terça-feira, 13 de março de 2018

A relação impossível!

O Paulo Guinote no seu blog O Meu Quintal, coloca o dedo na ferida do poder instituído e dos velhos rancores que subsistem e vêm ao de cima. Parece-me que está na hora de estarmos unidos e lutarmos por aquilo que é justo: todos os direitos vilipendiados. O tempo de serviço prestado durante o congelamento deve ser reposto integralmente, porque os professores são profissionais dedicados e cumpriram e cumprem com os seus deveres funcionais/profissionais. Apesar de todos os milhares de euros perdidos por cada um de nós, o mínimo que se pode fazer neste momento é devolver a contagem de todo esse tempo, já que o dinheiro correspondente já voou!

Deixo aqui a proposta apresentada na reunião de 12 de março deve dar-nos mais força para continuar a luta: recurso aos Tribunais (Constitucional e se for caso disso o Europeu):



Há quem ainda não tenha a noção exacta da animosidade visceral que grande parte das elites do PS têm aos professores por causa do que se passou em 2008 e 2009. Acham que certas falinhas mansas são para levar a sério e não entendem que foram apenas para adormecer as coisas até tudo ficar controlado. Não entendem – parece que não lêem o que certas figuras ligadas ao PS estão a escrever de novo sobre a classe docente – que os porfírios detestam os professores que não alinharam com a MLR e o seu séquito de armandinas e afins.
Sim, o pessoal da PaF tinha um desdém sem fundo pelos professores, que consider(av)am um grupo semi-profissional de esquerdistas inúteis (alguém ainda se lembra da metamorfose do ramiro quando lhe derem o osso do vocacional?), sem valor para chegarem a assessores, empreendedores ou consultores (tipo guiné equatorial, angola ou dubai, tudo regimes liberais). Mas não foram eles que inventaram o congelamento, os titulares, as quotas para a progressão, a add, pacc. Quem fez tudo isso foi o PS e o que está no poder ainda não se desligou por completo da herança do engenheiro, da festa da Parque Escolar, apenas atirou certas coisas para debaixo da alcatifa dos corredores dos ministérios e vestiu roupagens novas, para esconder velhas pendências adiposas, e detesta quem lhes fez frente há uma década. Podem, daqui por uns meses, decidir se querem manter o bloco e o pcp pela trela ou se preferem voltar ao bloco central das negociatas, sempre com olho em nova maioria. Mas isso será apenas táctica.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Partilha