo carregado de distorção.
"Love Street" (Waiting For The Sun, 1968)
Jim referia-se à rua em que vivia com a sua namorada, Pamela, como "Love Street". Laurel Canyon era, pelos vistos, local de passagem regular de jovens casais hippies e isso motivou o baptismo alternativo a Rothdell Trail, o verdadeiro nome da rua.
"Shaman's Blues" (The Soft Parade, 1969)
Mais uma exemplar produção de Paul Rothchild que enquadra na perfeição as tendências teatrais da interpretação de Jim Morrison com uma canção com uma propulsão quase jazzy (sobretudo na bateria). É um tema que fala de um xamã que perde a mulher que ama. Nem a magia o salva...
"Roadhouse Blues" (Morrison Hotel, 1970)
Este é um daqueles temas que, literalmente, cria guitarristas. Com um riff propulsor absolutamente fantástico, este é um dos mais altos momentos da carreira da banda de Los Angeles, Califórnia. Tornou-se, claro, um tema obrigatório nos concertos dos Doors e a versão ao vivo é mesmo apontada como uma das melhores interpretações musicais de sempre. O exagero é perfeitamente aceitável neste caso.
"Peace Frog" (Morrison Hotel, 1970)
"Peace Frog" é um dos momentos mais descarados de rendição ao "groove" r&b na discografia dos Doors. É igualmente um tema negro que fala de "sangue nas ruas". Talvez por ser tão sangrenta, esta canção era tocada insistentemente para as tropas deslocadas no Vietname.
"Love Her Madly" (L.A. Woman, 1971)
Para um grupo conotado com a abertura das portas da percepção e sintonizado com um certo misticismo alucinado, os Doors também conseguiam ser extremamente directos, transparentes e ligados à realidade factual: este single do último álbum da banda com Jim Morrison versava sobre a namorada de Robby Krieger e as inúmeras vezes que ela ameaçou bater com a (perdoem esta...) porta.
"Riders On The Storm" (L.A. Woman, 1971)
Talvez o melhor momento da discografia dos Doors, este tema tem uma aura sobrenatural obtida não apenas pelos sons de tempestade, mas também pelo facto de Jim ter sobreposto a sua voz a sussurrar as letras por cima do take de voz principal. E o piano eléctrico de Manzarek é absolutamente perfeito. Esta foi a última canção gravada pelos Doors. Se todas as despedidas fossem assim...
"The End" (The Doors, 1967)
Escrita originalmente como despedida de uma antiga namorada, a canção "The End" cedo ganhou proporções épicas e controversas - por causa dos versos em que Jim diz querer por em prática o mito de Édipo, mas também por causa da própria estrutura da canção, influenciada pelas ragas indianas e longa em duração. A utilização do tema por Francis Ford Coppola em Apocalipse Now deu-lhe a moldura definitiva.
"People Are Strange" (Strange Days, 1967)
Reflexo da alienação que Jim Morrison conseguia por vezes sentir, "People Are Strange" era uma canção sobre os outsiders que a década de 60 produziu. Era igualmente um tema onde se sentiam as influências da velha Europa. Em 88, os Echo & The Bunnymen fizeram uma reverente versão que foi incluída no filme The Lost Boys.
"Love Me Two Times" (Strange Days, 1967)
A dose dupla de amor pedida por Jim Morrison sobre um tema que se inspira nos blues refere-se a um hipotético soldado ou marinheiro antes de embarcar para a guerra. Com o Vietname a decorrer nesta época, é fácil perceber a quem se destinava este tema. A rádio na altura achou a canção um pouco marota demais...
"Hello, I Love You" (Waiting For The Sun, 1968)
Este é o tema que motivou as acusações de plágio: as semelhanças com "All Day and All Of The Night" dos Kinks são evidentes, mas Robby Krieger afirmou que a principal inspiração para este tema veio de "Sunshine of Your Love" dos Cream. Seja como for é uma belíssima canção servida por um explosivo arranjo carregado de distorção.
"Love Street" (Waiting For The Sun, 1968)
Jim referia-se à rua em que vivia com a sua namorada, Pamela, como "Love Street". Laurel Canyon era, pelos vistos, local de passagem regular de jovens casais hippies e isso motivou o baptismo alternativo a Rothdell Trail, o verdadeiro nome da rua.
"Shaman's Blues" (The Soft Parade, 1969)
Mais uma exemplar produção de Paul Rothchild que enquadra na perfeição as tendências teatrais da interpretação de Jim Morrison com uma canção com uma propulsão quase jazzy (sobretudo na bateria). É um tema que fala de um xamã que perde a mulher que ama. Nem a magia o salva...
"Roadhouse Blues" (Morrison Hotel, 1970)
Este é um daqueles temas que, literalmente, cria guitarristas. Com um riff propulsor absolutamente fantástico, este é um dos mais altos momentos da carreira da banda de Los Angeles, Califórnia. Tornou-se, claro, um tema obrigatório nos concertos dos Doors e a versão ao vivo é mesmo apontada como uma das melhores interpretações musicais de sempre. O exagero é perfeitamente aceitável neste caso.
"Peace Frog" (Morrison Hotel, 1970)
"Peace Frog" é um dos momentos mais descarados de rendição ao "groove" r&b na discografia dos Doors. É igualmente um tema negro que fala de "sangue nas ruas". Talvez por ser tão sangrenta, esta canção era tocada insistentemente para as tropas deslocadas no Vietname.
"Love Her Madly" (L.A. Woman, 1971)
Para um grupo conotado com a abertura das portas da percepção e sintonizado com um certo misticismo alucinado, os Doors também conseguiam ser extremamente directos, transparentes e ligados à realidade factual: este single do último álbum da banda com Jim Morrison versava sobre a namorada de Robby Krieger e as inúmeras vezes que ela ameaçou bater com a (perdoem esta...) porta.
"Riders On The Storm" (L.A. Woman, 1971)
Talvez o melhor momento da discografia dos Doors, este tema tem uma aura sobrenatural obtida não apenas pelos sons de tempestade, mas também pelo facto de Jim ter sobreposto a sua voz a sussurrar as letras por cima do take de voz principal. E o piano eléctrico de Manzarek é absolutamente perfeito. Esta foi a última canção gravada pelos Doors. Se todas as despedidas fossem assim...
Fonte: Blitz
Mia Couto - Prémio Camões
Venceu o Prémio Camões!
É uma excelente notícia para quem, como eu, desde há muito que lê o que ele vai publicando!
Um pequeno poema seu em jeito de homenagem:
Horário do Fim
morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento.
In Raiz de Orvalho e Outros Poemas
Funcionários públicos: enterrados vivos
O Governo, ao engendrar um sistema maquiavélico de despedimentos na função pública, vai conseguir fazer algo de extraordinário: enterrar pessoas vivas.
Como o vai fazer é diabólico. Os funcionários públicos passam de uma posição aparentemente favorável (segurança no emprego), para uma situação pífia e histriónica, despedindo sem mais nem menos).
A jactância desta situação é insólita e torna o funcionário público refém de uma estratégia delineada exactamente, por quem é em parte culpado, do endividamento até ao tutano do nosso querido País.
A morbidez desta situação é que o funcionário público é enterrado vivo e é ele que faz a cova onde vai ser enterrado, pois ao longo desta crise têm-lhe sido cortados (pá a pá) direitos como vencimento, subsídio, acesso à saúde, etc.
O caricato desta situação é que se exige tudo e não se lhe dá nada ou muito pouco. Manda-se embora do pé para a mão e dá-se uma indemnização, porém se essa indemnização passar os 47 000euro euros, não a recebe, depois não tem direito a subsidio de desemprego, como qualquer trabalhador tem acesso. Por fim, nunca mais pode trabalhar num organismo público. O que é isto senão enterrar uma pessoa viva? Coartar a possibilidade de refazer ou tentar refazer a sua vida como acontece, num comum funcionário privado que é despedido e pode ir para o privado ou até para o público.
Como vai viver um funcionário que fez mais de 34 anos de descontos, mais de 55 anos, até à idade de reforma? Provavelmente pedir, roubar, perder a dignidade ou suicidar-se. Alguém está atento a este drama e flagelo social que aí vem?
O funcionário público é o alvo a abater, perseguido, existe um racismo persecutório contra o funcionário público criado por este Governo e outros. O funcionário público é um privilegiado, um malandro, etc.
Ponho à vossa consideração, alguém com mais de 55 anos que receba uma indemnização amputada do seu valor real (deveria receber 90 000euro mas só recebe 47 000euro, como pode viver até chegar à idade de reforma?
Como é possível passar-se de forma instantânea de uma situação normal para uma situação de precipício?
Um funcionário público, antes, era enterrado morto como toda a gente, agora vai ser enterrado vivo.
Como o vai fazer é diabólico. Os funcionários públicos passam de uma posição aparentemente favorável (segurança no emprego), para uma situação pífia e histriónica, despedindo sem mais nem menos).
A jactância desta situação é insólita e torna o funcionário público refém de uma estratégia delineada exactamente, por quem é em parte culpado, do endividamento até ao tutano do nosso querido País.
A morbidez desta situação é que o funcionário público é enterrado vivo e é ele que faz a cova onde vai ser enterrado, pois ao longo desta crise têm-lhe sido cortados (pá a pá) direitos como vencimento, subsídio, acesso à saúde, etc.
O caricato desta situação é que se exige tudo e não se lhe dá nada ou muito pouco. Manda-se embora do pé para a mão e dá-se uma indemnização, porém se essa indemnização passar os 47 000euro euros, não a recebe, depois não tem direito a subsidio de desemprego, como qualquer trabalhador tem acesso. Por fim, nunca mais pode trabalhar num organismo público. O que é isto senão enterrar uma pessoa viva? Coartar a possibilidade de refazer ou tentar refazer a sua vida como acontece, num comum funcionário privado que é despedido e pode ir para o privado ou até para o público.
Como vai viver um funcionário que fez mais de 34 anos de descontos, mais de 55 anos, até à idade de reforma? Provavelmente pedir, roubar, perder a dignidade ou suicidar-se. Alguém está atento a este drama e flagelo social que aí vem?
O funcionário público é o alvo a abater, perseguido, existe um racismo persecutório contra o funcionário público criado por este Governo e outros. O funcionário público é um privilegiado, um malandro, etc.
Ponho à vossa consideração, alguém com mais de 55 anos que receba uma indemnização amputada do seu valor real (deveria receber 90 000euro mas só recebe 47 000euro, como pode viver até chegar à idade de reforma?
Como é possível passar-se de forma instantânea de uma situação normal para uma situação de precipício?
Um funcionário público, antes, era enterrado morto como toda a gente, agora vai ser enterrado vivo.
Joaquim Jorge in DN
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Contra os hipócritas conspirativos!...
A democracia anda na boca de toda a gente, mas há alguns que se pensam mais democráticos que tu e eu e supõem que este é o tempo para cumprir respectivo ideal num Estado de direito, basicamente agitação social e virar a página de quem governe. Hipócritas. Que democracia vigora no nosso Regime? A democracia a que têm acesso exclusivo os bujardolas e barões socialistas? A democracia passível de torção e favoritismo dos socialistas? O nosso Regime, até prova em contrário, está mais próximo da corrupta Venezuela chavista e na sua falta de papel higiénico que da ordem e responsabilidade de uma Dinamarca ou um Reino Unido. Repare-se que a defesa dos direitos de grupos, minorias e indivíduos, tão propalada, não equivale a preservação das maiorias, das famílias, dos homens e mulheres que hoje sofrem o peso de decisões políticas daninhas. Maniqueus, estes xuxas!
No fundo, a democracia anda na boca dos socialistas para significar conspiração, agitação, perturbação política, ganhar o jogo democrático na secretaria. Podendo usar a tecnologia para a comunicação livre, multidireccional, instantânea de todos com todos, nem por isso a usamos para nos unirmos contra o egoísmo de uns poucos, para a partilha de recursos, perdidos entre os assédios e namoros virtuais e o farmville. Poderíamos fazer muito mais. O que nos move contra alguns políticos e partidos é o resultado dos seus maus exemplos. Corrijam-se os maus exemplos, punam-se os abusadores, as largas impunidades, e a classe política passará a ser respeitada.
No fundo, a democracia anda na boca dos socialistas para significar conspiração, agitação, perturbação política, ganhar o jogo democrático na secretaria. Podendo usar a tecnologia para a comunicação livre, multidireccional, instantânea de todos com todos, nem por isso a usamos para nos unirmos contra o egoísmo de uns poucos, para a partilha de recursos, perdidos entre os assédios e namoros virtuais e o farmville. Poderíamos fazer muito mais. O que nos move contra alguns políticos e partidos é o resultado dos seus maus exemplos. Corrijam-se os maus exemplos, punam-se os abusadores, as largas impunidades, e a classe política passará a ser respeitada.
O que vemos é absolutamente o zero nesse domínio, transmitindo a ideia de que o crime compensa. O Partido Socialista nada faz para se purgar dos corruptos, dos omnívoros, dos tachistas, dos oportunistas, dos suínos da opinião facciosa conspirativa, quanto pior, melhor. Nada temos contra a democracia, mas a democracia não é ver sacanas ao alto, intocáveis, postos em sossego, apesar do sofrimento que causam a milhões de cidadãos dos quais não curaram, curando em exclusivo das suas comissões por mais uma PPP rodoviária.
Democracia com injustiça, com roubo e corrupção leva à raiva de milhares de cidadãos. Ver a conspiração quotidiana dos soares, dos sampaio, dos alegre, dos cromos colocados em sinecuras, os quais falam com insolência e deslealdade institucional de todos os esforços para extirpar as razões da nossa crise – leva à raiva de milhares de nós. Ver na crise económica o rasto da decadência devorista desses socialistas nada puros, nada limpos, nada abnegados, instalados no Regime como numa poltrona – gera raiva, abominação, horror. Ver os socialistas e os barões da opinião dita de Direita, mas afinal só com estômago, na sua incomodidade perante todos os caminhos reformistas – conduz à raiva e à impaciência não anti-democracia, nem anti-políticos, só anti-filhos da puta, anti-hipócritas, anti-vendidos.
Seis anos de socratismo, seis anos de assédio mediático, seis anos de populismo charlatão, bastaram. Agora, hipocritamente, muitas dessas ténias falam em queda do Governo, em apodrecimento do Governo, e num projecto eleitoral alternativo, como se fosse possível fazer oscilar a palavra dada aos credores e não lhe sofrer as consequências triplamente gravosas. O quê, querem eleger minoritariamente o Gelatina Seguro e federar a Esquerda Portuguesa para governar ao Centro, contando com o ovo no cu da galinha? Que Esquerda? O que faremos com o síndrome minoritário de Esquerda? Com a impotência sistémica e bloqueadora de Esquerda? Aonde nos conduzirá a violência de Esquerda? Poderemos regressar aos governos dos ajustes directos em anos eleitorais e dos cheques gordos só para os amigos?!
Arrogância e insolência insinuaram-se na coverseta quotidiana dos conspiradores já velhos e decadentes, mas cientes de que o poder chavista da sua influência está a terminar. Sim, os soares e equivalente. Não há nada no PS que sirva os desafios globais que se nos colocam. Nada que permita a sobrevivência e a reedição do conservadorismo chupista e vampirista dos socialistas instalados no Regime. Nada que reponha e mande regressar o provincianismo comissionista do Parisiense Devasso para regressar à mesma irresponsabilidade que abriu caminho ao tubo de ensaio da Troyka em Portugal. Os filhos da puta da intolerância e da conspiração andam com a democracia na boca. Não nos deixemos enganar: não há nada a esperar dos sousa tavares assolapado na cegueira das suas lealdades rasas. Não se pode confiar nos sampaios e na sua miopia. Não se pode ouvir nem tolerar a converseta trágica e fim-do-mundista dos soares.
O único problema político com que nos deparamos é continuar a dar um sinal de firmeza aos investidores internacionais e aos mercados para que as taxas de juro baixem progressivamente. Estes são os melhores tempos para não mexer para não estragar. Querem aperfeiçoar a democracia? Façam justiça e punam os corruptos. Exijam que a Banca Cretina saia de cima dos cidadãos, acabem com as penhoras assassinas, criem folga e liberdade às vítimas dos sinais consumistas do passado, hoje aprisionados de dívidas.
Amnistiem o bolso dos cidadãos, alavanquem as famílias. Não cedam ao canto de sereia dos veteranos do Regime: o que desejam é que tudo continue como está, a mesma corrupção, as mesmas cartas viciadas, a mesma paralisia económica. Libertem dos merdas. Libertem-se do fermento conspirativo dos mesmos, sempre os mesmos a falar.
Fonte: Palavrossavrvs Rex
domingo, 26 de maio de 2013
Herman José: Best Of
Herman José é decerto considerado unanimemente um dos melhores humoristas portugueses!
Em jeito de homenagem, aqui fica uma espécie de "Best Of" de sketches deste humorista e que revisita alguns dos programas passados na TV.
Quem não se lembra do Batista Bastos e da pergunta “Onde é que estavas no 25 de Abril”, ou do padeiro que não percebia nada de radio telegrafismo e dizia “Eu, eu é mais bolos”.
Eu é mais Bolos !
Onde é que estavas no 25 de Abil” “És uma puta fascizoide
Eu é que sou o prelllesidente da junta
Não habia nexexidade zzzzzz
Cantor de intervenção Rui Tomé
Melga Shop
Top 5 do Nuno Markl dos sketchs de Herman José
Adaptado de: Xiça Penico
Google Top Charts
Uma novidade do universo Google!
Para já sé temos os EUA disponíveis, no entanto brevemente irão ser disponibilizados outros países. Ficamos a aguardar por Portugal.
Alimentos
Animais
Artistas de Música
Atores
Autores
Cidades
Equipas de Futebol
Filmes
Jogadores de Futebol
Livros
Músicas
Políticos
Tecnologias de software
Fonte: Google Trends
sábado, 25 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Prós e Contras
Mudamos de país ou mudamos o país?
Emissão de 20 maio de 2013
É a hora de dar voz aos mais novos, e o prós e contras lança o repto:
Quem quer e quem pode mudar Portugal?
Centenas de jovens debatem o presente e o futuro no maior debate da televisão portuguesa.
Mudamos de país ou mudamos o país?
Atualidades!
A lei abre uma excepção para o livro do deputado Miguel Frasquilho, “que apesar de ter sido lançado há poucos meses, manifesta uma sabedoria secular”, explicou o ministro Poiares Maduro.
Os milhares de sul-americanos, sérvios e dois portugueses que os jornais dão como certos nos encarnados ficaram com todos os bilhetes a que o Benfica tinha direito. Jorge Jesus diz que ainda precisa de mais 500 extremos, “de preferência que falem paraguaio ou colombiano”.
Em entrevista à RTP, Pinto da Costa, presidente do FC Porto, lançou farpas ao Benfica, dizendo que : “ O Benfica é como os salários, vai tudo nos descontos “.
Vieira respondeu em força e em entrevista à SIC , afirmou que : “ O FC Porto é como a Bolsa de Lisboa, passa a vida a comprar títulos. Aliás, o FC Porto já comprou mais títulos do que Wall Street !“.
Pinto da Costa afirmou que : “ Não é por acaso que o Céu é azul e o Inferno é vermelho “ , tendo Vieira respondido à letra : “ Deus é benfiquista, porque o Benfica tem Jesus e a Catedral da Luz ! “.
Surpreendentemente, Pinto da Costa concordou com Vieira : “ Reconheço que o Benfica é de facto muito católico, pois além de Jesus e da Catedral, tem ainda o árbitro Capela ! “
Após a peixeirada montada pela investigadora Raquel Varela durante a intervenção do jovem empreendedor Martin Neves no "Prós e Contras", a veia empreendedora do adolescente, adquirida em workshops do Miguel Relvas onde aprendeu a "bater punho", não se fez esperar e reagiu de imediato: como Raquel Varela tornou-se uma figura mediática, decidiu estampar o seu rosto em camisolas da "Over It", com a frase "Fui ao 'Prós e Contras' e só me calhou esta na rifa".
Raquel Varela, por seu lado, também já reagiu com vários post no blogue "5 Dias", um ensaio do Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais que dirige e uma grandolada à casa dos pais do Martim.
O pai de Passos Coelho afirmou numa entrevista que sempre foi um "socialista barato", termo que está a causar perplexidade em politólogos e comentadores nacionais.
"Um socialista barato é um socialista que, em vez de estoirar 300 milhões de euros do erário público numa PPP, apenas estoira 100 ou 150 milhões? Um socialista que, em vez de querer uma quarta ponte sobre o Tejo em Lisboa quer uma quarta ponte para os lados de Vila Franca de Xira, onde caudal do Tejo é mais pequeno? É um socialista que, em vez da ligação Lisboa-Madrid em TGV, quer apenas um Alfa-Pendular Almada-Sevilha? Não sei, estou confuso", confessou Henrique Monteiro.
Já José António Saraiva diz que topa socialistas baratos só de ver como colocam os pés nos elevadores.
Seguro foi à Alemanha apoiar a candidatura de Peer Steinbrück , do SPD, rival de Angela Merkel nas eleições de Setembro ( Se Seguro já é insignificante em Portugal, imagine-se na Alemanha ! ) .
Porém, Seguro não mudou o chip, como diz Jorge Jesus e na Alemanha repetiu o mesmo discurso que profere todos os dias em Portugal, dizendo aos alemães, com cara séria e voz firme, que :
“ A chanceler Merkel tem de renegociar o acordo com a troika, acabar com a austeridade em cima de austeridade e apostar no crescimento económico e na criação de emprego ! A senhora Merkel que não conte com o PS para apoiar esta política que está a levar a Alemanha ao abismo ! “.
O discurso foi traduzido para alemão e Peer Steinbrück, embaraçado, disse aos militantes do SPD que Seguro era um grande humorista português de Stand-up comedy .
Entrevista a Miguel Sousa Tavares na revista Sábado
A revista Sábado de ontem publica uma entrevista com Miguel Sousa Tavares, profusamente ilustrada com imagens de uma vida.
É a enésima vez que a Sábado dá capa ao mesmo e não se entende bem porquê, mas haverá provavelmente uma razão...
Os tempos que correm são fruto deste tipo de indivíduos...
A entrevista, essa, merece ser lida para se perceber...
É a enésima vez que a Sábado dá capa ao mesmo e não se entende bem porquê, mas haverá provavelmente uma razão...
Os tempos que correm são fruto deste tipo de indivíduos...
A entrevista, essa, merece ser lida para se perceber...
Melão Encarnado
A Liga Zon Sagres acabou no passado Domingo mas ainda se discute. Uns estão contentes da vida, outros com um grande melão e outros tristes por verem a sua equipa descer de divisão. Foi um campeonato com boas surpresas, muito disputado (talvez o mais disputado em muito tempo) e cheio de destaques pela positiva e negativa
FC Porto
Pela calada conseguiu chegar ao título sem que tenha sido derrotado, o que por si é um feito extraordinário. Mérito de Vítor Pereira, o mal amado dos adeptos, mas que ainda assim conseguiu ser eficaz.
O FC Porto domina claramente o futebol cá do burgo, disso não tenha ninguém dúvida, ainda que esse sapo seja difícil de engolir por alguns.
Paços de Ferreira
Paços de Ferreira
Os Castores são a grande surpresa desta época. É fácil dizer isto, mas tenho de o fazer. Paulo Fonseca entrou de rompante no principal escalão do futebol português e levou a sua equipa a um impensável 3º lugar, que dá direito ao playoff da Liga dos Campeões. Montou um sistema muitíssimo coeso, que privilegiou a posse de bola principalmente no meio-campo, e construiu uma excelente equipa. Na defesa brilhou Cohene. O paraguaio foi imperial em muitos jogos e mostrou que é um dos bons centrais da Liga. No meio-campo, André Leão foi o pivot, o pêndulo que defendia e que depois se virava para a frente e tocava a bola para Josué. O jovem português que passou pelos juniores do Porto, fez uma grande época, a ponto de já ter sido associado ao clube da Invicta e ao Sporting. Com apenas 22 anos, pode vir a ser um caso sério em Portugal. No ataque destaco Cícero. O avançado marcou 11 golos esta época. Parece pouco mas foram decisivos. Contudo, todo o trabalho em campo, quer no último passe, quer na abertura de espaços, merece mérito. Resta saber se Paulo Fonseca continua. Braga e Porto poderão estar na corrida pela nova coqueluche portuguesa.
Estoril
Estoril
A equipa Canarinha, treinada por outro jovem e ambicioso técnico, Marco Silva, acabou a Liga no 5º lugar, que dá acesso à Liga Europa. Depois ter subido de divisão na época passada, a grande maioria pensava que a equipa iria lutar para não descer. É o que normalmente acontece. Futebol atacante e bonito, uma defesa forte, um meio-campo prodigioso e um ataque rapidíssimo. Steven Vitória foi gigante no eixo da defesa e foi decisivo para o desfecho do Estoril, já que, alcançou a proeza de marcar 11 golos. Jefferson, defesa-esquerdo, mostrou qualidades que podem interessar aos grandes, e ao que parece já é jogador do Sporting. No meio-campo, Carlos Eduardo tem samba nos pés. Excelente tecnicamente, é um jogador que ultrapassa bem a primeira barreira adversária e que parte em velocidade para o contra-ataque. A ter em atenção. No sector ofensivo, Licá, Luís Leal e Carlitos, formaram um tridente perigosíssimo. Foi com imenso gosto que assisti ao crescimento desta equipa. Veremos se não vê sair todos os melhores elementos.
Matic
Matic
Os adeptos benfiquistas não acreditavam nas qualidades do sérvio, ficaram desesperados quando o City veio buscar Javi Garcia. Matic começou a jogar e, apesar de no princípio não ter estado tão bem, notava-se ali uma diferença qualquer. Jesus deve lhe ter dado tanto puxão de orelha que o jogador aprendeu depressa e bem. Com um pulmão de fazer inveja a Stephen Kiprotich, campeão olímpico da maratona em Londres, e uma qualidade de passe excelente, o sérvio pegou de estaca e impôs-se. É muito diferente de Javi Garcia, defende mais à frente, não espera pelos adversários e é bastante menos vigoroso que o seu ex-colega espanhol. O Benfica tem em mãos um diamante!
Mangala
Mangala
O jovem central francês, tal como Matic, não parecia destinado a altos vôos. Muito faltoso aquando dos seus primeiros jogos e pouco entrosado com o resto da defesa, o central custou a assentar no titular. Com a lesão de Maicon, Vítor Pereira, teve apostar no jovem e com o passar dos jogos a evolução foi notória. Forte fisicamente e rápido, Mangala tornou-se quase intransponível e um esteio virtuoso no sector defensivo portista. É um jogador ainda demasiado duro, mas é ainda também um jovem. Estamos perante um grande central, sem dúvida.
Benfica
O Benfica não conseguiu ganhar o campeonato, depois de uma época exemplar. Mais uma vez, não foram mentalmente fortes na fase mais decisiva, ainda por cima depois de terem vencido as duas etapas mais complicadas, Marítimo e Sporting (este à Capela). Eis que surge o Estoril. Os Canarinhos vulgarizaram e equipa em pleno Estádio da Luz, apesar de terem falhado alguns golos. Foi nesse jogo, que perderam o título. A equipa não soube superar o desgaste o que motivou o Porto, que os recebeu uma semana depois, e onde, mesmo no fim do jogo, marcou por intermédio de um jogador que nem 80 minutos fez no campeonato!
Benfica
O Benfica não conseguiu ganhar o campeonato, depois de uma época exemplar. Mais uma vez, não foram mentalmente fortes na fase mais decisiva, ainda por cima depois de terem vencido as duas etapas mais complicadas, Marítimo e Sporting (este à Capela). Eis que surge o Estoril. Os Canarinhos vulgarizaram e equipa em pleno Estádio da Luz, apesar de terem falhado alguns golos. Foi nesse jogo, que perderam o título. A equipa não soube superar o desgaste o que motivou o Porto, que os recebeu uma semana depois, e onde, mesmo no fim do jogo, marcou por intermédio de um jogador que nem 80 minutos fez no campeonato!
Enfim, a bola rola até o árbitro apitar!
Quatro dias depois jogou-se a final da Liga Europa. Sinceramente, sabia que o Chelsea tinha uma equipa superior e que podia muito bem abafar o Benfica. Não foi o que se passou. As papoilas saltitantes não deixaram os Blues jogarem e a criarem algumas oportunidades.
Mas lá está, equipa que não marca, sofre, e foi o que aconteceu. Torres, passou pelas duas torres benfiquistas e facturou, sem máscara. Cardozo ainda empatou, mas, outra vez no fim, Ivanovic encarregou-se de os levar ao inferno.
As vitórias morais de pouco ou nada valem!
Jorge Jesus deve estar devastado. Calou muitos, com as apostas de Melgarejo, que mesmo assim acho que é a posição mais fraca do onze benfiquista, Enzo Perez e Matic. Pôs o Benfica a jogar um futebol de ataque e apoiado. Deu tudo, e mesmo assim, não conseguiu vencer.
Jorge Jesus deve estar devastado. Calou muitos, com as apostas de Melgarejo, que mesmo assim acho que é a posição mais fraca do onze benfiquista, Enzo Perez e Matic. Pôs o Benfica a jogar um futebol de ataque e apoiado. Deu tudo, e mesmo assim, não conseguiu vencer.
Aquele momento no Dragão, aquando do segundo golo portista, disse tudo. Muita frustração pairava nos olhos de JJ.
Para o ano há mais!
O melão ainda é grande e o dinheiro gasto em Rennie é avultado!
Para o ano há mais!
O melão ainda é grande e o dinheiro gasto em Rennie é avultado!
Resta a vitória na Taça de Portugal?
Sporting
Sporting
O Sporting foi o clube que menor rendimento desportivo tirou, na Liga 2012/13, do investimento feito no início da época.
4 treinadores e 2 presidentes!
Os leões, na pior época da sua história, gastaram 1,6 milhões de euros por cada um dos 42 pontos conseguidos, 35 vezes mais do que o Paços de Ferreira, que ‘pagou’ pouco mais de 46 mil euros por ponto (54 no total, que valerem um lugar que dá acesso ao ‘play-off’ da Champions).
O clube leonino (com custos estimados em 68 milhões de euros) conseguiu assim gastar mais do que os outros dois ‘grandes’ e, mesmo assim, ficar fora da Europa.
Cada ponto alcançado pelo Sporting custou mais 500 mil do que o do FC Porto e mais 600 mil do que o do rival Benfica.
Os leões, na pior época da sua história, gastaram 1,6 milhões de euros por cada um dos 42 pontos conseguidos, 35 vezes mais do que o Paços de Ferreira, que ‘pagou’ pouco mais de 46 mil euros por ponto (54 no total, que valerem um lugar que dá acesso ao ‘play-off’ da Champions).
O clube leonino (com custos estimados em 68 milhões de euros) conseguiu assim gastar mais do que os outros dois ‘grandes’ e, mesmo assim, ficar fora da Europa.
Cada ponto alcançado pelo Sporting custou mais 500 mil do que o do FC Porto e mais 600 mil do que o do rival Benfica.
Espera-se que um novo capítulo se começe a escrever na história deste grande clube, para bem da competitivade e do espetáculo.
Adaptado de: A Culpa é do Hassan
Subscrever:
Mensagens (Atom)