O futuro do jornalismo
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Google dá novas funcionalidades às suas ferramentas de produtividade
As ferramentas de produtividade da Google para criação de documentos de texto, folhas de cálculo e apresentações passaram a ter uma nova designação e a ser também disponibilizadas em formato de app, para aceder através do browser Google Chrome.
As três ferramentas, anteriormente designadas por Document, Spreadsheet e Presentation, respetivamente, passaram a ter a designação de Docs, Sheets e Slides e a estar disponíveis individualmente em forma de apps, permitindo que o utilizador as possa usar através do Chrome.
A integração das ferramentas, aplicações e serviços dentro do ecossistema Google é uma certeza. Conseguimos sempre ter acesso às funcionalidades que necessitamos e forma integrada e sem que tenhamos a noção de estar a “saltar” entre serviços.
Uma mostra dessa integração é a forma como o Chrome permite que tenhamos acesso a determinadas WebApps e forma directa e até em modo offline. A Google disponibilizou agora novas WebApps que nos dão acesso direto à sua suite de produtividade.
Ao disponibilizar esta WebApps para o Chrome a Google consegue libertar os utilizadores da necessidade de acederem ao Drive para criarem novos documentos. Basta clicarem no ícone do tipo de documento que pretendem criar e são direccionados directamente para um novo documentos.
Claro que estes novos documentos ficam de imediato gravados no Google Drive e podem ser acedidos posteriormente para continuação da edição.
Assim, passamos a ter disponíveis as aplicações Documentos, Folha de Cálculo, Diapositivos e Desenhos. Devem ter reparado que os nomes destas aplicações foram também alterados para que sejam mais facilmente identificáveis. Para complementar o lote a Google disponibilizou para o Chrome o acesso directo aos Formulários, Apps Script e Fusion Tables.
Mais uma vez a Google mostra que consegue melhorar de forma muito simples as funcionalidades do seu browser e dos seus serviços recorrendo a uma das pedras basilares deste, as WebApps.
Quem utiliza o Chrome, como eu, pode agora instalar estas novas WebApps, nos links disponibilizados abaixo, integrando de forma ainda mais completa o Chrome e a suite de produtividade da Google, agora conhecida como Google Drive e obtendo uma experiência de utilização ainda mais completa.
Download: Documentos
Download: Folha de Cálculo
Download: Diapositivos
Download: Desenhos
Download: Formulários
Download: Apps Script
Download: Fusion Tables
Homepage: Google Drive
As três ferramentas, anteriormente designadas por Document, Spreadsheet e Presentation, respetivamente, passaram a ter a designação de Docs, Sheets e Slides e a estar disponíveis individualmente em forma de apps, permitindo que o utilizador as possa usar através do Chrome.
Uma mostra dessa integração é a forma como o Chrome permite que tenhamos acesso a determinadas WebApps e forma directa e até em modo offline. A Google disponibilizou agora novas WebApps que nos dão acesso direto à sua suite de produtividade.
Ao disponibilizar esta WebApps para o Chrome a Google consegue libertar os utilizadores da necessidade de acederem ao Drive para criarem novos documentos. Basta clicarem no ícone do tipo de documento que pretendem criar e são direccionados directamente para um novo documentos.
Claro que estes novos documentos ficam de imediato gravados no Google Drive e podem ser acedidos posteriormente para continuação da edição.
Assim, passamos a ter disponíveis as aplicações Documentos, Folha de Cálculo, Diapositivos e Desenhos. Devem ter reparado que os nomes destas aplicações foram também alterados para que sejam mais facilmente identificáveis. Para complementar o lote a Google disponibilizou para o Chrome o acesso directo aos Formulários, Apps Script e Fusion Tables.
Mais uma vez a Google mostra que consegue melhorar de forma muito simples as funcionalidades do seu browser e dos seus serviços recorrendo a uma das pedras basilares deste, as WebApps.
Quem utiliza o Chrome, como eu, pode agora instalar estas novas WebApps, nos links disponibilizados abaixo, integrando de forma ainda mais completa o Chrome e a suite de produtividade da Google, agora conhecida como Google Drive e obtendo uma experiência de utilização ainda mais completa.
Download: Documentos
Download: Folha de Cálculo
Download: Diapositivos
Download: Desenhos
Download: Formulários
Download: Apps Script
Download: Fusion Tables
Homepage: Google Drive
Office 2013 Web Apps no SkyDrive
Desde o lançamento da versão Customer Preview da versão 2013 do Office que a Microsoft tem continuado a desenvolver este produto em várias frentes. Para além da óbvia versão para desktops, houve também a aplicação de trabalhos na sua integração com o SkyDrive e com a versão web desta suite de produtividade.
A Microsoft aposta muito nesta frente e pretende tornar a versão Web deste software numa alternativa quase tão completa como a versão que podemos usar nos nossos computadores.
Depois de muito trabalho e de desenvolvimentos feitos com base nas opiniões do utilizadores, a Microsoft anunciou a chegada da versão final das WebApps do Office 2013 ao SkyDrive.
A chegada da versão final das WebApps do Office 2013 ao SkyDrive vem culminar um processo de desenvolvimento que envolveu mais de 750.000 colaboradores que desde Junho deste ano iniciaram os testes iniciais e que contribuíram de forma decisiva para a evolução e para a correcção de erros e problemas desta versão.
Para além dos desenvolvimentos feitos para acompanhar as correcções necessárias e detectadas pelos utilizadores, os programadores que desenvolveram as WebApps do Office 2013 aprimoraram ainda esta versão para a versão final do IE10, Windows 8 e iOS 6.
Toda esta informação foi apresentada no blog do Office Web Apps num artigo que dava a conhecer à Internet esta nova versão e todas as suas capacidades.
Para além da melhoria geral que foi alvo, as WebApps permitem também uma melhor gestão dos documentos e a edição colaborativa destes. Vários utilizadores a editar e introduzir texto e alterações no mesmo documento sem quaisquer problemas e sempre de forma controlada e com uma gestão facilitada.
Algumas das melhorias incidiram directamente sobre as capacidades de edição de documentos, a nível da formatação e da introdução de texto, que foi alargada para dispositivos com capacidade de toque.
As aplicações disponíveis, o Word, o Excel, o PowerPoint e o OneNote, foram todas alvo de mudanças a nível dos menus, para que estes se aproximem mais do que serão os da versão Desktop e assim minimizar a mudança e a adaptação por parte dos utilizadores.
Funcionalidades como a recolha de dados através de surveys, a visualização de gráficos com alta qualidade e em 3D ou o embeber de documentos em páginas web são também já possíveis e resultam do esforço aplicado na criação destas ferramentas.
Grande parte destas funcionalidades, e o que permite a utilização em praticamente qualquer tipo de dispositivo, e a sua construção na íntegra em HTML 5. Foi graças a esta alteração que agora podemos ter, por exemplo vídeos e audio no PowerPoint ou a pesquisa por texto manuscrito no OneNote.
Todas estas novidades estão já ao alcance de todos e podem ser experimentadas no SkyDrive. Basta que acedam e comecem a criar novos documentos ou a editar os que tiverem já presentes.
Desde as suas versões iniciais que esta suite sempre prometeu muito e sempre esteve à altura do que se pretendia. Com estas novidades volta a dar um salto e atinge mais um excelente patamar de maturação.
O investimento que a Microsoft tem estado a fazer nas suas plataformas web, através da melhoria da sua suite de produtividade e da disponibilização da versão web do Outlook, começam a colocar estas ferramentas como uma alternativa viável a outras propostas existentes pela Internet e também elas totalmente integradas e a partilhar recursos entre si.
Avaliem as potencialidades da nova versão das WebApps do Office e vejam se ainda ponderam a manutenção noutras plataformas… Acedam via SkyDrive e descubram todo o seu potencial!
A Microsoft aposta muito nesta frente e pretende tornar a versão Web deste software numa alternativa quase tão completa como a versão que podemos usar nos nossos computadores.
Depois de muito trabalho e de desenvolvimentos feitos com base nas opiniões do utilizadores, a Microsoft anunciou a chegada da versão final das WebApps do Office 2013 ao SkyDrive.
A chegada da versão final das WebApps do Office 2013 ao SkyDrive vem culminar um processo de desenvolvimento que envolveu mais de 750.000 colaboradores que desde Junho deste ano iniciaram os testes iniciais e que contribuíram de forma decisiva para a evolução e para a correcção de erros e problemas desta versão.
Para além dos desenvolvimentos feitos para acompanhar as correcções necessárias e detectadas pelos utilizadores, os programadores que desenvolveram as WebApps do Office 2013 aprimoraram ainda esta versão para a versão final do IE10, Windows 8 e iOS 6.
Toda esta informação foi apresentada no blog do Office Web Apps num artigo que dava a conhecer à Internet esta nova versão e todas as suas capacidades.
Para além da melhoria geral que foi alvo, as WebApps permitem também uma melhor gestão dos documentos e a edição colaborativa destes. Vários utilizadores a editar e introduzir texto e alterações no mesmo documento sem quaisquer problemas e sempre de forma controlada e com uma gestão facilitada.
Algumas das melhorias incidiram directamente sobre as capacidades de edição de documentos, a nível da formatação e da introdução de texto, que foi alargada para dispositivos com capacidade de toque.
As aplicações disponíveis, o Word, o Excel, o PowerPoint e o OneNote, foram todas alvo de mudanças a nível dos menus, para que estes se aproximem mais do que serão os da versão Desktop e assim minimizar a mudança e a adaptação por parte dos utilizadores.
Funcionalidades como a recolha de dados através de surveys, a visualização de gráficos com alta qualidade e em 3D ou o embeber de documentos em páginas web são também já possíveis e resultam do esforço aplicado na criação destas ferramentas.
Grande parte destas funcionalidades, e o que permite a utilização em praticamente qualquer tipo de dispositivo, e a sua construção na íntegra em HTML 5. Foi graças a esta alteração que agora podemos ter, por exemplo vídeos e audio no PowerPoint ou a pesquisa por texto manuscrito no OneNote.
Todas estas novidades estão já ao alcance de todos e podem ser experimentadas no SkyDrive. Basta que acedam e comecem a criar novos documentos ou a editar os que tiverem já presentes.
Desde as suas versões iniciais que esta suite sempre prometeu muito e sempre esteve à altura do que se pretendia. Com estas novidades volta a dar um salto e atinge mais um excelente patamar de maturação.
O investimento que a Microsoft tem estado a fazer nas suas plataformas web, através da melhoria da sua suite de produtividade e da disponibilização da versão web do Outlook, começam a colocar estas ferramentas como uma alternativa viável a outras propostas existentes pela Internet e também elas totalmente integradas e a partilhar recursos entre si.
Avaliem as potencialidades da nova versão das WebApps do Office e vejam se ainda ponderam a manutenção noutras plataformas… Acedam via SkyDrive e descubram todo o seu potencial!
Fonte: Pplware
terça-feira, 30 de outubro de 2012
O início, outra vez
O Sporting, que surgiu como um candidato ao título - ninguém negou que esse era um objetivo a tentar -, está a jogar um futebol sem qualquer lógica, perde-se em ensaios constantes, qual deles o mais inútil, e revela ter uma equipa desmotivada, desagregada, ansiosa e, sobretudo, sem saber o que fazer quando as coisas se complicam. O que acontece muitas vezes. Ora, é com este cenário que Frank Vercauteren entra em cena.
O Sporting já perdeu 14 pontos em apenas sete jornadas. Seria sempre mau em qualquer circunstância, mas estamos a falar das primeiras sete rondas do campeonato, o que torna tudo bastante mais dramático. Vê Benfica e FC Porto a dez pontos de distância e o Braga a sete. Só que entre os leões e os minhotos ainda há mais seis equipas. Entretanto, a formação de Alvalade sofreu sete golos, mas marcou apenas cinco, ou seja, não chega à média de um por jogo. E quando olhamos para o desafio frente à Académica percebemos facilmente como é que o Sporting chegou a este ponto. Uma enorme oportunidade num desafio inteiro. Daí que nem surpreenda que Pedro Emanuel se confesse insatisfeito por ter empatado no terreno do adversário.
No caso do campeonato - a Liga Europa é outra história, também ela uma dor de cabeça - o novo treinador belga tem uma única missão : procurar arranjar a fórmula que coloque o Sporting a ganhar (muitos) jogos, de forma a conseguir um dos lugares que possibilitem o acesso à Liga dos Campeões, nem que seja o terceiro com passagem pela pré-eliminatória. Aliás, esta é uma questão que seria importante Godinho Lopes clarificar, isto é, ao contratar um técnico para o resto da temporada, deixando em aberto uma outra de opção, explicar do que depende a continuidade de Vercauteren.
Por outro lado, e embora não seja muito linear estar três semanas sem anunciar o novo técnico e, depois, retardar a ida para o banco ainda mais uma semana, seria também interessante que o presidente leonino explicitasse qual a relação de Vercauteren com a nova estratégia da aposta na formação. Sabendo todos que numa situação de emergência, como é a que atualmente vive o Sporting, a única prioridade é pôr a equipa a jogar bom futebol e a vencer, o treinador dificilmente terá tempo para outras preocupações. Tal como aconteceu a Paulo Bento quando pegou na seleção, em que tinha de se concentrar somente no apuramento para o Europeu e não na "renovação" da equipa nacional.
Como é tradicional no clube de Alvalade, caso Vercauteren consiga dois os três triunfos consecutivos, vamos assistir certamente ao regresso de uma euforia semelhante à que se registou nos primórdios de Domingos ou na altura em que Sá Pinto tomou conta da equipa. É crónico. Aquilo que se espera é que, pelo menos desta vez, haja o bom senso de moderar o entusiasmo, porque será a única maneira do técnico prosseguir o seu trabalho com segurança. É que, ao primeiro contra-tempo, como também é usual, vem ao de cima a cobrança. Só que, quando isto suceder, as contas não vão ser pedidas apenas ao treinador.
O Sporting já perdeu 14 pontos em apenas sete jornadas. Seria sempre mau em qualquer circunstância, mas estamos a falar das primeiras sete rondas do campeonato, o que torna tudo bastante mais dramático. Vê Benfica e FC Porto a dez pontos de distância e o Braga a sete. Só que entre os leões e os minhotos ainda há mais seis equipas. Entretanto, a formação de Alvalade sofreu sete golos, mas marcou apenas cinco, ou seja, não chega à média de um por jogo. E quando olhamos para o desafio frente à Académica percebemos facilmente como é que o Sporting chegou a este ponto. Uma enorme oportunidade num desafio inteiro. Daí que nem surpreenda que Pedro Emanuel se confesse insatisfeito por ter empatado no terreno do adversário.
No caso do campeonato - a Liga Europa é outra história, também ela uma dor de cabeça - o novo treinador belga tem uma única missão : procurar arranjar a fórmula que coloque o Sporting a ganhar (muitos) jogos, de forma a conseguir um dos lugares que possibilitem o acesso à Liga dos Campeões, nem que seja o terceiro com passagem pela pré-eliminatória. Aliás, esta é uma questão que seria importante Godinho Lopes clarificar, isto é, ao contratar um técnico para o resto da temporada, deixando em aberto uma outra de opção, explicar do que depende a continuidade de Vercauteren.
Por outro lado, e embora não seja muito linear estar três semanas sem anunciar o novo técnico e, depois, retardar a ida para o banco ainda mais uma semana, seria também interessante que o presidente leonino explicitasse qual a relação de Vercauteren com a nova estratégia da aposta na formação. Sabendo todos que numa situação de emergência, como é a que atualmente vive o Sporting, a única prioridade é pôr a equipa a jogar bom futebol e a vencer, o treinador dificilmente terá tempo para outras preocupações. Tal como aconteceu a Paulo Bento quando pegou na seleção, em que tinha de se concentrar somente no apuramento para o Europeu e não na "renovação" da equipa nacional.
Como é tradicional no clube de Alvalade, caso Vercauteren consiga dois os três triunfos consecutivos, vamos assistir certamente ao regresso de uma euforia semelhante à que se registou nos primórdios de Domingos ou na altura em que Sá Pinto tomou conta da equipa. É crónico. Aquilo que se espera é que, pelo menos desta vez, haja o bom senso de moderar o entusiasmo, porque será a única maneira do técnico prosseguir o seu trabalho com segurança. É que, ao primeiro contra-tempo, como também é usual, vem ao de cima a cobrança. Só que, quando isto suceder, as contas não vão ser pedidas apenas ao treinador.
Mário Fernando
Fonte: Jogo Jogado
Windows 8 abre novas possibilidades na educação
A Microsoft acredita que o novo sistema operativo disponibilizado a nível mundial vem trazer um "potencial extraordinário" na área da educação. As funcionalidades foram na sexta feira apresentadas numa escola de Carnaxide, perto de Lisboa, a alunos do quarto ano.
O porta voz da Microsoft foi o Vice-Presidente para a Educação da Microsoft, Anthony Salcito, que fez a conferência via Skype, mas estiveram presentes vários representantes da Microsoft Portugal e empresas ligadas ao desenvolvimento de software e conteúdos educativos.
Anthony Salcito está hoje a fazer uma "maratona" de 24 horas através do Skype para comunicar com escolas de todo o mundo, e Portugal figurou neste mapa global através da turma do quarto ano do Colégio Monte Flor , que tem usado portáteis com ecrã tátil este ano, orientados por um professor que já foi premiado mundialmente pelas suas práticas inovadoras.
O novo sistema operativo da Microsoft tem funcionalidades que podem ajudar a transformar também a área do ensino, quer através do novo interface de toque quer da exploração do interface por gestos, que tira partido da câmara dos equipamentos para reconhecer gestos dos alunos, explicou ao TeK Joice Fernandes, responsável pelo projeto Shape the Future da Microsoft.
"A killer feature que queria salientar é o Windows To Go, com a possibilidade que tenho de criar um ambiente que vai para além da utilização do próprio PC e usar uma vulgar pen USB que funciona com um sistema operativo pré-instalado, que pode ser usada em qualquer device para o aluno ou professor levarem consigo o ambiente educativo, e usarem as ferramentas em qualquer lugar", adiantou o responsável pelo projeto global.
O Windows To Go tem sido apresentado como um dos argumentos mais interessantes do novo sistema operativo na área profissional, mas na educação facilita a disseminação de um sistema de baixo custo, que é seguro, prático e facilmente transportável por alunos e professores, que levam para casa o ambiente no qual podem continuar as tarefas iniciadas na escola.
A Microsoft já está a trabalhar com instituições de ensino, fabricantes, empresas de conteúdos e operadores de telecomunicações para explorar as possibilidades do Windows To Go e em breve poderá haver projetos concretos com esta tecnologia.
O porta voz da Microsoft foi o Vice-Presidente para a Educação da Microsoft, Anthony Salcito, que fez a conferência via Skype, mas estiveram presentes vários representantes da Microsoft Portugal e empresas ligadas ao desenvolvimento de software e conteúdos educativos.
Anthony Salcito está hoje a fazer uma "maratona" de 24 horas através do Skype para comunicar com escolas de todo o mundo, e Portugal figurou neste mapa global através da turma do quarto ano do Colégio Monte Flor , que tem usado portáteis com ecrã tátil este ano, orientados por um professor que já foi premiado mundialmente pelas suas práticas inovadoras.
"A killer feature que queria salientar é o Windows To Go, com a possibilidade que tenho de criar um ambiente que vai para além da utilização do próprio PC e usar uma vulgar pen USB que funciona com um sistema operativo pré-instalado, que pode ser usada em qualquer device para o aluno ou professor levarem consigo o ambiente educativo, e usarem as ferramentas em qualquer lugar", adiantou o responsável pelo projeto global.
O Windows To Go tem sido apresentado como um dos argumentos mais interessantes do novo sistema operativo na área profissional, mas na educação facilita a disseminação de um sistema de baixo custo, que é seguro, prático e facilmente transportável por alunos e professores, que levam para casa o ambiente no qual podem continuar as tarefas iniciadas na escola.
A Microsoft já está a trabalhar com instituições de ensino, fabricantes, empresas de conteúdos e operadores de telecomunicações para explorar as possibilidades do Windows To Go e em breve poderá haver projetos concretos com esta tecnologia.
Joice Fernandes acredita que Portugal tem um enorme potencial no dessenvolvimento de soluções e conteúdos para a educação, e tem procurado atrair interesse também através do projeto Shape The Future, ajudando a projetar a tecnologia e competências nacionais.
"Podemos criar em Portugal um laboratório vivo de competências na área de tecnologias da informação. Temos bons exemplos e know how que podemos exportar e não há nenhum país que se tenha afirmado nesta área", justifica em entrevista ao TeK.
Apesar de reconhecer que o investimento em tecnologias da informação na educação em Portugal está praticamente parado, Joice Fernandes acredita que as empresas devem continuar a investir em I&D e competências, mas tendo em vista o mercado global.
"Podemos criar em Portugal um laboratório vivo de competências na área de tecnologias da informação. Temos bons exemplos e know how que podemos exportar e não há nenhum país que se tenha afirmado nesta área", justifica em entrevista ao TeK.
Apesar de reconhecer que o investimento em tecnologias da informação na educação em Portugal está praticamente parado, Joice Fernandes acredita que as empresas devem continuar a investir em I&D e competências, mas tendo em vista o mercado global.
Fonte: Sapo Tek
O ensino privado é mais caro que a escola pública
A Assembleia da República pediu ao Tribunal de Contas que estudasse o custo, para o estado, de um aluno na escola pública e na escola privada.
O relatório foi agora publicado (foi disponibilizado ontem aqui no Prof-Folio) é taxativo na sua sugestão:
Ponderar a necessidade de manutenção dos contratos de associação no âmbito da reorganização da rede escolar.
Conhecendo o "gang", já sabemos que vão virar o relatório do avesso e cuspir o contrário.
Os que defendem o negociozinho à conta dos nossos impostos. Os que glorificam o lucro omitindo que nós é que o pagamos.
Os colégios têm a liberdade de continuar a existir e as pessoas de continuar a colocar lá os seus filhos, ovbiamente, pagando por inteiro esse serviço, não como até aqui, à custa dos impostos pagos por "todos".
Alerta Franky
Não me custa reconhecê-lo: não sendo um monstro do futebol europeu, Vercauteren é de facto o treinador com melhor currículo a passar pelo Sporting em muitos anos. Em termos abstratos, pois, é de longe melhor opção do que José Couceiro. Mas se Couceiro acabou descartado por ter exigido o controlo total do edifício do futebol sportinguista, então não sei. Porque, nesse caso, Franky terá aceitado vir para Alvalade sem controlo total.
E eu, que logo em agosto escrevi que Sá Pinto ia por muito mau caminho se tinha aceitado o adiamento do jogo com o Marítimo sem ser consultado previamente, aviso desde já o belga que só tem a mínima hipótese de triunfar em Alvalade se obtiver imediatamente aquilo que Couceiro queria: o controlo do plantel, das contratações, do calendário, dos treinos, dos orçamentos, dos programas de viagem, das comitivas, dos equipamentos, da marca das bebidas energéticas, da cor dos azulejos das casas de banho e do número de papos-secos que os roupeiros comem ao pequeno-almoço.
É a sua única hipótese porque é assim que funcionam os clubes efetivamente resgatados à irrelevância - e é a sua única hipótese porque, até prova em contrário, não há em Alvalade quem saiba dirigir o que quer que seja. Portanto, venha com democracias e o melhor é nem se dar ao trabalho de decorar o apartamento.
E eu, que logo em agosto escrevi que Sá Pinto ia por muito mau caminho se tinha aceitado o adiamento do jogo com o Marítimo sem ser consultado previamente, aviso desde já o belga que só tem a mínima hipótese de triunfar em Alvalade se obtiver imediatamente aquilo que Couceiro queria: o controlo do plantel, das contratações, do calendário, dos treinos, dos orçamentos, dos programas de viagem, das comitivas, dos equipamentos, da marca das bebidas energéticas, da cor dos azulejos das casas de banho e do número de papos-secos que os roupeiros comem ao pequeno-almoço.
É a sua única hipótese porque é assim que funcionam os clubes efetivamente resgatados à irrelevância - e é a sua única hipótese porque, até prova em contrário, não há em Alvalade quem saiba dirigir o que quer que seja. Portanto, venha com democracias e o melhor é nem se dar ao trabalho de decorar o apartamento.
Joel Neto
Fonte: ojogo.pt
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Regiões em números 2010/2011 (Educação)
A DGEEC divulgou as publicações "Regiões em Números 2010/2011", onde apresenta um conjunto de dados e indicadores (alunos, docentes, funcionários, estabelecimentos de ensino), divididos por NUTS e concelhos.
Trata-se de um documento demasiado importante, pelo que se disponibilizam os documentos:
Trata-se de um documento demasiado importante, pelo que se disponibilizam os documentos:
Conheça o Google Play Music
Em resumo, este serviço permite alojar a nossa música na cloud e poder aceder-lhe a partir de qualquer lado a qualquer momento.
Mas… infelizmente a Google decidiu que apenas o iria disponibilizar, inicialmente, para os Estados Unidos da América.
Face a esta contrariedade, verifiquei que era possível contornar esta situação...Como funciona?
O funcionamento é bastante simples e parecido ao Dropbox, mas desta vez destinado exclusivamente à música.
O funcionamento é bastante simples e parecido ao Dropbox, mas desta vez destinado exclusivamente à música.
Ao instalar o Music Manager no computador, disponível para PC ou Mac, e indicando-lhe o caminho (pasta) para o repositório de música, ele trata de fazer o upload e organizar tudo por intérpretes, álbuns ou géneros, agregando-lhe a respectiva foto desde que exista toda essa informação. Dependerá, claro, da organização que já tiver no seu repositório local.
Quando o upload terminar, poderá apagar as músicas da pasta, não se refletindo isso nas músicas armazenadas, ou seja, não precisa de ter toda a sua coleção de música naquela pasta. Quando quiser carregar mais músicas é só copiá-las para a respetiva pasta, esperar que seja feito o upload e... apagar (para não ter tanto espaço ocupado no disco do seu computador).
Feito isso, toda a música estará agora acessível e poderá ser reproduzida a partir de um browser.
Poderão também ser criadas várias listas de reprodução, manualmente (drag&drop de álbum ou música), automaticamente (segundo alguns critérios) ou “Instant Mixes” que cria uma lista de reprodução rápida onde se vão adicionando músicas à medida que vão sendo ouvidas.
Todas as listas de reprodução serão sincronizadas, instantaneamente, com todos os dispositivos. Existem outras opções como reprodução aleatória, repetição e Thumbs Up/Down para votação na música, útil à criação de listas de reprodução automáticas.
Claro que o Android não poderia ser deixado de fora! Está disponível para todos os smartphones e tablets, com o sistema operativo Android 2.2+, a aplicação Music. Nesta aplicação é possível fazer tudo o que descrevi acima para o browser e, adicionalmente, tem a opção “Disponível off-line” que permite descarregar intérpretes ou álbuns completos para o dispositivo móvel, via Wi-Fi ou 3G.
Quais as características do serviço?
Ao contrário da maioria dos serviços de alojamento, que têm o limite definido em espaço, este serviço da Google inova e permite 20.000 ficheiros de música! É isso mesmo, vinte mil, independentemente do seu tamanho e taxa de bits. Considerando uma média de 10MB por cada música, poder-se-á contar com cerca de 200GB de espaço na cloud só para música!!
Para já sabe-se apenas que o serviço continua a ser gratuito, por isso… é de aproveitar! Mas eu sou português, bem português, e estou a desfrutar deste serviço! No final do artigo vamos explicar como pode aderir a este serviço e utilizá-lo em Portugal ou noutro país fora dos Estados Unidos.
Quanto a formatos suportados, podem ser enviados ficheiros áudio nos formatos MP3, AAC, WMA e FLAC. É sabido também que os ficheiros no formato FLAC serão recodificados para MP3 @ 320kbps.
Claro que o Android não poderia ser deixado de fora! Está disponível para todos os smartphones e tablets, com o sistema operativo Android 2.2+, a aplicação Music. Nesta aplicação é possível fazer tudo o que descrevi acima para o browser e, adicionalmente, tem a opção “Disponível off-line” que permite descarregar intérpretes ou álbuns completos para o dispositivo móvel, via Wi-Fi ou 3G.
Quais as características do serviço?
Ao contrário da maioria dos serviços de alojamento, que têm o limite definido em espaço, este serviço da Google inova e permite 20.000 ficheiros de música! É isso mesmo, vinte mil, independentemente do seu tamanho e taxa de bits. Considerando uma média de 10MB por cada música, poder-se-á contar com cerca de 200GB de espaço na cloud só para música!!
Para já sabe-se apenas que o serviço continua a ser gratuito, por isso… é de aproveitar! Mas eu sou português, bem português, e estou a desfrutar deste serviço! No final do artigo vamos explicar como pode aderir a este serviço e utilizá-lo em Portugal ou noutro país fora dos Estados Unidos.
Quanto a formatos suportados, podem ser enviados ficheiros áudio nos formatos MP3, AAC, WMA e FLAC. É sabido também que os ficheiros no formato FLAC serão recodificados para MP3 @ 320kbps.
Aspecto da interface
Após ter aderido ao serviço, fiz upload de um album de um grupo que tinha no meu computador e começei a experimentar e analisar imediatamente o serviço.
Todas as interfaces são bastante simples e intuitivas, como seria de esperar.
Oficialmente sim, mas vamos explicar como utilizá-lo em pleno, de forma bastante simples, embora oficialmente, soube há pouco, vai estar disponível na Europa, no dia 13 de Novembro.
Boas notícias, portanto!
Boas notícias, portanto!
Para conseguir aderir ao serviço, pesquisei e encontrei um proxy interessante para utilizar nas configurações de rede do browser.
Quando se fala em segurança, a utilização de uma proxy desconhecida torna-se bastante delicada pois está a servir de ponte para toda a nossa informação que lá circula, podendo o caso tornar-se crítico quando essa informação não é encriptada. A proxy a que cheguei funciona na perfeição mas nunca há certezas se é ou não 100% segura.
Esta proxy servirá apenas para ativar o serviço Google Music na conta Google.
Por isso, de forma a ter acesso permanente a estas funcionalidades, recomendo a configuração da proxy num browser não utilizado regularmente.
No meu caso, como sou utilizador do Google Chrome, configurei a proxy no Mozilla Firefox (outro dos browsers que utilizo, bastando abri-lo sempre que quiser comprar conteúdos disponíveis no Google Play dos EUA (incluindo os gratuitos).
No meu caso, como sou utilizador do Google Chrome, configurei a proxy no Mozilla Firefox (outro dos browsers que utilizo, bastando abri-lo sempre que quiser comprar conteúdos disponíveis no Google Play dos EUA (incluindo os gratuitos).
De resto, para utilizar normalmente o serviço Google Music não é necessária qualquer proxy.
Todos os browsers permitem configurar as definições de rede. Basta ir às devidas opções e colocar a seguinte informação:
O caminho para essa opção é:
Todos os browsers permitem configurar as definições de rede. Basta ir às devidas opções e colocar a seguinte informação:
Endereço / Servidor Proxy: 108.3.215.174
Porta: 80
O caminho para essa opção é:
No Google Chrome:
Botão Personalizar; Opções; Definições avançadas; Na secção Rede clicar em Alterar definições de proxy…; Definições de LAN; Marcar a opção :Utilizar um servidor proxy para a rede… e preencher de acordo com a caixa de texto acima.
No Internet Explorer:
Botão Ferramentas; Opções da Internet; Separador Ligações &; Definições de LAN&; Marcar a opção Utilizar um servidor proxy para a rede… e preencher de acordo com a caixa de texto acima.
No Mozilla Firefox:
Menu Firefox; Opçõest; Avançado; Separador Rede; Na secção Ligação clicar emDefinições…; Marcar Configuração manual de proxy…; Preencher de acordo com a caixa de texto acima e marcar a opção Usar o mesmo proxy para todos os protocolos.
No Opera:
Menu Opera; Configurações; Preferências; Separador Avançadas; Rede; Servidores Proxy…; Marcar HTTP, preencher de acordo com a caixa de texto acima e marcar a opção Usar o mesmo proxy para todos os protocolos.
Como já referi, recomendo esta configuração num browser diferente do usado regularmente, apenas por uma questão de comodidade. Notem ainda que existem muitas outras proxys que podem ser usadas, bastando fazer uma pesquisa para encontrar alternativa, inclusivamente utilizando aplicações para o efeito.
Alternativamente poderá utilizar o serviço Hotspot Shield cujos servidores se encontram localizados nos EUA. A sua utilização é bastante simples pois, uma vez instalado, basta utilizar o ícone na tray (ao pé do relógio) para ligar/desligar a utilização dessa “proxy”. Este serviço aparenta ser bastante seguro e não são conhecidos quaisquer problemas na sua utilização.
Activação do serviço Google Music na conta Google
A partir de agora, uma vez que estamos “oficialmente em território americano”, o processo é normalíssimo. Basta abrir o endereço https://music.google.com/ e concordar com os Termos do Serviço, clicando em Agree.
O serviço está activo e pode agora ser utilizado em qualquer local sem que, para isso, seja necessária uma proxy.
O próximo passo é a instalação da ferramenta Google Music Manager que possibilita o envio da nossa biblioteca de música para os servidores da Google, até um máximo de 20.000 músicas!
Utilização do Google Music no AndroidApós o evento da apresentação do Google Music, a aplicação Music para Android sofreu uma actualização, integrando-se agora com a Loja online onde ficam imediatamente disponíveis as músicas adquiridas (quer sejam pagas ou gratuitas). A aplicação continua disponível apenas para os EUA, via Google Play, mas o Prof-Folio disponibiliza-a na caixa de download abaixo.
De seguida pode fazer o download de ambas as aplicações na caixa abaixo.
Google Music v4.0.9
Gratuito | 4.77MB Download
Add-ons para o Google Music
A interface de utilização Google Music no computador é o browser. Para melhor interagir com ele, estão disponíveis várias extensões para o Google Chrome e Mozilla Firefox. Pessoalmente, como utilizador do Google Chrome utilizo as extensões Better Music Beta (com botão e pop-up) e RC for Grooveshark & Google Music para controlar a reprodução com atalhos de teclado.
No entanto, listo algumas extensões para que possa experimentar. Caso conheça outras, não hesite em sugerir nos comentários.
Extensões Google Chrome:
Better Music Beta for Google Music – adiciona um botão que permite interagir com o Google Music sem ter de abrir o respectivo separador. Mostra um balão aquando da mudança de música.
Music Plus for Google Music – parecida com a anterior e, além disso, modifica o site Google Music onde adiciona informação acerca do intérprete (no topo da página), proveniente do portal Last.fm. Inclui ainda atalhos de teclado para controlar a reprodução.
Google Music Applet – parecida com as anteriores mas mais simples e pobre em funcionaliades.
RC for Grooveshark™ & Google Music™ – controlo da reprodução do Google Music com recurso a atalhos de teclado configuráveis.
Aproveitem até ao dia 13 de Novembro, data do lançamento do serviço na Europa. A partir daí, vai ser desnecessário contornar a situação, pois vamos ter o serviço em todo o seu esplendor!
Botão Personalizar; Opções; Definições avançadas; Na secção Rede clicar em Alterar definições de proxy…; Definições de LAN; Marcar a opção :Utilizar um servidor proxy para a rede… e preencher de acordo com a caixa de texto acima.
No Internet Explorer:
Botão Ferramentas; Opções da Internet; Separador Ligações &; Definições de LAN&; Marcar a opção Utilizar um servidor proxy para a rede… e preencher de acordo com a caixa de texto acima.
No Mozilla Firefox:
Menu Firefox; Opçõest; Avançado; Separador Rede; Na secção Ligação clicar emDefinições…; Marcar Configuração manual de proxy…; Preencher de acordo com a caixa de texto acima e marcar a opção Usar o mesmo proxy para todos os protocolos.
No Opera:
Menu Opera; Configurações; Preferências; Separador Avançadas; Rede; Servidores Proxy…; Marcar HTTP, preencher de acordo com a caixa de texto acima e marcar a opção Usar o mesmo proxy para todos os protocolos.
Como já referi, recomendo esta configuração num browser diferente do usado regularmente, apenas por uma questão de comodidade. Notem ainda que existem muitas outras proxys que podem ser usadas, bastando fazer uma pesquisa para encontrar alternativa, inclusivamente utilizando aplicações para o efeito.
Alternativamente poderá utilizar o serviço Hotspot Shield cujos servidores se encontram localizados nos EUA. A sua utilização é bastante simples pois, uma vez instalado, basta utilizar o ícone na tray (ao pé do relógio) para ligar/desligar a utilização dessa “proxy”. Este serviço aparenta ser bastante seguro e não são conhecidos quaisquer problemas na sua utilização.
Activação do serviço Google Music na conta Google
A partir de agora, uma vez que estamos “oficialmente em território americano”, o processo é normalíssimo. Basta abrir o endereço https://music.google.com/ e concordar com os Termos do Serviço, clicando em Agree.
O serviço está activo e pode agora ser utilizado em qualquer local sem que, para isso, seja necessária uma proxy.
O próximo passo é a instalação da ferramenta Google Music Manager que possibilita o envio da nossa biblioteca de música para os servidores da Google, até um máximo de 20.000 músicas!
Utilização do Google Music no AndroidApós o evento da apresentação do Google Music, a aplicação Music para Android sofreu uma actualização, integrando-se agora com a Loja online onde ficam imediatamente disponíveis as músicas adquiridas (quer sejam pagas ou gratuitas). A aplicação continua disponível apenas para os EUA, via Google Play, mas o Prof-Folio disponibiliza-a na caixa de download abaixo.
Google Music v4.0.9
Gratuito | 4.77MB Download
Add-ons para o Google Music
A interface de utilização Google Music no computador é o browser. Para melhor interagir com ele, estão disponíveis várias extensões para o Google Chrome e Mozilla Firefox. Pessoalmente, como utilizador do Google Chrome utilizo as extensões Better Music Beta (com botão e pop-up) e RC for Grooveshark & Google Music para controlar a reprodução com atalhos de teclado.
No entanto, listo algumas extensões para que possa experimentar. Caso conheça outras, não hesite em sugerir nos comentários.
Extensões Google Chrome:
Better Music Beta for Google Music – adiciona um botão que permite interagir com o Google Music sem ter de abrir o respectivo separador. Mostra um balão aquando da mudança de música.
Music Plus for Google Music – parecida com a anterior e, além disso, modifica o site Google Music onde adiciona informação acerca do intérprete (no topo da página), proveniente do portal Last.fm. Inclui ainda atalhos de teclado para controlar a reprodução.
Google Music Applet – parecida com as anteriores mas mais simples e pobre em funcionaliades.
RC for Grooveshark™ & Google Music™ – controlo da reprodução do Google Music com recurso a atalhos de teclado configuráveis.
Aproveitem até ao dia 13 de Novembro, data do lançamento do serviço na Europa. A partir daí, vai ser desnecessário contornar a situação, pois vamos ter o serviço em todo o seu esplendor!
Adaptado de: Pplware
Concurso externo extraordinário (Proposta)
A Proposta de Vinculação Extraordinária de Professores é conhecida desde há alguns dias.
As condições ou requisitos de admissão ao concurso são (art.º 2.º da proposta):
a) Exercício efetivo de funções docentes num dos 3 últimos anos imediatamente anteriores ao presente procedimento concursal, em resultado da colocação no âmbito dos concursos realizados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, do Decreto-Lei n.º 20/2006 na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 51/2009 de 27 de fevereiro ou do Decreto-Lei n.º 35/2007 de 15 de fevereiro (no ensino público).
b) Ter completado pelo menos 3 600 dias de serviço efetivo em exercício de funções docentes nos estabelecimentos públicos dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação, em regime de contrato administrativo de provimento, de serviço docente ou contrato de trabalho a termo resolutivo.
c) Possuir os requisitos previstos no artigo 22.º do ECD.
d) Ter obtido avaliação de desempenho não inferior a "Bom" ou "Satisfaz", consoante a legislação ao tempo aplicável, nos anos a que se refere a alínea b).
Depois de a candidatura ser efetuada, os candidatos, por grupo de recrutamento, são ordenados conforme as regras do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, que regula os concursos para seleção e recrutamento do pessoal docente. Nestes termos;
Aplicar-se-ão, para ordenação dos candidatos, as regras aí instituídas aos procedimentos de abertura do concurso, candidatura, validação das candidaturas, ordenação, graduação, listas de ordenação, de colocação e de exclusão (conforme previsto no art.º 3.º da proposta) - nosso sublinhado.
Apuramento do custo médio por aluno
Aqui fica o documento do Tribunal de Contas relativamente a esta temática:
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Tarte de Três Chocolates (Bimby)
Ingredientes:
150 g de chocolate negro
150 g de chocolate de leite
150 g de chocolate branco
150 g de açúcar
750 ml. de natas
750 ml. de leite
3 saquetas de cuajada1 pacote de bolacha Maria
Preparação:
Para a base:
Tritura-se as bolachas (um pacote Maria) com 3 pulsações de turbo e 30 seg. a velocidade 9. Junta-se a manteiga em pedaços 60 gr e um bocado de leite e mistura-se 5 minutos a 70º, velocidade 3. Coloca-se numa forma desmoldavel, compactando-a bem sobre toda a sua base. Coloca-se no figorifico para que endureça.
Para as misturas:
Põe-se o chocolate negro, 75 gr. De açúcar,250 ml. Leite, 250 ml. de natas e uma saqueta de cuajada, tudo 7 minutos, 90º, velocidade 5.
Coloca-se sobre a base de bolacha
Põe-se o chocolate com leite (Castanho), 50 gr. Açúcar, 250 ml. De leite, 250 ml. de natas e uma saqueta de cuajada, tudo 7 minutos, 90º, velocidade 5 deita-se sobre a mistura negra
Põe-se o chocolate branco, 250 ml. De leite, 250 ml. de natas e uma saqueta de cuajada, tudo 7 minutos, 90º, velocidade 5.
Deixa-se solidificar sem mover a forma e coloca-se no frigorífico até o dia seguinte.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A escola moderna é a que ensina que a vida não é só alegria
Desde pelo menos o tempo do ministro da educação Sottomayor Cardia (23 de julho de 1976 a 29 de agosto de 1978) que não se ouvia um ministro dizer isto:
"A escola moderna é onde se aprende, onde se respeitam os professores, é a que tem metas claras de aprendizagem, onde se avalia, onde se ensina os jovens que a vida não é só alegria, a vida é muito trabalho", sustentou Nuno Crato. Fonte: DN
Nos últimos 38 anos andámos a dizer aos jovens o contrário. E muitos acreditaram que se pode ser bem sucedido na vida sem esforço nem sacrifício. E os pais deles convenceram-se de que a escola pode ser um elevador social privado de esforço e trabalho. Houve quem acreditasse que, por passe de magia, bastaria passear os livros pela escola durante uns anos, sair com um diploma e ter acesso a um trabalho seguro.
A taxa de desemprego jovem de 30% mostra que assim não é.
Fonte: ProfBlog
Cinema Paraíso: Operação Skyfall
Nesta semana cinematográfica, o destaque vai para a estreia da 23ª aventura do maior "franchise" de filmes de todos os tempos: “007 – Operação Skyfall”.
Desta vez, depois de uma operação em Istambul acabar desastrosamente, James Bond desaparece e as identidades de todos os agentes do MI6 são reveladas na Internet, enquanto M (Judi Dench) torna-se o alvo de uma investigação governamental.
Realizador: Sam Mendes
Argumento: Neal Purvis, Robert Wade
Intérpretes: Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Naomie Harris, Tonia Sotiropoulou, Helen McCrory, Bérénice Marlohe, Ben Whishaw, Ola Rapace, Rory Kinnear
IMDB: 8,6 /10 (3 949 votos)
Desta vez, depois de uma operação em Istambul acabar desastrosamente, James Bond desaparece e as identidades de todos os agentes do MI6 são reveladas na Internet, enquanto M (Judi Dench) torna-se o alvo de uma investigação governamental.
Realizador: Sam Mendes
Argumento: Neal Purvis, Robert Wade
Intérpretes: Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Naomie Harris, Tonia Sotiropoulou, Helen McCrory, Bérénice Marlohe, Ben Whishaw, Ola Rapace, Rory Kinnear
IMDB: 8,6 /10 (3 949 votos)
SINOPSE:
Quando a própria agência MI6 é atacada, o regresso de Bond dá a M uma oportunidade de apanhar Raoul Silva, um homem perigoso que afirma ter uma conexão pessoal com os dois.
Todavia, enquanto Bond segue um rastro de Londres até à China Meridional, sua lealdade a M é posta em causa quando ele descobre segredos perturbadores de seu passado.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
iPad mini
Ontem foi o dia do evento da Apple e a estrela da noite foi o iPad Mini.
Mas será que foi só o formato que mudou?
Tim Cook explicou-nos tudo.
O novo iPad Mini é mais pequeno e mais fino do que os iPads de última geração. “É mais fino do que um lápis”, afirmou Tim Cook no evento desta noite. O ecrã não é do tipo Retina Display mas apesar de ser mais pequeno (de 7,9″) mantém a mesma resolução que o iPad 2 (1024×768 pixels) devido aos 35% que ganhou em largura.
Isto é uma muito boa notícia para o pessoal das aplicações pois não terão de desenvolver nada só por causa deste novo dispositivo. Assim de uma só tacada, o iPad Mini tem já 275.000 aplicações! Mas não deixa, talvez, de ser uma afronta para os fãs da Apple que já se habituaram a ecrãs do tipo Retina Display.
Devido às suas dimensões mais reduzidas, 200 x 135 x 7,2 mm e peso de 308g, é mais fiável segurar o iPad com apenas uma mão. O design esse foi todo pensado de novo, por isso não se trata apenas de um iPad 2 encolhido. Aliás, Cook referiu isso várias vezes.
Quanto a músculo, o novo iPad Mini vem equipado com um processador dual-core A5 a 1GHz (o mesmo que equipa o iPad 2 que foi lançado… há ano e meio), tem Bluetooth 4.0, WiFi, GPS e GLONASS. Alguns modelos têm também ligação 3G e/ou LTE. Existem versões de 16GB, 32G e 64GB.
A câmara traseira é de 5MP, tem uma objectiva de cinco lentes e uma abertura de f/2.4. Permite fazer filmagens em Full HD e a câmara frontal é de 1,2MP e filma a 720p. É possível fazer focagem automática no objecto que queremos enquanto estamos a filmar, tem estabilizador de imagem e detecção de rostos.
Como não podia deixar de ser, este iPad Mini também já vem com a entrada Lightning, e a bateria dá para 10 horas de utilização!
E quanto é que isto nos irá custar?
Nos EUA as versões só com WiFi custarão $329 (16GB), $429 (32GB) e $529 (64GB). As versões com 3G/LTE custam $459, $559 e $659. Já em Portugal o modelo de 16GB WiFi custará €339 sendo de prever que os restantes modelos WiFi subam para €439 e €539. As versões com 3G/LTE chegarão aos €469, €569 e €669 para os modelos de 16, 32 e 64GB, respectivamente.
As pré-encomendas podem ser feitas a partir do dia 26 de Outubro sendo que o iPad Mini chegará às lojas no dia 2 de Novembro na versão WiFi e duas semanas depois nas versões com 3G/LTE. Estas datas também se aplicam a Portugal e acaba por ser curioso que o iPad Mini, muito provavelmente, vá chegar primeiro ao nosso mercado do que o Nexus 7 (não sabemos bem porquê mas a Apple fez questão de comparar – e muito – o iPad Mini com o modelo do Google durante a apresentação…).
Agora que foi apresentado, o que acham deste novo tablet da Apple? Dentro do que seria de esperar, melhor ou pior? Tencionam comprar?
Novos produtos da Apple
Na keynote de ontem, foram apresentadas algumas novidades da Apple:
(Para ver informações, clicar no nome de cada uma)
(Para ver informações, clicar no nome de cada uma)
terça-feira, 23 de outubro de 2012
As escutas como instrumento de luta política
de Daniel Oliveira
Pedro Passos Coelho foi escutado "fortuitamente" na investigação do caso Monte Branco. Ao que parece, nada que comprometa o primeiro-ministro foi ali ouvido. Mas os jornais deram conta desta escuta. "É preciso saber o que se passou para essa ilegalidade ter acontecido, quem é responsável por esse segredo de justiça ter sido quebrado", disse Passos Coelho, concluindo: "o jornal parece ter mais informação do que eu". Tem toda a razão. Lamento apenas que muitos dirigentes do PSD e até alguns juristas dessa área não tenham compreendido isso mesmo a quandodas escutas a José Sócrates no caso Face Oculta. E não tenham compreendido a indignação dos que, opondo-se a Sócrates, não embarcaram na campanha.
A facilidade com que "fortuitamente" se apanham conversas com primeiros-ministros indiciam que as escutas, em vez de serem uma forma extrema e absolutamente excepcional de recolha de prova se transformaram numa banal forma de investigar. Escutando tudo e todos, sem especial critério ou cuidado. Mais extraordinário: apesar da banalização de uma forma excepcional de recolher prova os processos continuam quase todos a acabar na gaveta. Mesmo não produzindo quaisquer efeitos, as escutas, ou pelo menos a notícia da sua existência, acabam invariavelmente nas páginas dos jornais. Ou seja, elas não chegam para condenar ninguém, mas chegam para fazer política através de meios policiais.
Sou insuspeito de ter qualquer simpatia por Passos Coelho. Mas fica a minha posição para memória futura: mesmo que alguma vez exista alguma escuta politicamente mais comprometedora para Passos Coelho, não quero saber nada sobre ela. Nem da sua existência, nem do seu conteúdo. A não ser que haja qualquer prova que Passos Coelho, José Sócrates ou qualquer outro político cometeram ilícitos criminais - e mesmo aí só quero saber quando a investigação for pública -, recuso-me a três coisas: a transformar o Ministério Público ou a Polícia Judiciária em atores do confronto político; a permitir que as escutas telefónicas ou violação de correspondência, atos por natureza gravíssimos, se transformem em instrumentos de investigação jornalística, através da utilização de meios policiais; e a substituir o debate político pela judicialização das divergências.
Assim, e ao contrário do que defende Henrique Monteiro , penso que, não havendo indícios criminais, as escutas devem ser destruídas. Não quero saber se Passos Coelho tem ou não receio que as suas conversas sejam públicas. Quero dar-lhe o direito de ter esse receio para eu próprio o ter. Porque todos temos direito a não querer, pelas mais diversas razões, que as nossas conversas sejam públicas. Se ele abdica desse direito estará, na prática, a obrigar os outros, eu incluído, a dispensar o direito à privacidade. Todos os registos de conversas telefónicas, conseguidos através de escutas, que não tenham utilidade numa investigação devem desaparecer. Independentemente da vontade do escutado. Para que não passarmos todos a ter de viver debaixo da chantagem do "quem não deve não teme". Imaginem que, numa conversa deste género, há informações sobre a vida privada do escutado, que não têm qualquer relvância judicial ou política. Perante este hábito de disponibilizar as escutas, que suspeita passa a pesar sobre quem não queira que elas sejam públicas? Que tem alguma coisa a esconder aos cidadãos. Eu não quero viver num País assim.
Não contarão comigo, como comentador, para degradar ainda mais o debate político como, infelizmente, muitos opositores de direita (felizmente a maioria da esquerda ficou fora disso) fizeram no tempo de José Sócrates. Se há gente no governo envolvida em casos de corrupção e favorecimento, investigue-se. Os jornais, através dos meios que têm ao seu dispor, onde as escutas não estão nem podem estar incluídas. A justiça, usando os instrumentos que a lei lhe dá, com as limitações que a lei impõe, e garantindo o sigilo a que o seu trabalho obriga. Se Ministério Público e Polícia Judiciária não conseguem manter segredo das escutas que fazem, então tem de se lhe retirar o poder de as fazer. Poderes excepcionais só se dão a quem demonstra ser merecedor de uma excecional confiança.
Fonte: Arrastão
Orgulhos, egos e teimosias empobrecem a Selecção Nacional
Portugal empata com um adversário de terceira categoria e compromete o seu apuramento directo para o Mundial-2014.
A Irlanda do Norte, que não tem um pingo de talento na equipa, consegue articular uma jogada com cabeça, tronco e membros e marca um golo na primeira parte, período durante o qual a Selecção Nacional se ausenta. Porquê?
Ninguém entende. Nem o seleccionador.
Estão reunidas todas as condições: Dragão cheio, um ambiente formidável, uma Selecção acarinhada e em 3.º lugar no ranking da FIFA, um Ronaldo centenário, um seleccionador ‘consensual’ (no ‘sistema’), prémios monetários assegurados e pagos, a estrutura do Euro-2012 intocada e as ‘forças vivas’ do País embrulhadas com a FPF num abraço solidário e estimulante.
Não havia mesmo razões para algo falhar, como às vezes existe.
Chove.
Olha-se para a equipa e o que se vê nela? Ausência de dois jogadores habitualmente titulares: Fábio Coentrão e Raul Meireles.
Um lateral esquerdo, que nem sequer é titular actualmente no Real Madrid e um médio, que nunca foi considerado um dos (três) ‘mosqueteiros’ da Selecção Nacional.
Confirmando uma tese que aqui desenvolvi antes da realização do ‘Europeu’, a Selecção Nacional faz uma boa equipa com o seu ‘onze’ titular disponível; quando entram ‘segundas linhas’ para certos lugares, a Selecção não consegue exibir os mesmos níveis de qualidade.
Quer dizer: não pode ‘chover’ na Selecção Nacional; se lhe faltam algumas unidades, ela ‘constipa-se’, ela desarticula-se, ela ressente-se, ela parece órfã (de qualquer coisa)...
Pieguice? Também um pouco, mas esta Selecção reflecte as assimetrias do nosso futebol: temos um bom grupo de elite, mas começam a escassear os grandes talentos ‘alternativos’...
... E, nestas circunstâncias, não se pode (não se deve) inventar: Miguel Lopes a lateral esquerdo? Rúben Micael a ’10’?
Postiga marcou um golo (um ponto), mas é claramente um ‘fetiche’ de Bento. O ‘fogo’ por Nélson Oliveira, subitamente, apagou-se.
Repito: temos um fora-de-série (ausente nos dois últimos jogos, porquê?), dois-três jogadores ‘plus’ de nível europeu (Nani, Pepe...) e os restantes oscilam de ‘forma’: se estão bem, a Selecção está bem; se estão mal, a Selecção ressente-se. João Pereira, Moutinho, Veloso, não têm estado bem na Selecção, e Nani anda apagado, provavelmente já deveria ter dado o lugar a outro...
Em síntese: facilitámos na Rússia e agora com a Irlanda do Norte. Jogámos estas partidas como se nada estivesse em jogo. E, agora, o costume: máquina de calcular...
Não muda nada. Há, no futebol português, uma tendência suicida que não acaba. O problema maior é que as coisas estão a ficar piores com o tempo, há menos jogadores de qualidade (empobrecimento qualitativo) e aí a FPF tem total responsabilidade: não tratou de salvaguardar o investimento continuado pela base e essa é a herança que Madail deixou. Andaram a condecorá-lo e agora não se queixem.
Um País pequeno não pode desaproveitar jogadores por causa de orgulhos, egos e teimosias. E, nos últimos tempos, os orgulhos, as retaliações, as arrogâncias, os egos e as teimosias têm ganho terreno, com o resultado de empobrecer a Selecção Nacional e o valor do futebol português.
Rui Santos
A Irlanda do Norte, que não tem um pingo de talento na equipa, consegue articular uma jogada com cabeça, tronco e membros e marca um golo na primeira parte, período durante o qual a Selecção Nacional se ausenta. Porquê?
Ninguém entende. Nem o seleccionador.
Estão reunidas todas as condições: Dragão cheio, um ambiente formidável, uma Selecção acarinhada e em 3.º lugar no ranking da FIFA, um Ronaldo centenário, um seleccionador ‘consensual’ (no ‘sistema’), prémios monetários assegurados e pagos, a estrutura do Euro-2012 intocada e as ‘forças vivas’ do País embrulhadas com a FPF num abraço solidário e estimulante.
Não havia mesmo razões para algo falhar, como às vezes existe.
Chove.
Olha-se para a equipa e o que se vê nela? Ausência de dois jogadores habitualmente titulares: Fábio Coentrão e Raul Meireles.
Um lateral esquerdo, que nem sequer é titular actualmente no Real Madrid e um médio, que nunca foi considerado um dos (três) ‘mosqueteiros’ da Selecção Nacional.
Confirmando uma tese que aqui desenvolvi antes da realização do ‘Europeu’, a Selecção Nacional faz uma boa equipa com o seu ‘onze’ titular disponível; quando entram ‘segundas linhas’ para certos lugares, a Selecção não consegue exibir os mesmos níveis de qualidade.
Quer dizer: não pode ‘chover’ na Selecção Nacional; se lhe faltam algumas unidades, ela ‘constipa-se’, ela desarticula-se, ela ressente-se, ela parece órfã (de qualquer coisa)...
Pieguice? Também um pouco, mas esta Selecção reflecte as assimetrias do nosso futebol: temos um bom grupo de elite, mas começam a escassear os grandes talentos ‘alternativos’...
... E, nestas circunstâncias, não se pode (não se deve) inventar: Miguel Lopes a lateral esquerdo? Rúben Micael a ’10’?
Postiga marcou um golo (um ponto), mas é claramente um ‘fetiche’ de Bento. O ‘fogo’ por Nélson Oliveira, subitamente, apagou-se.
Repito: temos um fora-de-série (ausente nos dois últimos jogos, porquê?), dois-três jogadores ‘plus’ de nível europeu (Nani, Pepe...) e os restantes oscilam de ‘forma’: se estão bem, a Selecção está bem; se estão mal, a Selecção ressente-se. João Pereira, Moutinho, Veloso, não têm estado bem na Selecção, e Nani anda apagado, provavelmente já deveria ter dado o lugar a outro...
Em síntese: facilitámos na Rússia e agora com a Irlanda do Norte. Jogámos estas partidas como se nada estivesse em jogo. E, agora, o costume: máquina de calcular...
Não muda nada. Há, no futebol português, uma tendência suicida que não acaba. O problema maior é que as coisas estão a ficar piores com o tempo, há menos jogadores de qualidade (empobrecimento qualitativo) e aí a FPF tem total responsabilidade: não tratou de salvaguardar o investimento continuado pela base e essa é a herança que Madail deixou. Andaram a condecorá-lo e agora não se queixem.
Um País pequeno não pode desaproveitar jogadores por causa de orgulhos, egos e teimosias. E, nos últimos tempos, os orgulhos, as retaliações, as arrogâncias, os egos e as teimosias têm ganho terreno, com o resultado de empobrecer a Selecção Nacional e o valor do futebol português.
Rui Santos
Fonte: Conversas da Bola
A Ascensão do Dinheiro
A Ascensão do Dinheiro é baseado no décimo livro do professor de Harvard, Niall Ferguson , publicado em 2008, onde ele procura explicar a história financeira do mundo, explorando a forma como o nosso complexo sistema financeiro global evoluiu ao longo dos séculos, como o dinheiro moldou o curso das relações humanas e como a mecânica deste sistema económico funciona para criar uma aparente riqueza sem limites.
Legendado em Português.
Esta é uma série em 6 episódios, pode encontrar os links para os episódios seguintes:
- Episódio 2 – Servidão Humana ;
- Episódio 3 – Rebentando Bolhas ;
- Episódio 4 – Negócio Arriscado ;
- Episódio 5 – Seguro como uma Casa ;
- Episódio 6 – Quimérica
Fonte: Aventar
Mário Soares, anos 80... Temos memória curta!
É esta falta de seriedade das nossas elites e seu líderes que faz o povo honesto (que ainda existe), desacreditar desta democracia e destas gentes, que a tudo se prestam para satisfação dos seus egos.
Mário Soares, que se arma em autoridade moral, quando era 1º Ministro, falava assim (nesta altura ainda tinha ataques de lucidez):
Em Agosto de 1983, o Governo do Bloco Central PS-PSD, assinou um memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional. Os impostos subiram, os preços dispararam, a moeda desvalorizou, o crédito acabou, o desemprego e os salários em atraso tornaram-se numa chaga social e havia bolsas de fome por todo o país. O primeiro-ministro era Mário Soares.
Ora vejam como o homem que hoje quer rasgar o acordo com a troika defendia os sacrifícios pedidos aos portugueses:
Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto. (DN, 27 de Maio de 1984) Não se fazem omoletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns. (DN, 01 de Maio de 1984) Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo. (JN, 28 de Abril de 1984) Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal. (JN, 28 de Abril de 1984) Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível. (RTP, 1 de Junho de 1984) A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós. (RTP, 1 de Junho de 1984) Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos. (RTP, 1 de Junho de 1984) O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente. (RTP, 1 de Junho de 1984) [O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores. O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego. (JN, 28 de Abril de 1984) O que sucede é que uma empresa quando entra em falência, deve pura e simplesmente falir. Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade. (JN, 28 de Abril de 1984) Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre. (RTP, 1 de Junho de 1984) Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos. (1ª Página, 6 de Dezembro de 1983) Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem salários. (DN, 19 de Fevereiro de 1984) A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar. (RTP, 1 de Junho de1984) A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa. (Der Spiegel, 21 de Abril de 1984) Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á. (RTP, 31 de Maio de 1984) A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida a militares em serviço. (La Republica, 28 de Abril de 1984) As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta. (Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984...) Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas condições actuais (JN, 28 de Abril de 1984) Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão pública, devidamente corrigida. (RTP, 1 de Junho de 1984) Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói. (DN, 6 de Junho de 1984)
Sem comentários !!!... ou melhor, onde estão os jornalistas portugueses?!
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