São vários os caminhos para a reforma do Estado. Todos são dolorosos e uns são mesmo classificados como radicais.
O FMI diz que chegou a hora de fazer mudanças “inteligentes” para cortar na despesa.
Uma leitura rápida do que foi publicado permite, por um lado, perceber que se trata do mesmo – o FMI não sabe outro caminho e sugere corte atrás de corte quando todos já perceberam que não é por aí!
No entanto, o detalhe de algumas medidas, no que diz respeito à Educação, mostram que há algum caminho feito na reflexão de carácter técnico, ou seja, parece que já meteram a mão na massa:
Uma leitura rápida do que foi publicado permite, por um lado, perceber que se trata do mesmo – o FMI não sabe outro caminho e sugere corte atrás de corte quando todos já perceberam que não é por aí!
No entanto, o detalhe de algumas medidas, no que diz respeito à Educação, mostram que há algum caminho feito na reflexão de carácter técnico, ou seja, parece que já meteram a mão na massa:
“colocar 30 a 50 mil funcionários da educação na mobilidade especial permitira poupar entre 430 e 710 milhões;”
”a mobilidade especial permitiria (…) reduzir custos e recolocar professores (…) incentivo de desempenho aos que querem ficar de fora das listas de mobilidade”;
”o FMI propõe o aumento do horário de trabalho para as 40 horas (…) permitiria poupar 150 milhões”;
”Somando a esta alteração o aumento da carga lectiva dos docentes, com o respectivo alargamento das aulas de 45 para 60 minutos (…) poupanças de 300 milhões”;
Ora, qualquer destas medidas tem um objectivo apenas – poupar dinheiro, algo que também seria conseguido com o encerramento puro e simples das escolas ou com o envio de alguns milhares de docentes para um campo de concentração.
Aumentar o horário de trabalho, em relação ao que existe hoje, só é possível, destruindo a Escola – ninguém aguenta mais aulas e mais alunos sem que isso traga um prejuízo real para os alunos, mas com esses parece que ninguém está muito preocupado!
No estado em que as coisas estão, o pessoal está por tudo, mas os alunos não! E não podemos ficar em silêncio perante estas propostas sem qualquer tipo de sentido!
Por outro lado e num outro texto, a receita é entregar aos Privados a Escola Pública – quanto a esta questão, a reportagem da TVI de há uns tempos dá uma excelente resposta!
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