O ministro da educação anunciou que os institutos politécnicos vão reforçar, já no próximo ano letivo, a oferta de ensino secundário profissional. Esse anúncio provocou algum nervosismo em setores corporativos sempre prontos a ignorar que o sistema educativo existe para dar respostas aos alunos. Os interesses dos professores, por mais estimáveis que sejam, são instrumentais e devem ser colocados ao serviço dos interesses dos alunos e do país, esses sim, claramente culminantes.
É pena que, ao longo de mais de 3 décadas, tenha sido ao contrário: o sistema foi-se moldando aos interesses corporativos. Que tenha deixado de ser assim, só pode ser visto como uma coisa positiva que peca por tardia. Bem podem os corporativos gritarem; não é por insultarem e falarem alto que são ouvidos. O tempo em que a algazarra faturava acabou. E acabou não por falta de sujeitos dispostos a gritar mas porque o dinheiro acabou e o tempo do dinheiro emprestado e "emprestadado" não volta mais. Graças a Deus, somos obrigados a viver com aquilo que produzimos, na medida exata da riqueza produzida, nem mais nem menos.
Custa? Ao princípio, sim. Depois, enraíza-se e torna-se um hábito. Um bom hábito. O único que dá esperança às novas gerações de que Portugal tem lugar para elas e não apenas para os que chegaram antes.
Nada mais natural que o reforço da oferta se faça também com os institutos politécnicos. Em primeiro lugar, porque o país dispõe de uma rede de escolas superiores de tecnologia, gestão e agrícultura com recursos humanos e meios materiais altamente especializados.
Nada mais natural que o reforço da oferta se faça também com os institutos politécnicos. Em primeiro lugar, porque o país dispõe de uma rede de escolas superiores de tecnologia, gestão e agrícultura com recursos humanos e meios materiais altamente especializados.
O país só tem a ganhar com a criação de parcerias entre estas escolas superiores e as escolas profissionais.
O objetivo é racionalizar e melhorar a rede de oferta de cursos profissionais tanto de nível secundário como pós-secundário.
O objetivo é racionalizar e melhorar a rede de oferta de cursos profissionais tanto de nível secundário como pós-secundário.
Fonte: ProfBlog
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