domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
"Poesia para todo o ano" reúne poemas para os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico
"Poesia para todo o ano" é uma antologia, com seleção de poemas por parte de Luísa Ducla Soares, que está organizada de acordo com os temas abordados no 1.º Ciclo do Ensino Básico.
A obra aborda assuntos como a natureza, o corpo humano, a História de Portugal e as festividades.
Sinopse
O livro, é lançado hoje pela Porto Editora, será apresentado por Luísa Ducla Soares, às 18h30, no El Corte Inglés, em Lisboa, e a sessão contará com a leitura de alguns poemas.
A obra aborda assuntos como a natureza, o corpo humano, a História de Portugal e as festividades.
«Esta antologia, dirigida especialmente a crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, é certamente uma bela iniciação à poesia e constitui um apoio para professores e encarregados de educação. Inclui poemas de todos os livros presentes nas Metas Curriculares de Português para este nível de ensino e muitos dos que figuram no Plano Nacional de Leitura.
Através dos mais reconhecidos poetas do passado e contemporâneos, abrange temáticas abordadas nos quatro primeiros anos de escolaridade, procurando estimular o prazer de ler e o gosto pela poesia e pela língua portuguesa.»
Através dos mais reconhecidos poetas do passado e contemporâneos, abrange temáticas abordadas nos quatro primeiros anos de escolaridade, procurando estimular o prazer de ler e o gosto pela poesia e pela língua portuguesa.»
Fonte: Porta-Livros
Consenso à vista?
Trata-se de uma exelente notícia!
A maioria das medidas apresentadas ontem na Assembleia da República pelo PS, numa agenda para o crescimento, foram aprovadas pelo PSD e pelo CDS. Numa altura em que o discurso está a mudar quer em termos europeus quer em termos nacionais, este consenso é ouro sobre azul. "
Mais importante do que a medida A ou B, é o facto de as propostas de António José Seguro terem tido uma recepção bastante positiva no Parlamento, até do lado da bancada do PSD e do CDS. Esta convergência de posições é positiva, numa altura em que o País precisa urgentemente de consensos à volta dos temas estruturais da economia, sejam do lado do crescimento, sejam do lado das reformas.
Aliás, o PSD, ao mesmo tempo que diz que mais de 50% das medidas do PS "merecerão o apoio desta bancada", diz igualmente que "também é importante discutirmos a reforma do Estado". Que é como quem diz: ‘Nós apoiamos as vossas medidas para o crescimento, e vocês apoiam, dentro do possível, a nossa reforma do Estado'.
Mais importante do que a medida A ou B, é o facto de as propostas de António José Seguro terem tido uma recepção bastante positiva no Parlamento, até do lado da bancada do PSD e do CDS. Esta convergência de posições é positiva, numa altura em que o País precisa urgentemente de consensos à volta dos temas estruturais da economia, sejam do lado do crescimento, sejam do lado das reformas.
Aliás, o PSD, ao mesmo tempo que diz que mais de 50% das medidas do PS "merecerão o apoio desta bancada", diz igualmente que "também é importante discutirmos a reforma do Estado". Que é como quem diz: ‘Nós apoiamos as vossas medidas para o crescimento, e vocês apoiam, dentro do possível, a nossa reforma do Estado'.
O que aconteceu ontem no Parlamento é um passo na direcção certa!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Resposta a Miguel Sousa Tavares
A propósito deste artigo de opinião escrito por Miguel Sousa Tavares, tenho que partilhar aqui uma resposta dada por uma professora de Coimbra, Anabela Bragança, publicada pelo Paulo Guinote na A Educação do meu Umbigo.
É a resposta que eu teria gostado de dar e este p. (sim, sim, aquilo que estão a pensar)!
Caro Miguel
Desde já peço desculpa pela familiaridade do trato, mas como nos conhecemos tão bem sinto-me no direito de ser mais tu-cá-tu-lá consigo. Li o seu artigo sem adulteração, aquele do Expresso do último sábado, do dia 15 de Junho de 2013. Escrevo a data completa porque a quantidade de textos que debita poderiam criar na sua cabeça alguma confusão sobre o espaço temporal a que me refiro. Devo dizer que é um texto bem escrito, daqueles que se aprendem a escrever quando se tem uma professora à moda antiga, das que nos ensinam a amar o saber e fazer da vida uma busca continua desse mesmo saber, das que nos ensinam a ter espírito critico, das que nos ensinam a pensar e a usar com racionalidade essa fundamental característica que é uma das que nos distinguem das restantes espécies da Classe Mammalia. Como se deu ao trabalho de fazer uma breve introdução romanceada do seu percurso pelo primeiro ciclo, então escola primária, vou, também eu, essa breve introdução, sem as figuras de estilo que o Miguel usa, porque em mim a escritora não pode florescer por falta não de vocação que essa até tenho, mas de tempo, e a seu tempo entenderá o porquê. Então vejamos, em 1976 entrei na escola primária. A escola que me acolheu, uma das obras positivas do tempo assumidamente autocrático, era linda, branca, com casas de banho que por acaso não funcionavam mas estavam lá, com as paredes preenchidas pelos trabalhos de desenho dos meus colegas mais velhos que a minha arte ainda não se tinha manifestado. Sabe porque é que a minha escola era linda? Porque eu não sou filha de nenhuma escritora, nem nenhum deputado, nunca os meus olhos tinham visto tanto livro junto, e refiro-me a meia dúzia que havia lá pela minha escola de aldeia, longe de Lisboa e do Porto. Sabe Miguel, acredito que pense efectivamente que sabe, ou não tivesse sido aluno da D. Constança, as vivências da realidade são diferentes de ser humano para ser humano, e por isso o quadro feio e negro da escola do Miguel pode ser belo e muito colorido para alguns dos seus colegas de carteira. Mas deixemos isto e continuemos na saga do meu percurso escolar. Tal como o Miguel também na minha escola éramos muitos, tanto que nem me lembro do número, será porque isso nunca foi relevante? É que das pessoas ainda me lembro bem, das brincadeiras também, das aulas também… As duas salas estavam sempre cheias, como um ovo, havia dois turnos de aulas com 4 professoras, duas de manhã e duas de tarde. A mim calhou a D. Maria Isabel, uma mulher linda, com o seu cabelo cinzento e os lábios pintados de uma cor fabulosa, um tom de laranja doce. A D. Maria Isabel acabou de me ensinar a ler, que alguma coisa a minha teimosia já me havia feito aprender. Sabe Miguel, em algumas situações a teimosia é uma característica boa, de tal forma que no final do primeiro período já eu substituía a minha avó na leitura de “O amigo do Povo” às suas comadres analfabetas. Vou agora refrescar-lhe a memória em relação ao que era o primeiro período: – período de tempo que mediava entre Outubro e meados de Dezembro, suponho que entende o que lhe estou a dizer, mas se não informe-se junto de alguns psicólogos e pedagogos credíveis. Abreviando um pouco, e quase para terminar este parágrafo, devo dizer-lhe que a minha professora foi tão boa que em 3 anos resolveu comigo as questões que para muitos se resolviam em 4, e para outros muitos em mais de 4. Tal como a sua, também a minha deixou em mim um apetite voraz para as letras, chamava-me “papa livros” tal era a minha voracidade, e todas as semanas, levava de Coimbra para mim muitos livros. A minha professora Maria Isabel era uma mulher completa com marido, 3 filhos, sendo um surdo-mudo, pais e sogros. Vivia do seu trabalho e como tal faltou algumas vezes, pois não tinha possibilidades económicas para delegar responsabilidades. Mas sabe o que lhe digo, foram muitos os alunos que mandou para a universidade, que hoje até lêem o que o Miguel escreve com espírito crítico. Neste momento poderia considera-lo um mentecapto e situar este comentário no seu texto brilhante, mas não o vou fazer, porque o Miguel também teve uma boa professora na escola primária.
Mudando de parágrafo e de assunto, tal como o Miguel, sei que o país está à beira da bancarrota, mas na minha família só o direito ao voto responsabiliza por essa situação, sabe porquê? Nunca nenhum dos meus progenitores ocupou lugar em nenhuma das cadeiras da Assembleia da Republica, por partido nenhum quanto mais por dois e ainda mais relevante, nunca nenhum dos meus progenitores foi ministro. Sinto muito Miguel por ter que lhe lembrar que algumas das responsabilidades da miséria que crassa por esse Portugal fora tem genes que lhe foram a si entregues. Mais ainda, na minha família toda a gente produz, desde tenra idade. Sobre trabalho o Miguel, por certo, teria muito a prender comigo e com os meus.
Voltemos agora ao ainda cerne desta questão, a greve dos professores. Sabe Miguel, depois de ler o seu texto, volto a dizer, sem adulterações, fiquei a pensar se o seu sistema digestivo seria igual ao dos restantes mamíferos. E confesso que esta duvida já me assaltou algumas vezes frente aos seus escritos. Em relação aos professores o Miguel não sabe nada do que pretende dizer, seria bom e revelador de algumas sinapses activas, que se calasse até conseguir saber sobre o que se pronuncia. Eu sou professora, há já muitos anos, executo a profissão que sempre quis ter, lá por causa da minha rica professora Maria Isabel, e trabalho que me desunho, e não falto, e estou disponível para os meus alunos até para ser mãe. O meu horário semanal ( e o da maioria) tem sempre muito mais do que as 40 horas agora na moda, tenho que me preparar, nem sequer para cada ano é mesmo para cada turma, pois são sempre diferentes os alunos e as suas interacções; tenho que os avaliar, e isso exige muito pois sou acérrima defensora da avaliação formativa; tenho que tentar manter-me actualizada pois lecciono uma disciplina das ciências mais vanguardista, e isso requer muito tempo ( percebe agora porque não me dedico mais à escrita?). Eles, os meus alunos, que são quem me importa, sabem disso! Acho de uma arrogância tola o Miguel vir pronunciar-se sem saber do que fala. Eu também sou leitora e agora vou aqui falar de um escritor medíocre que já li. Vou tecer comentários sobre obras e escrita que conheço, não sobre números de origem duvidosa! O Miguel escreve com a qualidade necessária para ser comercial, isto é para ganhar dinheiro, muito por sinal. Quer assumir-se como um Eça? Sabe que está a anos luz, sobra-lhe a capacidade descritiva, mas falha nos pormenores, vou dar-lhe um exemplo concreto: descreve cenas de sexo/amor com minúcia, mas impraticáveis por imposição das leis da física. Tenta ser um critico social, mas o seu azedume natural tira-lhe a graça e a leveza que tornam Eça sempre actual. Poderia continuar mas acho que já consegui perceber onde quero chegar. O Miguel é um escritor medíocre, mas isso não faz com que todos os escritores de Portugal o sejam, repare a sua mãe até ganhou um prémio Camões. Até sei que vai pensar que estou a ser ressabiada, será um argumento de defesa legítima uma vez que o estou a atacar, mas totalmente desprovido de verdade. Entenda o que lhe quero dizer de forma clara, há professores medíocres mas a maioria é bastante boa, empenhada e esforçada. Esta greve serviu apenas para mostrar ao governo que o caminho da mentira e do enxovalhamento publico tem que acabar. Os direitos dos alunos estão a ser salvaguardados, é certo que temos menos alunos, mas também é certo que cada ano as turmas são maiores e os problemas sociais, que entram sempre pela sala de aula dentro, são cada vez mais. Sabe Miguel, seria mais proveitoso para os alunos trabalhar em salas com menos crianças/jovens e consequentemente menos problemas do que em salas cheias até à porta. Sabe que assim poderíamos desenvolver o espírito critico desses jovens e aí as coisas mudavam um pouco… Já imaginou um pais em que a maioria dos cidadãos tivesse espírito critico? Imagina o destino que seria dado aos medíocres? Acha que haveria lugar a tantas PPP’s? Acha que o dinheiro do Estado Social ( faço aqui um parêntesis para lhe dizer o que é o estado social, que eu sustento: EDUCAÇÃO, SAUDE e SEGURANÇA SOCIAL) seria desbaratinado em manobras bizarras sem que fossem pedidas contas? Acha que os gestores das empresas públicas que acumulam prejuízos continuariam a ser premiados? Acha que se assistiria a uma classe politica corrupta, incompetente e desavergonhada de braços cruzados? Acha que haveria prémio para a mediocridade de textos que vendem como cerejas à beira do caminho? Ai Miguel depois destas questões até o estou a achar inocente… acabei de ficar com aquele sorriso que dou aos meus alunos travessos, mas simples, só que para eles é para os conduzir ao bom caminho, para si é mesmo com condescendência.
Falou no seu texto no estado calamitoso em que se encontram as contas públicas, e sou forçada a concordar consigo, só tenho pena que apenas consiga ver o erro, e lhe falte a coragem para imputar responsabilidades. O país está neste estado por causa dos decisores políticos e dos fazedores de opinião, entre os quais o incluo. A má gestão é que nos levou a este marasmo, não fui eu, nem os meus pais. Desde muito jovem que justifico o que como, foi assim que fui educada, é assim que educo os meus filhos e até os meus alunos, dentro do possível. Da má gestão posso ser responsabilizada por votar, mas sempre o fiz em plena consciência, acreditando que dava o meu voto a um ser humano digno. E continuo a fazê-lo! Quanto aos fazedores de opinião é um problema acrescido, porque esses nascem do nome que carregam, tal como o Miguel bem sabe. Por isso lhe digo em jeito de conclusão, este texto só será lido em blogues, porque o apelido Bragança não me abre as portas dos jornais. Fique bem Miguel e quando não conseguir mais dormir, por ter tomado consciência da sua responsabilidade pessoal no estado em que se encontra o país, não pense logo em suicídio, tome primeiro Valeriana e se não resolver tome Xanax.
Anabela Bragança, professora de Biologia, ainda com alegria e orgulho!
Coimbra, 19 de Junho de 2013
Cinema Paraíso: Estreias da semana (Destaques)
Homem de Aço
Man of Steel
Detalhes
Ano: 2013
Género: Acção, Aventura
Realização: Zack Snyder
Intérpretes: Henry Cavill, Russell Crowe, Amy Adams, Kevin Costner, Laurence Fishburne, Diane Lane,Christopher Meloni, Harry Lennix, Michael Shannon
Sinopse
O Super Homem regressa ao cinema pela mão de Zack Snyder, de “300″ e “Sucker Punch”, com produção de Christopher Nolan e argumento de David S. Goyer, a dupla de “O Cavaleiro das Trevas Renasce”. “Homem de Aço” é realizado por Zack Snyder e conta no elenco com Henry Cavill (Superman), Amy Adams (Lois Lane), Ayelet Zurer (Lara-El), Russell Crowe (Jor-El), Diane Lane (Martha Kent), Michael Shannon (General Zod), entre outros.
Clark chegou à Terra ainda bebé, proveniente de um planeta longínquo chamado Krypton. Com a sua origem mantida em segredo, foi criado por Martha e Jonathan Kent, que se dedicaram de corpo e alma à sua educação.
Agora, já adulto, vive angustiado por um constante sentimento de não-pertença a uma raça que não é a dele, questionando a origem dos seus poderes, que gradualmente se têm fortalecido.
É então que, a viver numa cidade devastada pela criminalidade e corrupção, descobre a finalidade da sua própria existência ao criar o Super-Homem, um justiceiro sobre-humano capaz de restaurar a paz e o equilíbrio ao planeta que o acolheu.
Contra o super-herói estão dois outros sobreviventes Kryptonianos, o vilão General Zod, interpretado por Michael Shannon, e Faora, a parceira maléfica de Zod, interpretada por Antje
Traue. Também de Krypton estão Lara Lor-Van, a mãe biológica do Super-Homem e Jor-El, o pai biológico, interpretado por Russell Crowe.
Links
www.imdb.com/title/tt0770828
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Bairro
Detalhes
Ano: 2013
Género: Acção, Aventura
Realização: Jorge Cardoso, José Manuel Fernandes, Lourenço Mello, Ricardo Inácio
Intérpretes: Carloto Cotta, João Lagarto, José Afonso Pimentel, Maria João Bastos, Paulo Pires
Sinopse
O filme português “O Bairro”, da autoria de Francisco Moita Flores e que surge a partir da série que a TVI irá transmitir com o mesmo nome. Maria João Bastos será Diana, a protagonista desta história. No filme, órfã desde os dez anos, Diana nasceu e cresceu num bairro pobre e hoje é a implacável líder de um “gang” de criminosos. Ao mesmo tempo que é capaz de matar com ferocidade, é leal e capaz dos maiores actos de generosidade.
Diana, nasceu e cresceu no Bairro da Estrela Polar, perdeu os pais quando ainda era criança e lidera um bando de criminosos que negoceia em droga, lavagem de dinheiro, armas, quadros, jóias e tabaco. Comanda os principais assaltos por toda Lisboa. É uma líder fria, calculista e protetora, mas também uma mulher sedutora, engenhosa e solidária.
O Bairro agradece-lhe a generosidade pagando com o silêncio sobre as suas atividades criminosas. É ela que lidera os assaltos mais ousados e a quadrilha observa um respeito sem limites pelas decisões daquela mulher, capaz de matar com uma frieza implacável.
A violência alastra cada vez mais. O Bairro está por sua conta. É o reduto inexpugnável que a protege. De arma em punho abre caminho, a tiro e ao murro, com golpes de audácia que deixam a Polícia Judiciária perplexa.
Diana é um desafio para a as autoridades que não medem esforços para tentar apanhá-la. Desmantelar a quadrilha de Diana torna-se uma obsessão.
A Polícia Judiciária reconhece que está perante o maior desafio da instituição. E, por isso, não a deixará em paz enquanto não a meter nos calabouços… ou na morgue.
Diana enfrentará conflitos internos no bando, a cobiça de gangs rivais e a perseguição feroz da polícia. Conseguirá resistir a todos os desafios?
Links
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Imperador (2012)
Emperor
Detalhes
Ano: 2012
Género: Drama
Realização: Peter Webber
Intérpretes: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune
Sinopse
Enquanto detentor do poder real sobre uma potência estrangeira, o General Douglas MacArthur designa o general Bonner Fellers - um perito em cultura japonesa e em inteligência militar, para secretamente encontrar uma resposta à questão para paira sobre o país: deverá o Imperador Japonês, adorado pelo seu povo, ser salvo ou castigado por crimes de guerra?
Dividido entre a precária situação política da sua urgente missão e uma demanda pessoal que o leva a tentar encontrar uma professora primária, o verdadeiro motivo que o levou ao Japão, Fellers apenas tem uma certeza: a de que as movimentações que se desenrolam à sua volta irão mudar, para sempre, o seu coração e a história entre duas nações.
Links
www.imdb.com/title/tt2103264
Trailer
Operação Gerónimo: A Caça a Bin Laden (2012)
Seal Team Six: The Raid on Osama Bin Laden
Detalhes
Ano: 2012
Género: Acção, Crime, Drama
Realização: John Stockwell
Intérpretes: Cam Gigandet, Anson Mount, Freddy Rodríguez
Sinopse
Baseado na história real, o filme “Operação Gerónimo: A Caça a Bin Laden” foca-se na acção conjunta da CIA com os operativos das forças especiais do Exército norte-americano, os chamados SEALs. Em operação no Paquistão, eles estão em busca de pistas que os vão levar enfim ao seu maior inimigo: trata-se do terrorista Osama Bin-Laden, o homem mais procurado do planeta!
A 11 de Setembro de 2001, o mundo assistia em directo a um ataque terrorista sem precedentes. O acontecimento deu origem a uma época de instabilidade e medo e, por essa razão, foram somados esforços para capturar Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda, a organização responsável pelos ataques.
Quando, dez anos volvidos, surgem rumores sobre a sua localização a norte do Paquistão, a CIA prepara um grupo SEAL da Marinha dos EUA para uma missão ultra-secreta, com o objectivo de capturar – ou matar -, o responsável pela morte de milhares de inocentes.
Apesar da dúvida acerca da posição exacta de bin Laden, e ignorando as possíveis implicações de um ataque-surpresa em solo paquistanês, o Pentágono decide avançar com a ofensiva. Assim, um grupo restrito de homens altamente treinados para as mais arriscadas missões vai ter nas suas mãos o destino de muitos outros…
Realizado por John Stockwell, um filme em estilo de documentário, que se inspira na verdadeira missão que deu origem, em Maio de 2011, à captura e morte de um dos homens mais procurados do mundo.
Links
www.imdb.com/title/tt2095605
Trailer
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Education At A Glance 2013
Foi publicado hoje o relatório anual da OCDE.
“Education At A Glance 2013” refere que os professores portugueses são dos que mais tempo passam a dar aulas.
Médicos e professores
Posso discordar deles, posso nem gostar deles, mas respeito-os mesmo quando não quero.
Há dois tipos de pessoas que por piores pessoas que sejam terão sempre o meu respeito incondicional, infantil e submisso: professores e médicos. É assim. Não sei porquê, mas é assim. Posso discordar deles, posso nem gostar deles, mas respeito-os mesmo quando não quero: falo mais baixo, não interrompo, dou o benefício da dúvida, oiço com atenção, peço desculpa por discordar e até coro quando discordo.
Quando os professores se queixam que um dos meus filhos não estudou, não fez os trabalhos, se portou mal nas aulas e fez todas essas coisas que os filhos fazem, a primeira reacção que me ocorre é desculpar-me. Eu, que não tenho nada a ver com isso, que nem sequer vou às aulas, acho que tenho de pedir desculpa ao professor pelos disparates do meu filho e pela sua negligência: assumo a culpa e peço desculpa pelos trabalhos de casa que ele não fez.
A minha relação com os professores só é descontraída na exacta medida do desempenho deles: se as criaturas tiram boas notas, o professor é um amigo, se as notas são más, o professor é como se fosse meu professor, é um censor.
Há pais, e eu admiro profundamente esses pais, que não se ficam. Pais que estão incondicionalmente do lado dos filhos: se as notas são más é porque o professor é mau, se os trabalhos de casa não são feitos é porque o professor manda muitos trabalhos de casa, se a criancinha se porta mal nas aulas é porque o professor não sabe impor a disciplina e devia dedicar-se à pesca. A culpa é sempre do professor. A criança, a mãe, o pai e o periquito são exemplos de virtude.
Pois eu não sou nada assim. Tenho pena de não ser assim, adorava ser assim, mas de facto raramente acho que os meus filhos têm razão. E os desgraçados são duplamente censurados: por mim e pelo professor.
Um professor, na minha imatura e infantil concepção, é quem sabe. Eu sei, eu sei que não é assim: que há muitos professores que nem aos peixes deviam poder ensinar e que os meus meninos se esforçam e muitas vezes são eles as vítimas. Mas a verdade é que a autoridade do professor está completamente enraizada na minha moral. A verdade é que eu coro...
O mesmo se passa com os médicos. Quando levo os meus meninos ao médico faço uma revisão meticulosa antes de os pôr a nu em frente ao médico: vejo tudo, certifico-me se cumpri as recomendações dadas na última consulta, ensaio as perguntas mais pertinentes e lá vou eu. Com algum nervosismo: o que é que eu fiz de mal? Não sofro pela criança, que continua a produzir energia ao ritmo de uma central nuclear, sofro por mim, com medo da censura.
"Ó mãe, o menino está mais magrinho..."; "A mãe já o levou aos especialistas em pele, ouvidos, nariz e olhos? Temos de ver tudo, temos de ver tudo...." É aqui que eu coro. Que raio de mãe sou eu, que não me certifico se eles lavam os dentes como deve ser? Claro que o facto de estas pessoas, médicos e professores, nos tratarem por mãe, não ajuda. É tipo tortura psicológica: "És mãe e não tratas do teu filho como deve ser... mãe, pois..."
A parte pior das consultas é quando eles desatam a fazer perguntas às criancinhas que respondem sempre com toda a sinceridade, os ingratos. Uma vez levei um dos meus filhos ao médico e ele descobriu uma nódoa negra no braço na criança. "Então como é fizeste isso?", ao que a criança responde: "Foi a mãe que me apertou o braço." Ia desmaiando. A frieza da confissão gelou-me o sangue. Estive dez minutos a explicar que a pele da criancinha é muita branca, que apertei o braço com pouca força e que ela nem se tinha queixado, blá, blá, blá. E o pior é que nem me lembrava de lhe ter apertado o braço. Uma vergonha. Agora só lhes aperto as orelhas. E devagarinho, claro.
Há dois tipos de pessoas que por piores pessoas que sejam terão sempre o meu respeito incondicional, infantil e submisso: professores e médicos. É assim. Não sei porquê, mas é assim. Posso discordar deles, posso nem gostar deles, mas respeito-os mesmo quando não quero: falo mais baixo, não interrompo, dou o benefício da dúvida, oiço com atenção, peço desculpa por discordar e até coro quando discordo.
Quando os professores se queixam que um dos meus filhos não estudou, não fez os trabalhos, se portou mal nas aulas e fez todas essas coisas que os filhos fazem, a primeira reacção que me ocorre é desculpar-me. Eu, que não tenho nada a ver com isso, que nem sequer vou às aulas, acho que tenho de pedir desculpa ao professor pelos disparates do meu filho e pela sua negligência: assumo a culpa e peço desculpa pelos trabalhos de casa que ele não fez.
A minha relação com os professores só é descontraída na exacta medida do desempenho deles: se as criaturas tiram boas notas, o professor é um amigo, se as notas são más, o professor é como se fosse meu professor, é um censor.
Há pais, e eu admiro profundamente esses pais, que não se ficam. Pais que estão incondicionalmente do lado dos filhos: se as notas são más é porque o professor é mau, se os trabalhos de casa não são feitos é porque o professor manda muitos trabalhos de casa, se a criancinha se porta mal nas aulas é porque o professor não sabe impor a disciplina e devia dedicar-se à pesca. A culpa é sempre do professor. A criança, a mãe, o pai e o periquito são exemplos de virtude.
Pois eu não sou nada assim. Tenho pena de não ser assim, adorava ser assim, mas de facto raramente acho que os meus filhos têm razão. E os desgraçados são duplamente censurados: por mim e pelo professor.
Um professor, na minha imatura e infantil concepção, é quem sabe. Eu sei, eu sei que não é assim: que há muitos professores que nem aos peixes deviam poder ensinar e que os meus meninos se esforçam e muitas vezes são eles as vítimas. Mas a verdade é que a autoridade do professor está completamente enraizada na minha moral. A verdade é que eu coro...
O mesmo se passa com os médicos. Quando levo os meus meninos ao médico faço uma revisão meticulosa antes de os pôr a nu em frente ao médico: vejo tudo, certifico-me se cumpri as recomendações dadas na última consulta, ensaio as perguntas mais pertinentes e lá vou eu. Com algum nervosismo: o que é que eu fiz de mal? Não sofro pela criança, que continua a produzir energia ao ritmo de uma central nuclear, sofro por mim, com medo da censura.
"Ó mãe, o menino está mais magrinho..."; "A mãe já o levou aos especialistas em pele, ouvidos, nariz e olhos? Temos de ver tudo, temos de ver tudo...." É aqui que eu coro. Que raio de mãe sou eu, que não me certifico se eles lavam os dentes como deve ser? Claro que o facto de estas pessoas, médicos e professores, nos tratarem por mãe, não ajuda. É tipo tortura psicológica: "És mãe e não tratas do teu filho como deve ser... mãe, pois..."
A parte pior das consultas é quando eles desatam a fazer perguntas às criancinhas que respondem sempre com toda a sinceridade, os ingratos. Uma vez levei um dos meus filhos ao médico e ele descobriu uma nódoa negra no braço na criança. "Então como é fizeste isso?", ao que a criança responde: "Foi a mãe que me apertou o braço." Ia desmaiando. A frieza da confissão gelou-me o sangue. Estive dez minutos a explicar que a pele da criancinha é muita branca, que apertei o braço com pouca força e que ela nem se tinha queixado, blá, blá, blá. E o pior é que nem me lembrava de lhe ter apertado o braço. Uma vergonha. Agora só lhes aperto as orelhas. E devagarinho, claro.
Inês Teotónio Pereira in iOnline (22-06-2013)
terça-feira, 25 de junho de 2013
Coimbra
Lembram-se quando o "Fado" foi classificado Património Cultural da Humanidade? Lembram-se? Eu lembro-me. Lembram-se da explosão de notícias e programas logo que se soube? Eu lembro-me. Será que me vou lembrar do mesmo respeitante a Coimbra? Não creio atendendo às amostras das notícias televisivas. Enfim, Coimbra não é de facto Lisboa. É pena, porque faz parte de Portugal, como o fado, mas há um triste fado que atinge os que estão longe dela, Lisboa, claro, uma bela cidade que adoro, mas prefiro de longe a minha, Coimbra, com o seu fado, um fado que acalma o coração e que me faz sonhar coisas que "os" de Lisboa não conseguem e nunca hão de conseguir. É pena que tal aconteça num país pequeno que se julga "grande". É pena que não desfrute a alegria do acontecimento. É pena, porque faz mal, muito mal.
Sejam todos bem-vindos a Coimbra.
Sejam todos bem-vindos a Coimbra.
Fonte: 4R - Quarta República
Soares, mais uma dose de impostura!...
Não posso concordar mais com o comentário do Joaquim Carlos no Palavrossaurus:
Relativamente a este texto, não resisto à tentação de publicar um comentário anónimo:
O País está cansado do dr. Soares: ele representa todos os vícios do Regime e toda a malícia desse Regime assente na parasitagem ao mais alto nível, sul-americanização chavista do Regime, distorção zimbebueana dele. Nunca trabalhou. Sempre dormitou. Nunca empreendeu. Sempre influenciou e determinou e caucionou na sombra a estabilidade da grande Corrupção de Estado em Portugal, pela mão da impostura e desastre em forma de Partido, o PS. Se há um protesto a fazer é contra muita da riqueza inexplicada do dr. Soares e dos seus filhos, netos e bisnetos políticos. Os americanos fazem notas, diz sua Vampireza Interesseira. Triste País que tem de ouvir inanidades e flácidos argumentos como os dele. Ainda.
Relativamente a este texto, não resisto à tentação de publicar um comentário anónimo:
O velho palhaço, do circo que ajudou a deitar abaixo, insiste na ribalta pobre, à luz de vela, do último reduto da falência. O palhaço agora velho que sempre teve um projecto pessoal e de poder não consegue deixar de tentar o protagonismo como se estivesse numa fila de casting com canastrões como Sócrates, Guterres ou ele próprio. Fellini não filmaria melhor a tragédia portuguesa e o espectáculo decadente destas pessoas que depois de terem sugado a carne ainda fazem questão de levantar o ossos, quais necromantes necrófagos do país que jaz podre, falido e sempre à procura de um novo demagogo que lhe prometa um beijo de pureza mas esteja vestido de sodomita por baixo da aparência.
Calendário Escolar e Calendário de Exames 2013/2014
Foi publicado hoje o Despacho nº 8248/2013, de 25 de Junho, que Estabelece o Calendário Escolar e o Calendário de Exames para o ano letivo 2013-2014.
O homem que não estava lá
Gandolfini não era apenas Tony Soprano. Era Leroy em A Mexicana (com Brad Pitt e Julia Roberts), o coronel Winter em O Último Castelo (com Redford), o detetive Hildebrandt em Corações Solitários (com Travolta), Big Dave em O Barbeiro (com Billy Bob Thornton e Frances McDormand) – e uma longa série de personagens secundários que interpretou com aquele tom discreto que fazia dele «o homem que não estava lá». Mas só James Gandolfini podia dar a Tony Soprano aquele olhar triste, comovente, duro, divertido, onde a astúcia se perde na procura de uma bondade impossível, porque Soprano era Soprano, nunca teria remissão para nenhum dos seus pecados, apesar da depressão que o domina. Poucos personagens se colaram tão assim a um actor que entra na galeria dos grandes desperados americanos. Na sua morte (só podia ser do coração) repita-se uma das suas deixas notáveis: «Jesus fuckin’ Christ!»
Fonte: A Origem das Espécies
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O preço do progresso
Boaventura Sousa Santos
Com a eleição da Presidente Dilma Roussef, o Brasil quis acelerar o passo para se tornar uma potência global. Muitas das iniciativas nesse sentido vinham de trás mas tiveram um novo impulso: Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, Rio +20, em 2012, Campeonato do Mundo de Futebol em 2014, Jogos Olímpicos em 2016, luta por lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, papel ativo no crescente protagonismo das “economias emergentes”, os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nomeação de José Graziano da Silva para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 2012, e de Roberto Azevedo para diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, a partir de 2013, uma política agressiva de exploração dos recursos naturais, tanto no Brasil como em África, nomeadamente em Moçambique, favorecimento da grande agricultura industrial sobretudo para a produção de soja, agro-combustíveis e a criação de gado.
Beneficiando de uma boa imagem pública internacional granjeada pelo Presidente Lula e as suas políticas de inclusão social, este Brasil desenvolvimentista impôs-se ao mundo como uma potência de tipo novo, benévola e inclusiva. Não podia, pois, ser maior a surpresa internacional perante as manifestações que na última semana levaram para a rua centenas de milhares de pessoas nas principais cidades do país. Enquanto perante as recentes manifestações na Turquia foi imediata a leitura sobre as “duas Turquias”, no caso do Brasil foi mais difícil reconhecer a existência de “dois Brasis”. Mas ela aí está aos olhos de todos. A dificuldade em reconhecê-la reside na própria natureza do “outro Brasil”, um Brasil furtivo a análises simplistas. Esse Brasil é feito de três narrativas e temporalidades. A primeira é a narrativa da exclusão social (um dos países mais desiguais do mundo), das oligarquias latifundiárias, do caciquismo violento, de elites políticas restritas e racistas, uma narrativa que remonta à colónia e se tem reproduzido sob formas sempre mutantes até hoje. A segunda narrativa é a da reivindicação da democracia participativa que remonta aos últimos 25 anos e teve os seus pontos mais altos no processo constituinte que conduziu à Constituição de 1988, nos orçamentos participativos sobre políticas urbanas em centenas de municípios, no impeachment do Presidente Collor de Mello em 1992, na criação de conselhos de cidadãos nas principais áreas de políticas públicas especialmente na saúde e educação aos diferentes níveis da ação estatal (municipal, estadual e federal). A terceira narrativa tem apenas dez anos de idade e diz respeito às vastas políticas de inclusão social adotadas pelo Presidente Lula da Silva a partir de 2003 e que levaram a uma significativa redução da pobreza, à criação de uma classe média com elevado pendor consumista, ao reconhecimento da discriminação racial contra a população afrodescendente e indígena.
O que aconteceu desde que a Presidente Dilma assumiu funções foi a desaceleração ou mesmo estancamento das duas últimas narrativas. E como em política não há vazio, o espaço que elas foram deixando de baldio foi sendo aproveitado pela primeira e mais antiga narrativa que ganhou novo vigor sob as novas roupagens do desenvolvimento capitalista todo o custo, e as novas (e velhas) formas de corrupção. As formas de democracia participativa foram cooptadas, neutralizadas no domínio das grandes infraestruturas e megaprojetos e deixaram de motivar as gerações mais novas. As políticas de inclusão social esgotaram-se e deixaram de corresponder às expectativas de quem se sentia merecedor de mais e melhor. A qualidade de vida urbana piorou em nome dos eventos de prestígio internacional que absorveram os investimentos que deviam melhorar transportes, educação e serviços públicos em geral. O racismo mostrou a sua persistência no tecido social e nas forças policiais. Aumentou o assassinato de líderes indígenas e camponeses, demonizados pelo poder político como “obstáculos ao desenvolvimento”.
A Presidente Dilma foi o termómetro desta mudança insidiosa. Assumiu uma atitude de indisfarçável hostilidade aos movimentos sociais e aos povos indígenas, uma mudança drástica em relação ao seu antecessor. Lutou contra a corrupção, mas deixou para os parceiros políticos mais conservadores as agendas que considerou menos importantes. Foi assim que a Comissão de Direitos Humanos, historicamente comprometida com os direitos das minorias, foi entregue a um pastor evangélico homofóbico e promove uma proposta legislativa conhecida como “cura gay“. As manifestações revelam que, longe de ter sido o país que acordou, foi a Presidente quem acordou. Com os olhos postos na experiência internacional e também nas eleições presidenciais de 2014, a Presidente Dilma tornou claro que as respostas repressivas só agudizam os conflitos e isolam os governos. No mesmo sentido, os presidentes de câmara de nove cidades capitais já decidiram baixar o preço dos transportes. É apenas um começo. Para ele ser consistente é necessário que as duas narrativas (democracia participativa e inclusão social intercultural) retomem o dinamismo que já tiveram. Se assim for, o Brasil estará a mostrar ao mundo que só merece a pena pagar o preço do progresso, aprofundando a democracia, redistribuindo a riqueza criada e reconhecendo a diferença cultural e política daqueles para quem progresso sem dignidade é retrocesso.
Com a eleição da Presidente Dilma Roussef, o Brasil quis acelerar o passo para se tornar uma potência global. Muitas das iniciativas nesse sentido vinham de trás mas tiveram um novo impulso: Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, Rio +20, em 2012, Campeonato do Mundo de Futebol em 2014, Jogos Olímpicos em 2016, luta por lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, papel ativo no crescente protagonismo das “economias emergentes”, os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nomeação de José Graziano da Silva para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 2012, e de Roberto Azevedo para diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, a partir de 2013, uma política agressiva de exploração dos recursos naturais, tanto no Brasil como em África, nomeadamente em Moçambique, favorecimento da grande agricultura industrial sobretudo para a produção de soja, agro-combustíveis e a criação de gado.
Beneficiando de uma boa imagem pública internacional granjeada pelo Presidente Lula e as suas políticas de inclusão social, este Brasil desenvolvimentista impôs-se ao mundo como uma potência de tipo novo, benévola e inclusiva. Não podia, pois, ser maior a surpresa internacional perante as manifestações que na última semana levaram para a rua centenas de milhares de pessoas nas principais cidades do país. Enquanto perante as recentes manifestações na Turquia foi imediata a leitura sobre as “duas Turquias”, no caso do Brasil foi mais difícil reconhecer a existência de “dois Brasis”. Mas ela aí está aos olhos de todos. A dificuldade em reconhecê-la reside na própria natureza do “outro Brasil”, um Brasil furtivo a análises simplistas. Esse Brasil é feito de três narrativas e temporalidades. A primeira é a narrativa da exclusão social (um dos países mais desiguais do mundo), das oligarquias latifundiárias, do caciquismo violento, de elites políticas restritas e racistas, uma narrativa que remonta à colónia e se tem reproduzido sob formas sempre mutantes até hoje. A segunda narrativa é a da reivindicação da democracia participativa que remonta aos últimos 25 anos e teve os seus pontos mais altos no processo constituinte que conduziu à Constituição de 1988, nos orçamentos participativos sobre políticas urbanas em centenas de municípios, no impeachment do Presidente Collor de Mello em 1992, na criação de conselhos de cidadãos nas principais áreas de políticas públicas especialmente na saúde e educação aos diferentes níveis da ação estatal (municipal, estadual e federal). A terceira narrativa tem apenas dez anos de idade e diz respeito às vastas políticas de inclusão social adotadas pelo Presidente Lula da Silva a partir de 2003 e que levaram a uma significativa redução da pobreza, à criação de uma classe média com elevado pendor consumista, ao reconhecimento da discriminação racial contra a população afrodescendente e indígena.
O que aconteceu desde que a Presidente Dilma assumiu funções foi a desaceleração ou mesmo estancamento das duas últimas narrativas. E como em política não há vazio, o espaço que elas foram deixando de baldio foi sendo aproveitado pela primeira e mais antiga narrativa que ganhou novo vigor sob as novas roupagens do desenvolvimento capitalista todo o custo, e as novas (e velhas) formas de corrupção. As formas de democracia participativa foram cooptadas, neutralizadas no domínio das grandes infraestruturas e megaprojetos e deixaram de motivar as gerações mais novas. As políticas de inclusão social esgotaram-se e deixaram de corresponder às expectativas de quem se sentia merecedor de mais e melhor. A qualidade de vida urbana piorou em nome dos eventos de prestígio internacional que absorveram os investimentos que deviam melhorar transportes, educação e serviços públicos em geral. O racismo mostrou a sua persistência no tecido social e nas forças policiais. Aumentou o assassinato de líderes indígenas e camponeses, demonizados pelo poder político como “obstáculos ao desenvolvimento”.
A Presidente Dilma foi o termómetro desta mudança insidiosa. Assumiu uma atitude de indisfarçável hostilidade aos movimentos sociais e aos povos indígenas, uma mudança drástica em relação ao seu antecessor. Lutou contra a corrupção, mas deixou para os parceiros políticos mais conservadores as agendas que considerou menos importantes. Foi assim que a Comissão de Direitos Humanos, historicamente comprometida com os direitos das minorias, foi entregue a um pastor evangélico homofóbico e promove uma proposta legislativa conhecida como “cura gay“. As manifestações revelam que, longe de ter sido o país que acordou, foi a Presidente quem acordou. Com os olhos postos na experiência internacional e também nas eleições presidenciais de 2014, a Presidente Dilma tornou claro que as respostas repressivas só agudizam os conflitos e isolam os governos. No mesmo sentido, os presidentes de câmara de nove cidades capitais já decidiram baixar o preço dos transportes. É apenas um começo. Para ele ser consistente é necessário que as duas narrativas (democracia participativa e inclusão social intercultural) retomem o dinamismo que já tiveram. Se assim for, o Brasil estará a mostrar ao mundo que só merece a pena pagar o preço do progresso, aprofundando a democracia, redistribuindo a riqueza criada e reconhecendo a diferença cultural e política daqueles para quem progresso sem dignidade é retrocesso.
Fonte: As Minhas Leituras
RIP Google Reader
Pessoas como eu acostumadas a seguir as actualizações dos blogues que gosto e acompanho, bem como outro tipo de conteúdos e afins via GoogleReader (extinção prevista para 1 de Julho), têm experimentado diversos serviços dedicados ao mesmo objetivo.
Para já, estou a adorar o feedly, que tem a vantagem de transferir os nossos dados!
Novo partido que participe na solução...
É cada vez mais evidente que a criação do BE não constituiu uma mais valia para a governação do país. Já tínhamos o PCP que nunca encontrou soluções conjuntas com o PS para governar em coligação. Arranjou aquela desculpa conhecida por "abraço de urso". Quer dizer, juntar-se ao PS ser-lhe-ia fatal. O PCP não esquece que todos os partidos comunistas europeus que governaram, desapareceram. É claro, que o PCP e o BE só podem oferecer a lua fora da governação, os milagres só acontecem na oposição irresponsável e em Fátima.
O BE acabou por se converter numa cópia do PCP, menos genuíno e com menos representatividade. O país tem que preparar-se para que os partidos actuais saiam da sua zona de conforto, se baralhe e se dê de novo. Começar com a criação de um novo partido pode ser um bom arranque.
O BE acabou por se converter numa cópia do PCP, menos genuíno e com menos representatividade. O país tem que preparar-se para que os partidos actuais saiam da sua zona de conforto, se baralhe e se dê de novo. Começar com a criação de um novo partido pode ser um bom arranque.
Fonte: Banda Larga
domingo, 23 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
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Esperamos corresponder, e se possível exeder as expetativas criadas!
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Quem é quem nas PPP
Veja aqui quem é quem nas PPP.
Recorde aqui o percurso dos governantes das PPP
FERREIRA DO AMARAL, 67 anos - Assinou uma das primeiras PPP, em 1995, e deixou o Governo nesse mesmo ano, assumindo o cargo de deputado. Manteve-se na política ativa até 2001. Antes de ingressar na Lusoponte, em 2005, passou pela Cimianto, pela Semapa, pela Inapa, pela Engil e pela Galp Energia
ANTÓNIO MEXIA, 55 anos - Ministro das Obras Públicas durante oito meses, entre 2004 e 2005, sempre se moveu no mundo das empresas públicas. Antes de 2004, esteve na Galp Energia, no ICEP, no BES Investimentos, na Gás de Portugal e na Transgás. Em 2006, passou a presidir à EDP
VALENTE DE OLIVEIRA, 75 anos - Foi várias vezes ministro entre 1979 e 2002. Foi, também, professor catedrático, passou pela AEP, pela Parque Expo, pela Comissão de Coordenação da Região do Norte e tornou-se coordenador europeu das Auto-Estradas do Mar
JOÃO CRAVINHO, 76 anos - Depois de ser ministro do Equipamento de Guterres, foi deputado e propôs um pacote anticorrupção, na AR. Em 2007, o Governo designou-o para administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, em Londres
JORGE COELHO, 58 anos - Abandonou o Governo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios, em 2001. Depois disso, manteve-se como deputado até sair, em 2006, para a empresa de consultoria que fundou, a Congetmark. Deixou de ser conselheiro de Estado pouco antes de se tornar presidente da Mota-Engil, em 2009
FERRO RODRIGUES, 62 anos - Substituiu Jorge Coelho no Governo, em 2001, e sucedeu a Guterres na liderança do PS, entre 2002 e 2004. Foi nomeado embaixador português junto da OCDE, em 2005, cargo que deixou para regressar ao Parlamento, em 2011, onde é deputado e vice-presidente
MÁRIO LINO, 72 anos - Deixou o Governo de José Sócrates em 2009. É, desde maio de 2010, presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos
ANTÓNIO MENDONÇA, 58 anos - Saiu do Governo, em 2011, na sequência da queda de José Sócrates. É professor catedrático de Economia no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão e preside a um centro de estudos na mesma faculdade
PAULO CAMPOS, 47 anos - Até 2005, altura em que se tornou secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações nos dois Governos de José Sócrates, foi administrador de várias empresas do grupo Águas de Portugal. É deputado.
Fonte: Banda Larga
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Playlist: As 10 melhores canções de rock psicadélico
Vietname, televisão, movimentos de libertação, espaço, drogas e contracultura: estas foram as coordenadas que encaminharam Pink Floyd, Strawberry Alarm Clock (foto) e Byrds, entre outros.
Pink Floyd
"Set The Controls For The Heart of The Sun" (A Saucerful of Secrets, 1968)
Quando uma mistura de misticismo, drogas, culturas alternativas variadas e um certo fascínio pelo Oriente entrou pela música dentro, o resultado mediu-se por exercícios como este "Set The Controls For The Heart of The Sun", um tema com que os Pink Floyd pareciam querer levitar até aos confins do cosmos.
Jefferson Airplane
"White Rabbit" (Surrealistic Pillow, 1967)
Esta tem que ser uma das mais perfeitas canções de sempre: ritmo marcial, colorações levemente orientais e aquela voz que soa a uma mistura entre Nico e uma qualquer cantora cigana a explorar o lado alucinado de Alice no País das Maravilhas. Grace Slick e os Jefferson Airplane são expoentes claros do espírito psicadélico de São Francisco.
The Byrds
"Eight Miles High" (Fifth Dimension, 1966)
Segundo os "relatórios" oficiais, esta canção foi escrita por Gene Clark depois de uma viagem de avião em Inglaterra, em 1966. No entanto, a letra "Eight miles high/and when you touch down/you'll find that it's stranger than known" podia muito bem ser entendida como uma referência ao consumo de drogas.
Jimi Hendrix Experience
"Voodoo Chile" (Electric Ladyland, 1968)
A ideia de psicadelismo em Jimi Hendrix era bastante diferente da dos seus contemporâneos de São Francisco: para Hendrix, os blues já continham a semente necessária para a experimentação e por vezes, como neste tema, parecia que o guitarrista se perdia na própria electricidade debitada pela sua Stratocaster.
Love
"Alone Again Or" (Forever Changes, 1967)
Arthur Lee produziu Forever Changes, o terceiro álbum da brilhante discografia dos seus Love. E "Alone Again Or" é a faixa de abertura de um álbum que rende uma tremenda viagem. Com arranjos de cordas e uma trompete mariachi (que ajuda a explicar a versão que os Calexico fizeram deste tema), este é simplemente um belíssimo pedaço de música.
The Beatles
"I Am the Walrus" (Magical Mystery Tour, 1967)
A ideia de combinar diferentes canções numa única já tinha sido testada muito antes dos Radiohead fazerem Ok Computer. No caso dos Beatles, e deste tema em particular, foi-se mesmo mais longe: Lennon afirmou que os dois primeiros versos resultaram de duas trips de ácido diferentes... O resultado é, claro, profundamente experimental.
Rolling Stones
"She's Like A Rainbow" (Their Satanic Majesties Request, 1967)
Com o piano de Nicky Hopkins a soar como uma caixinha de música, inspiração directa do tema "She Comes In Colors", dos Love de Arthur Lee, e um arranjo de cordas assinado por John Paul Jones (à época músico de sessão, mais tarde dos Led Zeppelin), este é um enorme tema no cancioneiro de Jagger e companhia. No auge da cena Madchester, os World of Twist editaram uma versão bem fiel ao original.
Iron Butterfly
"In-a-gadda-da-vidda" (In-A-Gadda-Da-Vidda, 1968)
Os Iron Butterfly (melhor nome de sempre?) eram uma banda de SãoDiego que fez a ponte entre o psicadelismo e o hard-rock em finais dos anos 60. "In-A-Gadda-Da-Vidda" é provavelmente a sua obra-prima: uma orgia de electricidade de 17 minutos que preenche a totalidade do segundo lado do LP com o mesmo nome (uma corrupção de "In The Garden of Eden").
Strawberry Alarm Clock
"Incense and Peppermints" (Incense and Peppermints, 1967)
Os anos 60 são normalmente vistos como a década de todas as liberdades artísticas - mas a verdade é que até em plena era psicadélica havia editoras calculistas. Os Strawberry Alarm Clock, de Los Angeles, escreveram a música de "Incense and Peppermints" para ser um instrumental, mas a letra - propositadamente "out there" - foi imposta pela editora.
The Doors
"Light My Fire" (The Doors, 1967)
"Light My Fire", muito graças ao trabalho de Ray Manzarek no órgão, é um expoente do psicadelismo servido por uma letra que muito notoriamente causou controvérsia no Ed Sullivan Show. Ainda assim, tornou-se num standard de artistas "ligeiros" como Julie London, Trini Lopez, Nancy Sinatra ou, entre tantos outros, José Feliciano. Na década de 70 era aliás impossível passar pelo bar de qualquer hotel no mundo sem ouvir este tema...
"Set The Controls For The Heart of The Sun" (A Saucerful of Secrets, 1968)
Quando uma mistura de misticismo, drogas, culturas alternativas variadas e um certo fascínio pelo Oriente entrou pela música dentro, o resultado mediu-se por exercícios como este "Set The Controls For The Heart of The Sun", um tema com que os Pink Floyd pareciam querer levitar até aos confins do cosmos.
Jefferson Airplane
"White Rabbit" (Surrealistic Pillow, 1967)
Esta tem que ser uma das mais perfeitas canções de sempre: ritmo marcial, colorações levemente orientais e aquela voz que soa a uma mistura entre Nico e uma qualquer cantora cigana a explorar o lado alucinado de Alice no País das Maravilhas. Grace Slick e os Jefferson Airplane são expoentes claros do espírito psicadélico de São Francisco.
The Byrds
"Eight Miles High" (Fifth Dimension, 1966)
Segundo os "relatórios" oficiais, esta canção foi escrita por Gene Clark depois de uma viagem de avião em Inglaterra, em 1966. No entanto, a letra "Eight miles high/and when you touch down/you'll find that it's stranger than known" podia muito bem ser entendida como uma referência ao consumo de drogas.
Jimi Hendrix Experience
"Voodoo Chile" (Electric Ladyland, 1968)
A ideia de psicadelismo em Jimi Hendrix era bastante diferente da dos seus contemporâneos de São Francisco: para Hendrix, os blues já continham a semente necessária para a experimentação e por vezes, como neste tema, parecia que o guitarrista se perdia na própria electricidade debitada pela sua Stratocaster.
Love
"Alone Again Or" (Forever Changes, 1967)
Arthur Lee produziu Forever Changes, o terceiro álbum da brilhante discografia dos seus Love. E "Alone Again Or" é a faixa de abertura de um álbum que rende uma tremenda viagem. Com arranjos de cordas e uma trompete mariachi (que ajuda a explicar a versão que os Calexico fizeram deste tema), este é simplemente um belíssimo pedaço de música.
The Beatles
"I Am the Walrus" (Magical Mystery Tour, 1967)
A ideia de combinar diferentes canções numa única já tinha sido testada muito antes dos Radiohead fazerem Ok Computer. No caso dos Beatles, e deste tema em particular, foi-se mesmo mais longe: Lennon afirmou que os dois primeiros versos resultaram de duas trips de ácido diferentes... O resultado é, claro, profundamente experimental.
Rolling Stones
"She's Like A Rainbow" (Their Satanic Majesties Request, 1967)
Com o piano de Nicky Hopkins a soar como uma caixinha de música, inspiração directa do tema "She Comes In Colors", dos Love de Arthur Lee, e um arranjo de cordas assinado por John Paul Jones (à época músico de sessão, mais tarde dos Led Zeppelin), este é um enorme tema no cancioneiro de Jagger e companhia. No auge da cena Madchester, os World of Twist editaram uma versão bem fiel ao original.
Iron Butterfly
"In-a-gadda-da-vidda" (In-A-Gadda-Da-Vidda, 1968)
Os Iron Butterfly (melhor nome de sempre?) eram uma banda de SãoDiego que fez a ponte entre o psicadelismo e o hard-rock em finais dos anos 60. "In-A-Gadda-Da-Vidda" é provavelmente a sua obra-prima: uma orgia de electricidade de 17 minutos que preenche a totalidade do segundo lado do LP com o mesmo nome (uma corrupção de "In The Garden of Eden").
Strawberry Alarm Clock
"Incense and Peppermints" (Incense and Peppermints, 1967)
Os anos 60 são normalmente vistos como a década de todas as liberdades artísticas - mas a verdade é que até em plena era psicadélica havia editoras calculistas. Os Strawberry Alarm Clock, de Los Angeles, escreveram a música de "Incense and Peppermints" para ser um instrumental, mas a letra - propositadamente "out there" - foi imposta pela editora.
The Doors
"Light My Fire" (The Doors, 1967)
"Light My Fire", muito graças ao trabalho de Ray Manzarek no órgão, é um expoente do psicadelismo servido por uma letra que muito notoriamente causou controvérsia no Ed Sullivan Show. Ainda assim, tornou-se num standard de artistas "ligeiros" como Julie London, Trini Lopez, Nancy Sinatra ou, entre tantos outros, José Feliciano. Na década de 70 era aliás impossível passar pelo bar de qualquer hotel no mundo sem ouvir este tema...
Fonte: Blitz
Cinema Paraíso: Estreias da semana (Destaques)
WWZ: Guerra Mundial
World War Z
Detalhes
Ano: 2013
Género: Acção, Aventura
Realização: Marc Forster
Intérpretes: Brad Pitt, David Morse, Eric West
Sinopse
Inspirado no best-seller de Max Brooks, “World War Z: An Oral History of the Zombie War”, o filme “WWZ Guerra Mundial” acompanha Brad Pitt como Gerry Lane, o funcionário das Nações Unidas encarregue de percorrer o mundo numa corrida contra o tempo, para descobrir a forma de parar uma pandemia que está a derrubar exércitos e governos e ameaça dizimar a humanidade.
Gerry Lane (Brad Pitt), ex-funcionário da ONU, quase perde a vida num inexplicável ataque que deixa o mundo inteiro mergulhado no caos. Mais tarde, descobre que um vírus desconhecido, responsável por transformar pessoas em zombies, deu origem a um conflito à escala mundial.
Numa tentativa desesperada de encontrar uma solução, Gerry é convocado pelas entidades governamentais e enviado com uma equipa de cientistas para a zona de conflito. Objectivo da missão: entrevistar os raros sobreviventes espalhados pelo mundo, perceber como o vírus prolifera e, desse modo, encontrar maneira de acabar com a pandemia que ameaça extinguir a Humanidade.
Links
Detalhes
Ano: 2013
Género: Animação, Aventura, Comédia
Realização: Dan Scanlon
Intérpretes: Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi
Inspirado no best-seller de Max Brooks, “World War Z: An Oral History of the Zombie War”, o filme “WWZ Guerra Mundial” acompanha Brad Pitt como Gerry Lane, o funcionário das Nações Unidas encarregue de percorrer o mundo numa corrida contra o tempo, para descobrir a forma de parar uma pandemia que está a derrubar exércitos e governos e ameaça dizimar a humanidade.
Gerry Lane (Brad Pitt), ex-funcionário da ONU, quase perde a vida num inexplicável ataque que deixa o mundo inteiro mergulhado no caos. Mais tarde, descobre que um vírus desconhecido, responsável por transformar pessoas em zombies, deu origem a um conflito à escala mundial.
Numa tentativa desesperada de encontrar uma solução, Gerry é convocado pelas entidades governamentais e enviado com uma equipa de cientistas para a zona de conflito. Objectivo da missão: entrevistar os raros sobreviventes espalhados pelo mundo, perceber como o vírus prolifera e, desse modo, encontrar maneira de acabar com a pandemia que ameaça extinguir a Humanidade.
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Monstros: A Universidade
Monsters University
Detalhes
Ano: 2013
Género: Animação, Aventura, Comédia
Realização: Dan Scanlon
Intérpretes: Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi
Sinopse
O filme de animação “Monstros: A Universidade” é a sequela de “Monstros & Companhia” da Pixar. O filme centra-se no início da amizade entre Mike (voz de Billy Crystal) e Sulley (voz de John Goodman) durante o período na Universidade do Medo – onde não eram necessariamente amigos.
Quando, há mais de uma década, conhecemos os monstros James P. “Sulley” Sullivan e Mike Wazowski, pudemos perceber como funciona uma fábrica de sustos: o que fazem, como são e qual o objectivo de aterrorizar as criancinhas.
O que ainda não nos tinha sido revelado era qual a formação ou grau académico necessário para cada função. Por esse motivo, recuando dez anos, vamos ter oportunidade de conhecer os nossos heróis no seu percurso universitário.
Nessa época, eles eram jovens e inconscientes, e a sua existência variava entre ódios de estimação e a camaradagem sem igual…
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O filme de animação “Monstros: A Universidade” é a sequela de “Monstros & Companhia” da Pixar. O filme centra-se no início da amizade entre Mike (voz de Billy Crystal) e Sulley (voz de John Goodman) durante o período na Universidade do Medo – onde não eram necessariamente amigos.
Quando, há mais de uma década, conhecemos os monstros James P. “Sulley” Sullivan e Mike Wazowski, pudemos perceber como funciona uma fábrica de sustos: o que fazem, como são e qual o objectivo de aterrorizar as criancinhas.
O que ainda não nos tinha sido revelado era qual a formação ou grau académico necessário para cada função. Por esse motivo, recuando dez anos, vamos ter oportunidade de conhecer os nossos heróis no seu percurso universitário.
Nessa época, eles eram jovens e inconscientes, e a sua existência variava entre ódios de estimação e a camaradagem sem igual…
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